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Fecho dos mercados: Bolsa sobe, juros, euro e ouro recuam

A Bolsa de Lisboa fechou em alta ligeira em linha com as principais praças europeias, numa sessão marcada pela incerteza relativamente à Grécia. Pelo contrário, o euro desvalorizou, reflectindo a volatilidade nos mercados.

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European Markets Mixed on Greece Default Concerns
16 de Junho de 2015 às 17:17
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Os mercados em números

PSI-20 subiu 0,05% para 5629,93 pontos

Stoxx 600 subiu 2,47% para 385,49 pontos

S&P 500 valoriza 0,30% para 2090,61 pontos

"Yield" a 10 anos de Portugal recua 4,0 pontos base para 3,213%

Euro recua 0,46% para 1,1231 dólares

Petróleo desvaloriza 0,14%, para 63,86 dólares por barril, em Londres

 

EDP Renováveis e BCP dão subida ligeira ao PSI-20

A bolsa de Lisboa encerrou esta terça-feira com uma ligeira subida de 0,05%, acompanhando a tendência de ganhos nas principais praças europeias, em que a Grécia se destacou pela negativa, ao recuar 5%. O PSI-20 chegou a desvalorizar mais de 2%, numa sessão marcada pela volatilidade nos mercados europeus.

Em Lisboa, a EDP Renováveis e o BCP suportaram a subida ligeira do índice. A EDP Renováveis avançou 2,35% para 6,535 euros por acção. O banco liderado por Nuno Amado subiu 1,38% para 0,0811 euros, na primeira sessão em que negociaram as novas acções do BCP, resultantes da troca de dívida. 

 

Juros aliviam em Portugal

Os juros da dívida portuguesa estão a recuar no mercado secundário, invertendo a tendência do início da sessão. A "yield" das obrigações a 10 anos - maturidade de referência - recua 4,0 pontos base para 3,213%. O prémio de risco face à dívida alemã está também a diminuir, recuando para 241,5 pontos base.

 

Euribor inalterada em mínimo histórico há cinco sessões

A Euribor a três meses ficou esta terça-feira inalterada no actual mínimo histórico: -0,014%. A taxa, que constitui um dos principais indexantes nos créditos à habitação em Portugal, mantém-se no valor mais baixo de sempre há cinco sessões consecutivas. Os níveis historicamente baixos reflectem a política monetária da Zona Euro.

 

Euro recua com tensão na Grécia

O euro está a recuar 0,46% para 1,1231 dólares, esta terça-feira, invertendo a tendência do início do dia e das últimas três sessões. A moeda única reflecte assim a incerteza relativamente ao desfecho das negociações da Grécia com os credores, após o primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, ter acusado o FMI de "responsabilidade criminal" pela crise no país.

 

Petróleo sem tendência definida

O petróleo está a negociar sem tendência definida, esta terça-feira, nos mercados internacionais. O West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, está a avançar 0,87% para 60,04 dólares, pela primeira vez em quatro sessões, apoiado na expectativa de uma redução das reservas de matéria-prima nos Estados Unidos, cujos dados oficiais semanais serão divulgados esta quarta-feira. Pelo contrário, o Brent recua 0,16% para 63,85 dólares.

 

Dólar forte ofusca ouro

O ouro está a recuar 0,65% para 1178,73 dólares por onça, invertendo a tendência de ganhos do início da sessão. Com a subida do dólar, o ouro como investimento alternativo perde atractividade. A mesma tendência verifica-se na prata que está a avançar 0,7%.

 

Destaques do dia

 

Tsipras acusa FMI de "responsabilidade criminal" pela crise na Grécia e passa a bola para os credores. O primeiro-ministro grego acusa o BCE de promover tácticas "estranguladoras" e o Fundo Monetário Internacional (FMI) de "responsabilidade criminal" na degradação da economia grega desde o primeiro resgate financeiro.

 

Tribunal Europeu apoia programa de compra de dívida do BCE. Num decisão proferida esta terça-feira, o Tribunal de Justiça Europeu considerou que o programa OMT "não excede os poderes do BCE em relação à política monetária e não viola a proibição de financiamento monetário" de países da União Europeia.

 

Agudizar da crise grega leva bolsa helénica a cair mais de 5%.A bolsa grega caiu mais de 5% naquele que foi o terceiro dia consecutivo a acumular perdas, num momento em que a crise grega se agravou. As autoridades helénicas recusam ceder para lá daquilo que foram as concessões propostas aos credores.

 

Mota-Engil quer trocar dívida de retalho emitida em 2013 por obrigações até 2020. Construtora pretende financiar-se num total de 95 milhões de euros através de investidores de retalho. A maior "fatia" virá de novos aforradores, mas quem comprou obrigações em 2013 poderá trocar por estas, ainda que com uma taxa menor.

       

O que vai acontecer amanhã

 

IGCP. Leilão de Bilhetes do Tesouro.

 

BPI. Assembleia geral.

 

Fed. Decisão do Comité Federal do Mercado Aberto da Reserva Federal dos EUA.

 

Zona Euro. Índice de preços no consumidor, em Maio [anterior: 0,3%; estimativa: 0,3%].

 

Banco de Inglaterra. Publicação das minutas da mais recente reunião de política monetária, em Junho.

 

Banco de Portugal. Indicadores coincidentes.

 

EUA. Relatório semanal da Administração da Informação de Energia, com dados sobre as reservas de produtos petrolíferos.

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