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Ao minuto25.05.2023

Europa fecha no vermelho. Juros agravam na Zona Euro

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta quinta-feira.

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25.05.2023

Escalada tecnológica atravessa o oceano, mas não é suficiente para segurar Europa no verde

A Europa encerrou as negociações desta quinta-feira em terreno negativo, à exceção de Amesterdão. Os investidores centraram as atenções nos EUA, atentos aos desenvolvimentos sobre o "debt ceiling" e à escalada das tecnológicas com a Nvidia a cabeça.

O Stoxx 600 – "benchmark" para o bloco – caiu 0,32% para 456,18 pontos. Entre os 20 setores que compõem o índice de referência europeu, "oil & gas" (à boleia do preço do barril de petróleo) e "telecom" comandaram as perdas.

Do lado dos ganhos, o "rally" das tecnológicas em Wall Street contagiou o setor homólogo europeu, que terminou o dia a subir 1,74%.

No pelotão dos ganhos, a holandesa ASML cresceu mais de 5%, tendo terminado o dia a ganhar 4,97%. Tanto de um lado como do outro do Atlântico, as tecnológicas foram impulsionadas pelo "guidance" da Nvidia.

A fabricante de "chips" segue a escalar mais de 25%, depois de apontar para um "guidance", acima das expectativas até dos analistas mais otimistas, devido à procura crescente pela inteligência artificial.

Este movimento em bolsa coloca a cotada muito perto de se tornar a primeira empresa de semicondutores a entrar na elite das companhias com uma capitalização de mercado de um bilião de dólares, como é o caso da Meta ou da Alphabet. Neste momento, o "capital market" é de cerca de 944 mil milhões de dólares.

 

Entre as principais praças europeias, a bolsa lisboeta registou a maior queda, ao derrapar 1,12%. Madrid perdeu 0,52%, Frankfurt desvalorizou 0,31%, Paris recuou 0,33 e Londres cedeu 0,74%. Milão caiu 0,44%, enquanto Amesterdão valorizou 0,14%.

25.05.2023

Juros agravam-se na Zona Euro com investidores de olhos postos nos EUA

Para Christine Lagarde, o agravamento das condições de financiamento ainda não chegou à economia real de forma clara. Por isso, sinalizou novas subidas das taxas de juro na Zona Euro.

Os juros agravam-se na Zona Euro, numa altura em que os investidores se mantêm atentos aos desenvolvimentos nas negociações do tecto de dívida dos EUA.

A "yield" das Bunds alemãs a dez anos – referência para o mercado europeu – agrava-se 5,2 pontos base para 2,519%.

Os juros da dívida portuguesa com a mesma maturidade somam 6,1 pontos base para3,264%.


Os juros das obrigações espanholas com vencimento em 2033 sobem 5,8 pontos base para 3,586%.

A "yield" das obrigações italianas soma 6,1 pontos base para 4,390%.

25.05.2023

Petróleo cai perto de 3% com Rússia a minimizar cortes adicionais da OPEP+

Petróleo

Os preços do "ouro negro" seguem a ceder terreno nos principais mercados internacionais, depois de o vice-primeiro-ministro russo, Alexander Novak, ter minimizado a possibilidade de cortes adicionais da oferta por parte da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados (o chamado grupo OPEP+) na reunião agendada para 4 de junho.

 

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, recua 2,68% para 72,35 dólares por barril.

 

Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, perde 2,37% para 76,50 dólares/barril.

 

Na segunda-feira, o ministro saudita da Energia, Abdulaziz bin Salman, disse que iria manter debaixo de olho os "short-sellers" – que apostam na queda dos preços – e advertiu-os para que se mantivessem atentos. Este comentário levou a que alguns analistas colocassem a hipótese de a OPEP+ estar a ponderar cortes adicionais na próxima reunião.

25.05.2023

Ouro desvaloriza com perspetivas de mais subidas dos juros

O ouro está a desvalorizar, num dia em que dados económicos dão força às perspetiva de que a Reserva Federal (Fed) norte-americana vai continuar a subir as taxas de juros este ano. O Produto Interno Bruto dos Estados Unidos fixou-se nos 1,3% no primeiro trimestre, tendo recuado menos do que a primeira estimativa, que indicava um crescimento de 1,1% em ritmo anualizado.

Uma política monetária mais dura tende a prejudicar o ouro, que não remunera juros. Além da revisão em alta do PIB, o número de novos pedidos de subsídio de desemprego aumentaram em quatro mil na semana passada, menos do que o esperado pelos economistas. Um dado que indica que a economia está a aguentar-se melhor do que o esperado num contexto de sucessivas subidas das taxas de juro.

Estes dados estão a dar força à perspetiva de mais subidas, sobretudo depois de as atas da última reunião da Fed - ontem divulgada - ter indicado que os governadores estão divididos sobre se a política monetária deve ou não continuar a endurecer.


metal amarelo desvaloriza 0,40% para 1.949,33 dólares por onça, o paládio cede 0,48% para 1.412,02 dólares, a platina valoriza 0,12% para 1.029,19 dólares e a prata desliza 0,28% para 22,99 dólares.



25.05.2023

Investidores acorrem ao dólar. Euro e restantes moedas-refúgio em queda

Euro e renminbi chinês estão na linha da frente para ganhar força à medida

O índice do dólar da Bloomberg – que compara a força da nota verde contra 10 divisas – amplia os ganhos, ao valorizar 0,25% para 104,144 pontos.

As palavras do "speaker" da maioria na Câmara dos Representantes, Kevin McCarthy - que assegurou que as partes estão a trabalhar para resolver o tema do aumento do tecto da dívida dos EUA – ofuscaram o facto de tanto a Fitch como a DBRS Morningstar terem colocado a dívida soberana norte-americana sob vigilância negativa.

A animar o sentimento estiveram ainda os mais recentes dados macroeconómicos. O crescimento do PIB dos EUA revisto em alta de 1,1% para 1,3% no primeiro trimestre.

O impasse sobre o "debit celling" teme beneficiado as moedas-refúgio, consideradas portos seguros do mercado cambial em épocas de incerteza.  Porém, os mais recentes dados económicos a par das declarações de McCharthy viraram mais as atenções para o dólar.

Assim, o iene perde 0,27% para 0,0072 dólares, enquanto o franco suíço recua muito ligeiramente (-0,06%) para 1,1051 dólares. Já o euro cede face à força do dólar e recua 0,23% para 1,0731.

25.05.2023

Wall Street arranca mista prestes a "dar à luz" mais uma "trillion-dollar baby"

Wall Street arrancou a sessão de forma mista, animada, por um lado, pelos excelentes resultados da Nvidia e pressionada, por outrlo, pela preocupação em torno de um possível "default" dos EUA, caso os líderes políticos do país não conseguirem chegar a acordo sobre o tecto de dívida da nação norte-americana.

O "benchmark" mundial Standart & Poor’s 500 (S&P 500) valoriza 0,43% para 4.133,13 pontos, enquanto o industrial Dow Jones perde 0,23% para 32.724,56 pontos.

Já o tecnológico Nasdaq Composite ganha 1,16% para 12.628,61 pontos.

A Nvidia escala 27,23%, depois de apontar para um "guidance", acima das expectativas até dos analistas mais otimistas, devido à procura crescente pela inteligência artificial.

Este movimento em bolsa coloca a cotada muito perto de se tornar a primeira empresa de semicondutores a entrar na elite das companhias com uma capitalização de mercado de um bilião de dólares, como é o caso da Meta ou da Alphabet. Neste momento, o "capital market" é de cerca de 944 mil milhões de dólares.

Por outro lado, a pressionar o sentimento está o facto de a DBRS Morningstar ter colocado a dívida soberana dos Estados Unidos sob revisão com implicações negativas.

A agência de notação financeira explica que a decisão "reflete o risco de o Congresso falhar em aumentar, ou suspender o tecto da dívida em tempo oportuno".A DBRS junta-se assim à Fitch, que na terça-feira ao final do dia tomou a mesma decisão.

 

25.05.2023

Euribor a três e a seis meses sobem para novos máximos desde novembro de 2008

A taxa Euribor subiu hoje a três, a seis e a 12 meses face a quarta-feira, nos dois prazos mais curtos para novos máximos desde novembro de 2008.

A taxa Euribor a 12 meses, que atualmente é a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, avançou hoje, ao ser fixada em 3,943%, mais 0,011 pontos, mas ainda abaixo do máximo desde novembro de 2008, de 3,978%, verificado em 09 de março.

Segundo dados de março de 2023 do Banco de Portugal, a Euribor a 12 meses representa 41% do 'stock' de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a seis e três meses representam 33,7% e 22,9%, respetivamente.

A média da taxa Euribor a 12 meses avançou de 3,647% em março para 3,757% em abril, mais 0,110 pontos.

No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que entrou em terreno positivo em 06 de junho de 2022, também subiu hoje, para 3,769%, mais 0,025 pontos do que na quarta-feira e um novo máximo desde novembro de 2008.

A média da Euribor a seis meses subiu de 3,267% em março para 3,516% em abril, mais 0,249 pontos.

No mesmo sentido, a Euribor a três meses, que entrou em 14 de julho em terreno positivo pela primeira vez desde abril de 2015, avançou hoje, para 3,457%, mais 0,042 pontos, também um novo máximo desde novembro de 2008.

A média da Euribor a três meses subiu de 2,911% em março para 3,179% em abril, ou seja, um acréscimo de 0,268 pontos percentuais.

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 04 de fevereiro de 2022, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Na mais recente reunião de política monetária, em 04 de maio, o BCE voltou a subir, pela sétima vez consecutiva, mas apenas em 25 pontos base, as taxas de juro diretoras, acréscimo inferior ao efetuado em 16 de março, em 02 de fevereiro e em 15 de dezembro, quando começou a desacelerar o ritmo das subidas em relação às duas registadas anteriormente, que foram de 75 pontos base, respetivamente em 27 de outubro e em 08 de setembro.

Em 21 de julho de 2022, o BCE aumentou, pela primeira vez em 11 anos, em 50 pontos base, as três taxas de juro diretoras.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

* Lusa

25.05.2023

Resultados da Nvidia não chegam para colocar Europa no verde

Os principais índices europeus estão a negociar maioritariamente no vermelho, com os investidores ainda focados nas negociações sobre o limite da dívida dos Estados Unidos, preocupação que se vai sobrepondo aos bons resultados da Nvidia, que vão levando a ganhos nas tecnológicas.

O índice de referência, Stoxx 600, desce 0,3% para 456,27, ainda em mínimos de dois meses. A pressionar estão os setores do retalho, media, banca e automóvel, com perdas a rondar 1%.

Do lado dos ganhos estão as tecnológicas, sujo setor sobe quase 2%, depois das contas da Nvidia, que mostram uma grande procura por "chips" por todo o mundo, com as receitas do primeiro trimestre a atingirem 11 mil milhões de dólares, acima das expectativas de 7,18 mil milhões. Em bolsa, a tecnológica beneficiou dos resultados e chegou a subir 29% no "after-hours" em Wall Street.

A ASML, a principal cotada europeia de semicondutores, sobe quase 6%.

"A incerteza em torno do tecto da dívida norte-americana permanece muito central para a direção de mercado e é muito provável que a negociação seja mais contida até que o assunto seja resolvido", explicou a analista Maria Veitmane, da State Street Global Markets, à Bloomberg.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax perde 0,65%, o francês CAC-40 desvaloriza 0,63%, o italiano FTSEMIB recua 0,3%, o britânico FTSE 100 cede 0,6% e o espanhol IBEX 35 cai 0,43%.

Em Amesterdão, o AEX regista um acréscimo de 0,47%.

25.05.2023

Juros da Zona Euro praticamente inalterados, mesmo com Alemanha em recessão

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro estão a negociar de forma praticamente inalterada, mesmo depois de o gabinete federal de estatísticas alemão ter revelado que a economia do país sofreu uma contração de 0,3%

A "yield" das Bunds alemãs, com maturidade a 10 anos, cedem 0,1 pontos base para 2,466% e os juros da dívida portuguesa sobem 0,4 pontos base para 3,208%.

Os juros da dívida pública italiana com a mesma maturidade recuam 0,4 pontos base para 4,325%, os juros da dívida espanhola deslizam 0,5 pontos base para 3,523% e os juros da dívida francesa caem 0,3 pontos base para 3,042%.

Fora da Zona Euro, as rendibilidades da dívida britânica a 10 anos agravam-se 7,3 pontos base para 4,278% - em máximos de outubro de 2022. Ainda a influenciar a subida poderá estar uma leitura da inflação na quarta-feira que mostrou uma queda em abril para 8,7%, mas bastante superior às expectativas dos analistas que apontavam para 8,2%.

25.05.2023

Dolar avança com impasse nos EUA

O dólar está a negociar em alta, suportado por uma avaliação da agência de notação financeira Fitch que colocou o rating dos Estados Unidos sob vigilância negativa, justificando a decisão com o impasse entre a Casa Branca e os republicanos no que toca a um acordo para aumentar a dívida do país.

A nota verde avança 0,33% para 0,9333 euros, ao passo que o índice do dólar da Bloomberg – que compara a força da nota verde contra 10 divisas rivais – ganha 0,2% para 104,094 pontos, seguindo em máximos de meados de março.

O dólar tem valorizado nas últimas sessões, com apenas uma semana a faltar para o dia 1 de junho, em que o Tesouro dos Estados Unidos avisou que iria ser incapaz de cumprir o pagamento, o que põe em risco o funcionamento das agências federais e colocando os EUA em incumprimento.

25.05.2023

Subida do dólar contém ganhos do ouro

O ouro está a valorizar ligeiramente esta quinta-feira, numa sessão em que o dólar retornou a tocar em máximos de dois meses, colocando pressão acrescida no metal amarelo, principalmente para compradores em moeda estrangeira.

O ouro sobe 0,19% para 1.960,85 dólares por onça.

Ainda a influenciar a negociação está o impasse nas negociações sobre o tecto de dívida dos EUA.

25.05.2023

Petróleo inverte tendência e desvaloriza

O petróleo está a desvalorizar e vai assim invertendo a tendência de subida registada nos últimos três dias, com os investidores a avaliarem a possibilidade de os Estados Unidos evitarem um "default", bem como um corte da produção por parte dos países da Organização dos Países Produtores de Petróleo e aliados (OPEP+).

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, desce 0,56% para 73,92 dólares por barril. Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, recua 0,4% para 78,05 dólares por barril.


Na questão do "debt ceiling" dos Estados Unidos, há ainda alguns assuntos por resolver, segundo indicou o líder da maioria republicana no Senado.

"Alguma cautela neste ambiente de risco devido à incerteza em torno do limite da dívida dos EUA está a colocar os preços do petróleo numa espécie de esperar para ver", escreveram analistas da IG numa nota vista pela Bloomberg.

Isto, "a par de alguma força do dólar, tem mantido alguma pressão nos preços, enquanto se aguarda um novo catalisador para que o petróleo possa seguir com a sua recuperação", completaram.

25.05.2023

Futuros da Europa com ganhos ligeiros mesmo com impasse do "debt ceiling". Ásia negativa

Os principais índices europeus estão a apontar para uma leve negociação no abertura desta quinta-feira, numa altura em que o foco se centra nas negociações em torno do limite da dívida dos Estados Unidos. Isto, depois de na quarta-feira, a agência de notação financeira Fitch ter colocado os EUA sob vigilância negativa.

Os futuros sobre o Euro Stoxx 50 avançam 0,09%.

Ao mesmo tempo, o mercado está também a avaliar os bons resultados da Nvidia, que mostram uma grande procura por "chips" por todo o mundo, com as receitas do primeiro trimestre a atingirem 11 mil milhões de dólares, acima das expectativas de 7,18 mil milhões. Em bolsa, a tecnológica beneficiou dos resultados e chegou a subir 29% no "after-hours" em Wall Street.

Na Ásia, a sessão foi negativa pelo terceiro dia, com as praças chineses a continuaram a pressionar e com as negociações do "debt ceiling" a pressionarem os índices da região.

Os ganhos verificados nas tecnológicas, principalmente as de semicondutores, como a TSMC, que subiu 1,5% para máximos de três meses, não foram suficientes para inverter a negociação.

À medida que se aproxima a data final para haver um acordo, entre democratas e republicanos, sobre o limite da dívida, "só uma resolução concreta pode providenciar a convicção necessária para os mercados" disse o analista Jun Yong Reap, da IG Asia, acrescentando que "garantias verbais não chegam".

Na China, Xangai desceu 0,7% e em Hong Kong, o Hang Seng perdeu 2,1%. Na Coreia do Sul, o Kospi recuou 0,5% e no Japão, o Topix cedeu 0,4% e o Nikkei ganhou 0,2%.

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