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Ao minutoAtualizado há 10 min10h15

Imobiliário e "utilities" arrastam Europa para o vermelho

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados desta segunda-feira.

Sérgio Lemos
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há 11 min.10h14

Imobiliário e "utilities" arrastam Europa para o vermelho

As bolsas europeias até arrancaram a primeira sessão da semana no verde, impulsionadas por ganhos avultados na Ásia e nos EUA, mas, entretanto, inverteram a tendência e encontram-se a negociar em baixa.

O "benchmark" para a região, o Stoxx 600, perde 0,18% para 517,61 pontos, depois de ter acordado em terreno positivo com uma valorização de 0,56%. Os setores do imobiliário e das "utilities" (água, luz e gás) registam o pior desempenho entre os vários setores que compõe o principal índice europeu, pressionados pelo crescimento dos juros das dívidas soberanas na Zona Euro.

A negociação está ainda a ser marcada pelos receios de uma guerra regional no Médio Oriente, numa altura em que Israel continua a bombardear a capital do Líbano e equaciona uma retaliação ao ataque do Irão da semana passada.

"O sentimento dos mercados continua a ser prejudicado pelas tensões que se vivem no Médio Oriente", escreve Michael Brown, estratega da Pepperstone, numa nota acedida pela Bloomberg. "Enquanto as tensões geopolíticas continuarem a ferver, a convicção entre os ‘touros’ das ações pode estar um pouco mais baixa do que o normal, com muitos a preferirem realizar negociações no curto-prazo", adicionou.

Entre as principais movimentações do mercado, o destaque vai para a Heidelberg Materials, que dispara mais de 5%, depois de ter sido noticiado que o Adani Group prepara-se para comprar as operações de cimento na Índia da empresa. O negócio pode permitir à Heidelberg um encaixe financeiro de 1,2 mil milhões de dólares.

Já a Richemont cresce mais de 1%, depois da proprietária da Cartier ter decidido vender o seu negócios de retalho online de moda à empresa de luxo alemã Mytheresa.

Nas principais praças da Europa Ocidental, o alemão DAX cai 0,34%, o francês CAC-40 recua 0,14%, o italiano FTSEMIB perde 0,26%, o holandês AEX desvaloriza 0,15% e britânico FTSE 100 regista um decréscimo de 0,10 . A destoar deste cenário está o espanhol IBEX 35, que ganha 0,21%, e o português PSI, que valoriza 0,27%.

há 18 min.10h07

Juros da Zona Euro agravam-se. Itália regista maior subida

Os juros das dívidas soberanas da Zona Euro encontram-se a agravar em toda a linha esta segunda-feira, com as atenções dos investidores viradas para uma série de discursos de membros do Banco Central Europeu (BCE) que vão acontecer esta semana. Os "traders" vão estar à procura de pistas sobre o futuro da política monetária do bloco, numa altura em que a taxa de inflação se fixou, pela primeira vez em três anos, abaixo da meta definida pelo BCE em setembro. 

Os juros da dívida portuguesa, com maturidade a dez anos, registam agravamentos de 3,2 pontos base para 2,750%, enquanto em Espanha a "yield" da dívida com o mesmo vencimento sobe 3,7 pontos para 2,998%. 
 
Por sua vez, os juros da dívida francesa mantêm-se acima dos espanhóis e crescem em 2.6 pontos base para 3,010%. Já os juros das "bunds" alemãs, referência para a região, agravam-se em 4,1 pontos para 2,249%. 

No entanto é a Itália que regista a maior subida. A "yield" da dívida soberana do país cresce 4,2 pontos base para 3,548%. 

Fora da Zona Euro, os juros das "gilts" britânicas, também a dez anos, avançam 5,2 pontos base para 4,180%. 

há 42 min.09h43

Dólar estável após atingir máximos de sete semanas

Entre 14 e 21 de maio o índice do dólar cedeu 0,14%, à boleia dos “short-sellers”.

O dólar está a negociar inalterado face aos ganhos registados na sexta-feira, quando recebeu ímpeto de dados económicos que apontaram para um mercado laboral muito mais robusto do que era antecipado pelos analistas.

Em setembro, a economia norte-americana adicionou o maior número de postos de trabalho em seis meses, bem como viu a taxa de desemprego diminuir e a média de salários crescer. Estes dados levaram a uma redução das expectativas dos investidores em relação a um novo corte de grande magnitude por parte da Reserva Federal (Fed) norte-americana, o que tem dado alento à divisa do país. Na sexta-feira, o dólar atingiu máximos de um mês e meio e encerrou a semana com uma valorização de 2%. 

"Os mercados parecem ter desistido de outro corte de 50 pontos base e os dados da inflação não devem alterar essa realidade", afirmou Francesco Pesole, estratega da ING, à Reuters. "Apesar de a situação no Médio Oriente poder até não escalar ainda mais, o consenso parece ser que uma redução das tensões não é expectável, pelo menos para agora", adicionou.

O índice do dólar da Bloomberg – que mede a força da divisa norte-americana face às suas principais concorrentes – negoceia inalterado nos 102,5160 pontos. As desvalorizações registadas em relação ao iene ao franco suíço estão a ser compensadas pelos ganhos do dólar face ao euro e à libra.

A esta hora, a moeda única cai 0,02% para 1,90972 dólares, enquanto a libra recua 0,08% para 1,3112 dólares. A "nota verde" regista uma queda de 0,34% para 148,19 ienes, ao mesmo tempo que perde 0,14% para 0,8572 francos suíços.

09h12

Ouro perde algum "brilho" apesar de tensões no Médio Oriente

O ouro está a negociar em baixa, apesar dos mais recentes desenvolvimentos no Médio Oriente. Durante o fim de semana, Israel reforçou a sua presença no norte de Gaza e continuou a bombardear a capital do Líbano, com o objetivo de atingir infraestrutura do Hezbollah.

O metal amarelo tende a beneficiar de um aumento das tensões geopolíticas, uma vez que é visto com um ativo seguro por parte dos investidores. A esta hora, o ouro recua 0,08% para 2.651,43 dólares por onça – mantendo-se, no entanto, perto de máximos de 2.685,42 dólares atingidos há duas semanas.

Esta matéria-prima está a ser pressionada pelos mais recentes dados económicos dos EUA, que indicam um mercado laboral mais robusto do que era antecipado. A maior economia mundial criou 254 mil empregos em setembro, um valor que ultrapassou em grande margem as projeções dos economistas.

Estes dados fizeram com que os investidores reduzissem as possibilidades de um novo corte "jumbo" de 50 pontos base nas taxas de juro norte-americanas em novembro. O ouro tende a beneficiar de uma política monetária mais flexível, uma vez que não rende juros.

08h10

Petróleo em queda com investidores à espera de Israel

O crescimento da procura mundial de petróleo deverá desacelerar. Ainda assim, há quem conside robusto o atual nível de consumo.

O petróleo abriu a semana em queda, numa altura em que os investidores estão a avaliar a possibilidade de uma resposta ao ataque iraniano da semana passado por parte de Israel. O presidente dos EUA, Joe Biden, afirmou na sexta-feira que não sabe quando a retaliação poderá ter início, mas desencorajou as autoridades israelitas a atacar as infraestruturas petrolíferas do Irão – "eu estaria a pensar em outras alternativas para além de atacar campos de petróleo".

A esta hora, o West Texas Intermediate (WTI) - de referência para os EUA – cai 0,31% para os 74,15 dólares por barril. Já o Brent – de referência para o continente europeu – perde 0,44% para os 77,71 dólares por barril.

O mais recente ataque do Irão a Israel, e o escalar de tensões entre o país liderado por Benjamin Nethanyahu e o Líbano, têm alimentado receios de uma guerra regional no Médio Oriente. Os preços do crude têm crescido em resposta, com alguns analistas a preverem que o Brent possa voltar a negociar acima dos 80 dólares por barril no curto-prazo.

No entanto, a procura na China por esta matéria-prima continua a preocupar os investidores e a travar maiores ganhos do petróleo nos mercados internacionais. Na terça-feira, as autoridades chinesas vão falar ao país e os especialistas estão à espera de mais medidas para estimular a economia, depois de Pequim ter anunciado, ao longo das últimas duas semanas, uma série de políticas para impulsionar o mercado imobiliário do país e responder a uma economia em estagnação. 

08h09

Otimismo leva Ásia e Europa ao verde. Nintendo dispara quase 5%

As bolsas internacionais estão a beneficiar de um maior otimismo em relação às duas maiores economias do mundo, com os investidores à espera que as medidas de estímulo anunciadas nas últimas duas semanas na China venham a revitalizar a segunda maior potência mundial.

A Ásia encerrou em alta com os principais índices da região a negociar todos em terreno positivo. O destaque vai para o japonês Nikkei 225 que avançou 2,6%, impulsionado por ganhos do setor financeiro e pela valorização da Nintendo.

A empresa de videojogos fechou a primeira sessão da semana a disparar quase 5%, depois de ter sido reportado que o fundo soberano da Arábia Saudita está a considerar aumentar a sua participação na tecnológica – e em várias outras empresas japonesas do mesmo ramo.

Pela China, o Hang Seng, de Hong Kong, cresceu 1,1% e atingiu máximos de dois anos, ainda à boleia do pacote de estímulos económicos apresentado pelas autoridades chinesas.

As ações asiáticas estão ainda a beneficiar de um maior otimismo por parte da Goldman Sachs, que veem um potencial de crescimento de 15% a 20% - mesmo depois do "rally" registado em finais de setembro. As bolsas de Xangai e da China continental estiveram encerradas esta segunda-feira, devido a feriado.

Ainda na Ásia, três bancos centrais vão reavaliar a sua política monetária esta semana. Os analistas esperam que o Banco da Coreia e a Reserva Federal da Nova Zelândia cortem nas taxas de juro, introduzindo mais flexibilidade à economia dos dois países, enquanto as perspetivas apontam para uma manutenção da política monetária na Índia.

Já pela Europa, a negociação de futuros aponta para uma abertura em alta, com o Euro Stoxx 50 a avançar 0,3%. Os ministros das Finanças da moeda única vão reunir-se esta segunda-feira para discutir a competitividade da Zona Euro, um encontro que conta com a presença da presidente do Banco Central Europeu Christine Lagarde.

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