- Partilhar artigo
- ...
Com uma vocação exportadora, Vila Nova de Famalicão já foi apelidada de "capital das empresas alemãs". Em 1973, a Leica chegava ao Vale do Ave - é a única fábrica da marca fora da Alemanha e há cinco anos a casa-mãe inaugurou ali uma nova unidade, onde investiu mais de 22 milhões de euros; a Continental Mabor, que produz pneus para mais de 60 países, é a maior empresa do concelho, empregando mais de 2.000 pessoas; e, no mundo têxtil, a Olbo & Mehler figura como décima maior exportadora.
Se muito do capital é alemão neste enclave minhoto, olhando para as dez grandes empresas do município, sete têm no exterior os seus principais mercados (Alemanha incluída), segundo os dados de 2016 da Informa D&B.
No ano passado, Famalicão apresentou um saldo de exportações de quase dois mil milhões de euros, de acordo com o Instituto Nacional de Estatística. Dessa tranche, perto de 800 milhões euros provinham da actividade da Continental Mabor, um gigante que lidera com grande distância o tecido de 3.989 empresas do município. Se, em 2016, a fábrica de Lousado facturou mais de 830 milhões de euros, a Coindu, a segunda maior empresa da lista (que também abastece a indústria automóvel e nasceu em 1988, sob o capital do alemão Günter Stichter), "só" chegou aos 165 milhões.
A olear a máquina famalicense está a proximidade ao aeroporto do Porto e ao terminal de Leixões, e também uma mão-de-obra enquadrada nas carências da indústria - foi na freguesia de Lousado que se instalou uma das primeiras escolas profissionais do país, a Forave, em 1990 -, mas que nos últimos anos tem dado sinais de escassez.
Embora ainda nenhum nome da metalomecânica surja destacado pelas vendas e exportações na lista das maiores empresas a que o Negócios teve acesso, o sector também tem revelado um crescimento significativo em Vila Nova de Famalicão, através da actividade de empresas como a ROQ ou a AMOB. Entre 2015 e 2016, as exportações do sector subiram de 139 milhões para 151 milhões de euros.
Se muito do capital é alemão neste enclave minhoto, olhando para as dez grandes empresas do município, sete têm no exterior os seus principais mercados (Alemanha incluída), segundo os dados de 2016 da Informa D&B.
No ano passado, Famalicão apresentou um saldo de exportações de quase dois mil milhões de euros, de acordo com o Instituto Nacional de Estatística. Dessa tranche, perto de 800 milhões euros provinham da actividade da Continental Mabor, um gigante que lidera com grande distância o tecido de 3.989 empresas do município. Se, em 2016, a fábrica de Lousado facturou mais de 830 milhões de euros, a Coindu, a segunda maior empresa da lista (que também abastece a indústria automóvel e nasceu em 1988, sob o capital do alemão Günter Stichter), "só" chegou aos 165 milhões.
A olear a máquina famalicense está a proximidade ao aeroporto do Porto e ao terminal de Leixões, e também uma mão-de-obra enquadrada nas carências da indústria - foi na freguesia de Lousado que se instalou uma das primeiras escolas profissionais do país, a Forave, em 1990 -, mas que nos últimos anos tem dado sinais de escassez.
Embora ainda nenhum nome da metalomecânica surja destacado pelas vendas e exportações na lista das maiores empresas a que o Negócios teve acesso, o sector também tem revelado um crescimento significativo em Vila Nova de Famalicão, através da actividade de empresas como a ROQ ou a AMOB. Entre 2015 e 2016, as exportações do sector subiram de 139 milhões para 151 milhões de euros.