- Partilhar artigo
- ...
O gestor garante que nas áreas tecnológicas a CIN tem soluções "reconhecidas a nível mundial" e que a empresa precisa dos expatriados para facilitar a "passagem de conhecimento" nas novas operações estrangeiras.
Quais os factores de competitividade da CIN face a grandes concorrentes mundiais?
Conseguimos fazer produtos pelo menos tão bons, às vezes com maior eficiência, com maior rapidez e com um preço competitivo. E frequentemente ganhamos obras de grande dimensão, nomeadamente na área da anti-corrosão, a algumas dessas empresas.
Serem uma empresa portuguesa facilita ou dificulta esses negócios?
Nos países de língua portuguesa facilita. Nos outros não tenho a sensação que dificulte, até porque, sobretudo nas áreas mais tecnológicas, nos sectores industrial e da anti-corrosão, temos soluções reconhecidas a nível mundial. Temos uma tinta de natureza aquosa para a protecção do betão, menos agressiva para o meio ambiente, que ainda é uma solução única no mundo e está patenteada por nós. Não nos falta competência tecnológica e importa é que se fale uma língua que toda a gente entenda e que o produto tenha qualidade e os certificados, que são essenciais. Os produtos falam por si, o facto de serem portugueses não afecta muito. E até já ganhámos o Euro 2016, isso também ajuda [risos].
Temos alguns e a tendência é para aumentar. No processo de internacionalização, apesar dos negócios que comprámos terem vantagens e encaixarem no nosso plano estratégico, percebemos que, para lhes dar outro elã e conseguir eventualmente crescer em cima do negócio já existente, temos de fazê-lo com base no que já é a nossa cultura de empresa e a nossa filosofia. Portanto, esse processo passa necessariamente por ter mais expatriados porque é muito difícil passar o conhecimento e, em última análise, só ocorre quando temos lá as pessoas diariamente a trabalhar.
O que sugere às PME portuguesas que estão agora a iniciar o seu projecto de internacionalização?
O principal conselho é, antes de avançarem, fazerem um processo de pensamento estratégico porque navegar à vista e conforme as necessidades não leva a bons resultados. E depois fazer uma boa análise de cada uma das geografias com probabilidade de sucesso. Por exemplo, já vimos isso com a nossa realidade: gerir equipas de vendas em Portugal não é igual a fazê-lo em Espanha e muito menos em França.
Quais os factores de competitividade da CIN face a grandes concorrentes mundiais?
Conseguimos fazer produtos pelo menos tão bons, às vezes com maior eficiência, com maior rapidez e com um preço competitivo. E frequentemente ganhamos obras de grande dimensão, nomeadamente na área da anti-corrosão, a algumas dessas empresas.
Serem uma empresa portuguesa facilita ou dificulta esses negócios?
Nos países de língua portuguesa facilita. Nos outros não tenho a sensação que dificulte, até porque, sobretudo nas áreas mais tecnológicas, nos sectores industrial e da anti-corrosão, temos soluções reconhecidas a nível mundial. Temos uma tinta de natureza aquosa para a protecção do betão, menos agressiva para o meio ambiente, que ainda é uma solução única no mundo e está patenteada por nós. Não nos falta competência tecnológica e importa é que se fale uma língua que toda a gente entenda e que o produto tenha qualidade e os certificados, que são essenciais. Os produtos falam por si, o facto de serem portugueses não afecta muito. E até já ganhámos o Euro 2016, isso também ajuda [risos].
É difícil passar conhecimento. Em última análise, só ocorre quando temos por lá expatriados. MARCOS CASTRO, Gestor de marketing da CIN
Porque têm trabalhadores expatriados?Temos alguns e a tendência é para aumentar. No processo de internacionalização, apesar dos negócios que comprámos terem vantagens e encaixarem no nosso plano estratégico, percebemos que, para lhes dar outro elã e conseguir eventualmente crescer em cima do negócio já existente, temos de fazê-lo com base no que já é a nossa cultura de empresa e a nossa filosofia. Portanto, esse processo passa necessariamente por ter mais expatriados porque é muito difícil passar o conhecimento e, em última análise, só ocorre quando temos lá as pessoas diariamente a trabalhar.
O que sugere às PME portuguesas que estão agora a iniciar o seu projecto de internacionalização?
O principal conselho é, antes de avançarem, fazerem um processo de pensamento estratégico porque navegar à vista e conforme as necessidades não leva a bons resultados. E depois fazer uma boa análise de cada uma das geografias com probabilidade de sucesso. Por exemplo, já vimos isso com a nossa realidade: gerir equipas de vendas em Portugal não é igual a fazê-lo em Espanha e muito menos em França.