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E ao décimo primeiro dia, a Pharol encerrou a subir

Após 10 sessões em queda, período em que caiu mais de 28%, a Pharol fechou em terreno positivo com um ganho de 1,93%. Ainda assim, durante a sessão a antiga PT SGPS chegou a cair mais de 3% e a negociar perto do mínimo histórico de 34,6 cêntimos por acção.

16 de Junho de 2015 às 17:34
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A Pharol encerrou a sessão desta terça-feira, 16 de Junho, a ganhar 1,93% para negociar nos 36,9 cêntimos. Este é o primeiro ganho que a empresa regista nos últimos 11 dias, período em que a empresa desvalorizou 28,8% e atingiu sucessivos mínimos históricos, tanto do valor das acções, como da capitalização bolsista.  

Apesar de ter encerrado em terreno positivo, a empresa chegou a cair mais de 3% durante a sessão para os 35 cêntimos - valor próximo do mínimo histórico atingido esta segunda-feira, 34,6 cêntimos. A capitalização bolsista da empresa é, actualmente, de 330,8 milhões de euros.

As acções acumulam desde o início do ano uma desvalorização de 57,9%. Em 2014, a cotada afundou 72,66%, devido sobretudo ao facto de a Rioforte não ter reembolsado o investimento de 900 milhões de euros que a PT efectuou em títulos de dívida desta empresa do Grupo Espírito Santo. Foi precisamente devido ao "default" da Rioforte que a PT SGPS baixou, então, da fasquia dos 1.000 milhões de euros em bolsa.

A cotada, desde o final de Maio liderada por Palha da Silva, caminha agora para o sexto ano consecutivo de perdas, sendo que a valorização de 40,36% registada em 2009 foi a última subida anual.

 

O novo nome justifica as quedas dos últimos dias? Parece que sim

"O factor principal [para o recuo das acções] terá sido mesmo a alteração da denominação da empresa de 'PT' para 'Pharol'", defende Paulo Rosa. Para o 'trader' da GoBulling, "muitos investidores, provavelmente, só se aperceberam agora que a empresa, de Portugal, só tinha o nome. E as fortes vendas surgiram".

 

Uma posição partilhada por Pedro Lino. "Com a alteração de nome, muitos investidores tomaram consciência que a Portugal Telecom não faz parte da empresa que estava cotada em bolsa", diz o administrador da Dif Broker.

 

"O facto de a Pharol ter apenas activos que estão fora de Portugal ou em dificuldade de recuperação, não augura um futuro de crescimento, levando muitos investidores a saírem do capital da empresa", diz Pedro Lino.

 

A Pharol é composta por uma participação de cerca de 27,4% na Oi e pela opção de compra de mais acções da brasileira, condicionada à recuperação dos 900 milhões de euros de dívida da Rioforte.

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