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Bolsa nacional com subida ligeira impulsionada pela EDP Renováveis e BCP

Depois de cair mais de 2% no início da sessão, a praça lisboeta terminou o dia com uma subida ligeira apoiada na EDP Renováveis que somou mais de 2% e no BCP que cresceu acima de 1%. Num dia de ganhos nas bolsas europeias, a Grécia destoou com queda de 5%.

Miguel Baltazar/Negócios
16 de Junho de 2015 às 16:43
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O PSI-20 encerrou a sessão desta terça-feira, 16 de Junho, a subir ligeiros 0,05% para 5.629,93 pontos, com nove cotadas a negociar em alta e as restantes nove em queda. Depois de duas sessões seguidas a negociar em terreno negativo, a praça lisboeta acompanhou o sentimento predominante nas principais praças do Velho Continente, num dia em que o Stoxx 600, que agregas as 600 maiores cotadas europeias, avança 0,76%. A excepção foi protagonizada pela Grécia que registou uma queda superior a 5%. 

Prossegue o impasse nas negociações entre a Grécia e as instituições credoras, com as autoridades helénicas a assegurarem que não farão qualquer consessão para além das já apresentadas no plano proposto aos credores durante o passado fim-de-semana.

Por cá, depois de ao início da manhã ter recuado mais de 2%, o principal índice nacional acabou por beneficiar dos ganhos de cotadas como a EDP Renováveis que avançou 2,35% para 6,535 euros. A cotada comunicou esta segunda-feira, 16 de Junho, à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) que Ilídio Pinho reforçou a posição na empresa com a compra de 270.000 acções.

 

Ainda na energia, a EDP subiu 0,54% para 3,371 euros, enquanto a Galp Energia desvalorizou 1,70% para 10,705 euros.

 

Também a suportar a bolsa nacional esteve o BCP que somou 1,38% para 0,0811 euros no dia em que estrearam os novos títulos accionistas do banco liderado por Nuno Amado, resultantes da troca de obrigações. Trata-se de 4,84 mil milhões de novas acções emitidas a 8,34 cêntimos, um valor superior à própria cotação da instituição financeira.

 

Apesar de o banco ter conseguido, com esta operação, reforçar a sua liquidez, o início da negociação destas acções poderá penalizar os títulos dado que os novos accionistas, que eram detentores de obrigações deverão optar por vender os títulos no imediato, antecipam os analistas.

 

Também o BPI fechou a sessão a crescer 0,30% para 1,31, enquanto o Banif fechou a perder 1,49% para 0,0066 euros.

 

Ainda a apoiar os ganhos do PSI-20 esteve a Sonae que cresceu 1,76% para 1,158 euros. Em sentido inverso, a Jerónimo Martins recuou 1,10% para 12,16 euros.

 

A travar uma valorização mais significativa da bolsa nacional estiveram as cotadas do sector da construção. A Mota-Engil desvalorizou 8,20% para 1,936 euros numa sessão em que chegou a negociar em 1,921 euros, o valor mais baixo da cotada desde 26 de Abril de 2013. O comportamento da construtora surge já depois de a cotada ter avançado com uma oferta de obrigações para os pequenos investidores, num montante de 70 milhões de euros.

 

O objectivo passa por conseguir financiar-se num total de 95 milhões de euros. A diferença resultará da troca de títulos emitidos pela empresa em 2013 com o juro apresentado nos novos títulos a ser muito menor. No entanto, a Mota-Engil oferece agora um período mais longo e uma taxa mais atractiva e promete um prémio monetário por cada obrigação que seja trocada.

 

Ainda neste sector, a Teixeira Duarte cedeu 2,39% para 0,53 euros numa sessão em que transaccionou nos 0,505 euros, um mínimo de Julho de 2013.


(Notícia actualizada às 17h00)
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