Termina esta quinta-feira, 9 de Julho, o prazo de subscrição das obrigações de retalho emitidas pelo Benfica. Chega ao fim um prazo de pouco mais de uma semana e meia em que o clube procura obter um financiamento de 45 milhões de euros a troco de uma taxa de juro que embora alta para o contexto, é a mais baixa de sempre paga por uma SAD.

"O período de subscrição das obrigações da SAD do Benfica termina dia 9 de Julho, às 15 horas", refere o prospecto da operação lançada a 29 de Junho. Nesta emissão, o Benfica disponibilizou nove milhões de títulos com o valor nominal de cinco euros (o mínimo de investimento é de 100 euros), correspondendo a um total de 45 milhões de euros. A oferta poderia ter sido revisto para 55 milhões, mas a SAD não o fez.

Esta emissão de obrigações insere-se na "reestruturação parcial da dívida bancária" da SAD do Benfica, "nomeadamente no reembolso de uma das linhas de financiamento bancário do Novo Banco", disse a SAD.

Em vez de novo financiamento bancário, a SAD virou-se para sócios, adeptos e pequenos investidores, tentando atraí-los com uma taxa de 4,75%, em dívida a três anos.

A taxa oferecida é a mais baixa de sempre neste tipo de emissões e inferior aos 5% e 6,25% oferecidos pelas SAD do Porto e Sporting. Apesar disso, os analistas contactados pelo Negócios defendem que "é uma taxa muito atraente nos dias que correm".