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O mês arrancou com previsões de Bruxelas mais baixas para a economia nacional. A Comissão previu menos crescimento e mais défice do que o Governo de António Costa. Foi também em Maio que se começaram a esgrimir os argumentos sobre a aplicação de sanções a Portugal e Espanha. A 18 de Maio, a Comissão Europeia deu mais dois meses para que fossem tomadas medidas de equilíbrio das contas. Bruxelas voltaria a olhar para os processos dos dois países em Julho, tendo ficado decidido não se aplicar sanções nem cortar fundos europeus.
Foi também neste mês que foram confirmados os cortes no financiamento de escolas privadas com contratos de associação. O Governo explicava que havia "redundâncias", com o Estado a financiar escolas privadas em zonas onde existia oferta pública. Esta decisão deu origem a muitas manifestações. Iniciava-se assim uma "guerra" de argumentos contra e a favor dos contratos de associação.
Na banca, a recapitalização da Caixa Geral de Depósitos (CGD) já fazia correr tinta, com o Expresso a noticiar que o Governo acordou aumentar o capital do banco público em 4.000 milhões de euros. Uma operação que teria sido uma condição imposta por António Domingues para aceitar o convite para liderar o banco. O futuro presidente da Caixa acabaria por assumir funções só no final de Agosto para um mandato de apenas quatro meses, depois de muita polémica em torno da entrega da declaração de rendimentos.
Em Maio, o BPI continuava no centro das atenções devido à oferta pública de aquisição (OPA) do CaixaBank. Os espanhóis entregaram o pedido de registo da oferta sobre o banco liderado por Fernando Ulrich e dias depois a administração do banco respondeu. O CaixaBank oferecia 1,113 euros por cada acção. A equipa de Ulrich avaliava cada título em 1,54 euros. Naquela altura, Isabel dos Santos defendeu que fosse nomeado um auditor externo. A oferta ainda não terminou, depois de vários revezes. A contrapartida foi, entretanto, elevada para 1,134 euros.
Foi logo no arranque do mês que o BCP demonstrou interesse em participar no processo de compra do Novo Banco. "Se pudermos, analisaremos" a compra do Novo Banco, afirmou Nuno Amado durante a conferência de imprensa de apresentação das contas do BCP do primeiro trimestre do ano, período em que o banco lucrou 46,7 milhões de euros, superando as estimativas dos analistas.
Novo Banco que comunicou a intenção de avançar com um despedimento colectivo de 69 trabalhadores e que Eduardo Stock da Cunha já tinha data marcada para o seu regresso ao britânico Lloyds: Agosto.
Ao nível financeiro, foi em Maio que o IGCP realizou a primeira emissão de Obrigações do Tesouro de Rendimento Variável (OTRV), tendo oferecido um juro que atraiu muitos investidores. Desde então o Estado já se financiou através de outras duas emissões de OTRV.
No campo desportivo, o Benfica sagrou-se campeão no campeonato de futebol em Portugal, no mesmo mês em que o passe do jogador Renato Sanches foi vendido ao Bayern de Munique por 35 milhões de euros, um valor que poderá ao longo do tempo ascender a um máximo de 80 milhões de euros caso os objectivos desportivos se concretizem.
Já a RTP vendeu os direitos de transmissão dos jogos do Europeu de futebol 2016, que decorreu entre Junho e Julho em França. A venda foi feita à Sport TV, não tendo sido avançado valores.
Foi também neste mês que foram confirmados os cortes no financiamento de escolas privadas com contratos de associação. O Governo explicava que havia "redundâncias", com o Estado a financiar escolas privadas em zonas onde existia oferta pública. Esta decisão deu origem a muitas manifestações. Iniciava-se assim uma "guerra" de argumentos contra e a favor dos contratos de associação.
Na banca, a recapitalização da Caixa Geral de Depósitos (CGD) já fazia correr tinta, com o Expresso a noticiar que o Governo acordou aumentar o capital do banco público em 4.000 milhões de euros. Uma operação que teria sido uma condição imposta por António Domingues para aceitar o convite para liderar o banco. O futuro presidente da Caixa acabaria por assumir funções só no final de Agosto para um mandato de apenas quatro meses, depois de muita polémica em torno da entrega da declaração de rendimentos.
Em Maio, o BPI continuava no centro das atenções devido à oferta pública de aquisição (OPA) do CaixaBank. Os espanhóis entregaram o pedido de registo da oferta sobre o banco liderado por Fernando Ulrich e dias depois a administração do banco respondeu. O CaixaBank oferecia 1,113 euros por cada acção. A equipa de Ulrich avaliava cada título em 1,54 euros. Naquela altura, Isabel dos Santos defendeu que fosse nomeado um auditor externo. A oferta ainda não terminou, depois de vários revezes. A contrapartida foi, entretanto, elevada para 1,134 euros.
Foi logo no arranque do mês que o BCP demonstrou interesse em participar no processo de compra do Novo Banco. "Se pudermos, analisaremos" a compra do Novo Banco, afirmou Nuno Amado durante a conferência de imprensa de apresentação das contas do BCP do primeiro trimestre do ano, período em que o banco lucrou 46,7 milhões de euros, superando as estimativas dos analistas.
Novo Banco que comunicou a intenção de avançar com um despedimento colectivo de 69 trabalhadores e que Eduardo Stock da Cunha já tinha data marcada para o seu regresso ao britânico Lloyds: Agosto.
Ao nível financeiro, foi em Maio que o IGCP realizou a primeira emissão de Obrigações do Tesouro de Rendimento Variável (OTRV), tendo oferecido um juro que atraiu muitos investidores. Desde então o Estado já se financiou através de outras duas emissões de OTRV.
No campo desportivo, o Benfica sagrou-se campeão no campeonato de futebol em Portugal, no mesmo mês em que o passe do jogador Renato Sanches foi vendido ao Bayern de Munique por 35 milhões de euros, um valor que poderá ao longo do tempo ascender a um máximo de 80 milhões de euros caso os objectivos desportivos se concretizem.
Já a RTP vendeu os direitos de transmissão dos jogos do Europeu de futebol 2016, que decorreu entre Junho e Julho em França. A venda foi feita à Sport TV, não tendo sido avançado valores.
A capa
31 de Maio
No dia 31 de Maio assinalou-se o 13.º aniversário da edição diária do Jornal de Negócios. "O que é que Portugal tem de fazer para não depender da sorte" foi a questão que se colocou a vários decisores do panorama político, empresarial e financeiro, numa edição especial.