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Mais de 20 anos depois, bolsa de Lisboa lança opções sobre quatro cotadas do PSI
As opções terão como ativos subjacentes ações da Jerónimo Martins, Galp, EDP e EDP Renováveis e para tal já conta um "market maker".
A dona da bolsa de Lisboa, a Euronext, (re)lança esta segunda-feira opções sobre ações do principal índice nacional, o PSI. A gestora da praça nacional aposta assim na constituição de um instrumento financeiro que já esteve presente na bolsa de Lisboa mas que acabou por sair em 2003, por falta de liquidez.
As opções terão como ativos subjacentes ações da Jerónimo Martins, Galp, EDP e EDP Renováveis. As opções são derivados financeiros, ou seja instrumentos cujo desempenho está dependente do comportamento de outro ativo. As opções podem ser distinguidas entre "calls" (opções de compra) e "puts" (instrumentos de venda).
Este tipo de derivado permite, mas não obriga, a compra ou venda do ativo subjacente a um preço predefinido, numa maturidade curta que por norma não vai para lá dos seis meses, ainda que este segmento de mercado esteja aberto à criatividade financeira, podendo haver vários tipos de opões com vários traços peculiares. Neste caso, a bolsa de Lisboa optou por opções "vanilla", ou seja ditas simples.
Este lançamento foi anunciado pela presidente da bolsa de Lisboa, Isabel Ucha, em fevereiro, e estava na altura previsto para que estes instrumentos financeiros fossem lançados em julho, entretanto, este lançamento foi adiado para esta segunda-feira, ou seja, três meses depois.
Na altura, a Euronext revelou ainda que pretende ainda oferecer 350 ações norte-americanas e europeias (que não estão cotadas nos mercados Euronext) denominadas em euros. Este produtos serão oferecidos, através do lançamento de uma plataforma destinadas a investidores a retalho, que já existe lá fora, mas que se vai estrear em Portugal, a Global Equity Markets.
Além de Portugal, a Euronext está a lançar opções sobre ações alemãs e irlandesas.