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Bolsas europeias sobem, com postura falcão dos bancos centrais já descontada
Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta quinta-feira.
Bolsas europeias sobem, com postura falcão dos bancos centrais já descontada
As bolsas europeias fecharam em ligeira alta na sessão desta quinta-feira, sinalizando que os investidores já descontaram nos preços – com as quedas do arranque da semana – o posicionamento mais duro por parte dos bancos centrais no que toca à sua política monetária.
O Stoxx 600, índice de referência do Velho Continente, fechou a somar 0,11%, para 462,75 pontos.
A dar impulso ao Stoxx 600 estiveram sobretudo as ações do setor automóvel, com a Stellantis – liderada pelo português Carlos Tavares – entre os principais ganhos depois de ter nomeado Thierry Koskas como seu diretor de vendas e como CEO da sua marca Citroën.
A ajudar ao bom desempenho da Stellantis esteve também o facto de a fabricante automóvel ter sido alvo de um "upgrade" por parte da Banca Akros.
Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax somou 0,49%, o francês CAC-40 valorizou 0,25%, o italiano FTSEMIB avançou 0,65% e o espanhol IBEX 35 pulou 0,63%.
Em contraciclo esteve o britânico FTSE 100, que cedeu 0,29%. Também em Amesterdão o AEX registou um ligeiro decréscimo, ao resvalar 0,12%.
Juros abrandam com esperança que inflação já tenha atingido o nível máximo
Os juros das dívidas a 10 anos da Zona Euro continuaram a aliviar nesta quinta-feira. A inflação na Zona Euro voltou a abrandar, pelo terceiro mês consecutivo, o que pode alimentar o pressuposto de que o nível máximo já tenha sido atingido, fazendo com que os investidores optem por ativos mais arriscados (e levando as bolsas a subir) mas com que mantenham ainda alguma prudência e continuem a apostar também nos ativos considerados mais seguros, como as obrigações.
A agência de estatística europeia Eurostat reviu em ligeira alta a taxa de inflação na Zona Euro em janeiro, já considerando os dados da Alemanha que não estavam disponíveis na estimativa rápida. Os 8,5% deram lugar a 8,6%. Este é, porém, o terceiro mês consecutivo em que os preços recuam nos países da moeda única.
A "yield" das obrigações alemãs a 10 anos recuou 4,5 pontos base para 2,472%, enquanto os juros da dívida italiana aliviaram 8,1 pontos base para 4,373%.
Já em Portugal os juros da dívida com a mesma maturidade cederam 6,3 pontos base para 3,337%, enquanto os de Espanha desceram 6,1 pontos base para 3,433%.
Petróleo regressa a terreno positivo com maiores cortes da Rússia
Os preços do "ouro negro" seguem a negociar em alta, sustentados sobretudo pelo facto de a Rússia ter anunciado que pretende cortar as suas exportações de crude a partir dos portos de escoamento para o ocidente em cerca de 25% em março – o que excede a redução de produção de 500.000 barris por dia que tinha anunciado anteriormente.
No entanto, apesar deste impulso dado pela Rússia, os operadores de mercado estão atentos aos EUA, já que se espera que na semana passada tenha havido um aumento das reservas norte-americanas de crude.
O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, para entrega em abril soma 1,84% para 75,31 dólares por barril.
Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, valoriza 1,77% para 82,03 dólares.
O Brent registou ontem a maior queda diária das últimas sete semanas, à conta da perspetiva de mais subidas dos juros diretores pela Fed, o que impulsiona o dólar e torna os ativos denominados na nota verde (como é o caso do petróleo) menos atrativos para quem negoceia com outras moedas.
Ainda assim, o dólar não dita exclusivamente a tendência, sublinha o UBS numa análise a que o Negócios teve acesso. "Não negamos que o dólar pode impactar os preços durante um curto período de tempo. Mas consideramos que a correlação entre a nota verde e o petróleo não é suficiente para fazer do dólar um fator chave no que diz respeito a preços mais altos ou mais baixos do crude", sublinha Giovanni Staunovo, analista do banco suíço, neste "research".
"Apesar de a robustez do dólar no curto prazo continuar a ser um revés para o crude, antevemos que a menor produção russa e a reabertura da China [e consequente maior procura] levem a um aperto no mercado petrolífero, o que sustenta os preços", acrescenta Staunovo.
Fed pressiona ouro com possível subida dos juros
O ouro continua a cair, negociando no nível mais baixo deste ano, pressionado pela Reserva Federal norte-americana (Fed) que perspetiva a continuação da subida das taxas de juro.
Nesta altura, o ouro desliza 0,04% para 1.824,71 dólares por onça.
O ouro já eclipsou os ganhos deste ano devido à inflação elevada, que ofuscou a perspectiva de um regresso rápido a uma política monetária menos restritiva por parte da Fed - o que levou a que os ETF (fundos que replicam o desempenho de índices e ativos, como o ouro) retirassem muito ouro das suas apostas.
Uma política monetária mais restritiva tende a diminuir a atratividade do metal amarelo, uma vez que este não rende juros. Além disso, contribui para a força do dólar, o que também torna os ativos denominados na nota verde (como é o caso do ouro) menos interessantes para quem negoceia com outras moedas.
Nas atas da reunião do início deste mês, os membros do Comité Federal do Mercado Aberto (FOMC) do banco central mantiveram-se inclinados a dar continuidade a uma política monetária restritiva para conter a inflação, embora a maioria apoie um abrandamento no ritmo da subida dos juros diretores.
O presidente da Fed de St. Louis, James Bullard, e a presidente da Fed de Cleveland, Loretta Mester, têm defendido um aumento de 50 pontos base face à elevada inflação, enquanto o presidente da Fed de Richmond, Thomas Barkin, tem pedido uma subida de 25 pontos, para permitir uma maior flexibilidade.
Dólar inverte tendência pressionado por revisão em baixa do PIB dos EUA
O indicador de força do dólar cede ligeiramente, pressionado pela revisão em baixa do PIB norte-americano entre outubro e dezembro de 2022, depois de ter estado a subir impulsionado pelos dados relativos aos pedidos de subsídio de desemprego na semana passada - que diminuíram.
O índice do dólar da Bloomberg – que mede a força da nota verde contra 10 divisas rivais – cede 0,04% para 104,54 pontos.
O crescimento da economia norte-americana no quarto trimestre de 2022 foi revisto em baixa para 2,7%, em vez dos 2,9% anunciados inicialmente, sem alterar o crescimento do ano inteiro, indicou esta quinta-feira o Departamento do Comércio.
O índice de inflação PCE, que é o mais utilizado pelo banco central norte-americano, foi revisto em alta e mostrou um crescimento dos preços no consumo de 3,7% em relação ao terceiro trimestre e não de 3,2%, como foi previamente anunciado.
Por sua vez, o euro recua ligeiramente (-0,09%) para 1,0594 dólares, no mesmo dia em que o governador do Banco de França, Francois Villeroy de Galhau, afirmou que os mercados se excederam ao colocar a atenção no pico das taxas de juro do Banco Central Europeu (BCE).
Mercado acredita já estar de mãos dadas com a Fed e Wall Street arranca no verde
Wall Street arrancou a sessão em terreno positivo, numa altura em que os investidores acreditam que as taxas de juro nos EUA irão alcançar o pico já incorporado nos preços dos ativos.
O industrial Dow Jones sobe 0,45% para 33.193,84 pontos, enquanto o Standard & Poor's 500 (S&P 500) ganha 0,77% para 4.021,53 pontos.
Já o tecnológico Nasdaq Composite valoriza 1,11% para 11.619,48 pontos.
Por sua vez, o dólar sobe, após a divulgação do número de pedido de subsídios de desemprego, que volta a apontar para um mercado de trabalho robusto.
Os mercados acreditam que as taxas de juro alcançarão os 5,55% em julho, acima dos 4,90% apontados no início do ano.
No entanto, durante este período a Fed não elevou o tom – mais do que já era esperado – sobre o endurecimento da política monetária, segundo a análise da Bloomberg. O pico estimado pelo mercado fica ainda bastante acima do "dot plot" da Fed que o coloca em 5,1% este ano.
Exemplo deste fenómeno foram as mais recentes declarações do presidente da Fed de St. Louis, James Bullard, que afirmou manter a opinião de que o pico da taxa dos fundos federais será de 5,375%.
Os mercados estimam que a Fed suba a taxa de referência em mais 25 pontos base em março, ainda que contemplem uma probabilidade de 24% de um aumento de 25 pontos base.
A sessão está ainda a ser animada pelo mais recente indicador sobre o mercado de trabalho. O número de pedido de subsídios de desemprego na semana que terminou a 28 de fevereiro registou uma queda de 3 mil para um total de 192 mil, abaixo dos 200 mil projetados pelos economistas inquiridos pela Bloomberg.
O mercado está atento às ações da Nvidia, as quais escalam 11,82%, depois de a tecnológica sediada em Santa Clara na Califórnia ter reportado lucros acima do esperado pelos analistas.
Taxas Euribor sobem e a 12 meses para novo máximo desde dezembro de 2008
A taxa Euribor subiu hoje a três, a seis e a 12 meses, no prazo mais longo para 3,642%, um novo máximo desde dezembro de 2008.
A taxa Euribor a 12 meses, que atualmente é a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, avançou hoje, ao ser fixada em 3,642%, mais 0,017 pontos, um novo máximo desde dezembro de 2008.
Segundo o Banco de Portugal, a Euribor a 12 meses já representa 43% do 'stock' de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável, enquanto a Euribor a seis meses representa 32%.
Após ter disparado em 12 de abril de 2022 para 0,005%, pela primeira vez positiva desde 05 de fevereiro de 2016, a Euribor a 12 meses está em terreno positivo desde 21 de abril de 2022.
A média da Euribor a 12 meses avançou de 3,018% em dezembro para 3,338% em janeiro, mais 0,320 pontos.
No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que entrou em terreno positivo em 6 de junho, avançou hoje, para 3,198%, mais 0,001 pontos do que na véspera, contra o novo máximo desde dezembro de 2008, de 3,225%, verificado em 21 de fevereiro.
A Euribor a seis meses esteve negativa durante seis anos e sete meses (entre 6 de novembro de 2015 e 3 de junho de 2022).
A média da Euribor a seis meses subiu de 2,560% em dezembro para 2,864% em janeiro, mais 0,304 pontos.
A Euribor a três meses, que entrou em 14 de julho em terreno positivo pela primeira vez desde abril de 2015, subiu hoje, ao ser fixada em 2,693%, mais 0,010 pontos, depois de ter avançado até 2,703% em 16 de fevereiro, um novo máximo desde janeiro de 2009.
A taxa Euribor a três meses esteve negativa entre 21 de abril de 2015 e 13 de julho último (sete anos e dois meses).
A média da Euribor a três meses subiu de 2,063% em dezembro para 2,354% em janeiro, ou seja, um acréscimo de 0,291 pontos.
As Euribor começaram a subir mais significativamente desde 4 de fevereiro de 2022, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras este ano devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.
Na última reunião de política monetária, em 2 de fevereiro, o BCE voltou a subir em 50 pontos base as taxas de juro diretoras, acréscimo igual ao efetuado em 15 de dezembro, quando começou a desacelerar o ritmo das subidas em relação às duas registadas anteriormente, que foram de 75 pontos base, respetivamente em 27 de outubro e em 08 de setembro.
Em 21 de julho, o BCE aumentou, pela primeira vez em 11 anos, em 50 pontos base, as três taxas de juro diretoras.
As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.
As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.
Lusa
Europa inverte tendência e pinta-se de verde
Os principais índices europeus estão a negociar em terreno positivo, invertendo a tendência dos últimos dias, com os investidores a avaliarem as atas da última reunião de política monetária da Reserva Federal norte-americana que não terá sido mais "hawkish" que o esperado.
O índice de referência do Velho Continente, Stoxx 600, subiu 0,21% para 463,18 pontos. A sustentar os ganhos estão os setores da tecnologia, automóvel e retalho.
Entre as empresas que divulgaram resultados esta quinta-feira, a mineira britânica Anglo American perde mais de 2%, depois de ter anunciado que registou um prejuízo de 1,7 mil milhões de dólares num projeto de fertilizantes no norte de Inglaterra, que tinha resgatado da falência há três anos.
Já a Rolls Royce chegou a escalar mais de 20% depois de a empresa ter revelado resultados acima das expectativas dos analistas.
Ainda esta quinta-feira, os investidores estão a avaliar uma leitura final da inflação de janeiro na Zona Euro.
"Os investidores não sabem muito bem ao que se agarrar de momento. Havia esta expectativa de que a inflação estava a desacelerar e de que a subida das taxas de juro não iria tão longe", começa por sublinhar o analista Danni Hewson da AJ Bell, à Bloomberg.
"Mas creio que uma aterragem suave ainda é possível; o facto de o Reino Unido ter evitado uma recessão é prova disso mesmo. O consumidor vai ser resiliente até certo ponto, por isso apenas depende de durante quanto tempo a inflação vai permanecer tão elevada", completou.
Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax sobe 0,55%, o francês CAC-40 valoriza 0,44%, o italiano FTSEMIB soma 0,66% e o espanhol IBEX 35 avança 0,45%. Em Amesterdão, o AEX regista um acréscimo de 0,61%.
Em contraciclo está o britânico FTSE 100 que perde 0,22%
Juros aliviam, com comentários do governador do Banco de França
Os juros estão a aliviar na Zona Euro, depois de o governador do banco de França, Francois Villeroy de Galhau, ter afirmado que os mercados se excederam ao colocar a atenção no pico das taxas de juro do Banco Central Europeu.
Em entrevista ao jornal Les Echos, o membro do conselho do BCE explicou que o banco central não estava "de forma alguma" obrigado a aumentar os juros em todas as reuniões entre março e setembro, numa altura em que as taxas de depósito já estão em níveis que restringem a economia da zona Euro.
Face a estes comentários, a "yield" das obrigações alemãs a 10 anos recua 0,9 pontos base para 2,508%, enquanto os juros da dívida italiana aliviam 3,2 pontos base para 4,421%.
Tanto em Portugal como em Espanha os juros da dívida com a mesma maturidade cedem 1,2 pontos base para 3,388% e 3,483%, respetivamente.
Fora da Zona Euro, no Reino Unido, a "yield" das Gilts a dez anos vai em sentido contrário e agrava-se 1 ponto base para 3,605%
Dólar recua mesmo com manutenção da retórica "hawkish" da Fed
O dólar está a ceder algum terreno esta quinta-feira, após vários dias de ganhos, à medida que os mercados se vão habituando à ideia de que a Reserva Federal norte-americana se deverá manter num caminho de agravamento da política monetária, depois de a divulgação das atas da reunião de janeiro ter reforçado a retórica "hawkish" do banco central.
O dólar recua assim 0,07% para 0,9423 euros. O índice do dólar da Bloomberg, que mede a força da nota verde face a um cabaz de 10 moedas rivais, a divisa norte-americana recua 0,08% para 104,501 pontos.
"Muitos bancos centrais pelo mundo estão a tentar colocar um ênfase na determinação para combater a inflação", explicou Christopher Wong, analista da OCBC.
"As perspetivas de juro mais elevados durante mais tempo podem continuar a abalar o sentimento", completou.
Na Ásia, o foco está no iene que valoriza ligeiramente face ao dólar, numa altura em que as atenções se viram para o discurso desta sexta-feira, no parlamento, do novo governador do Banco do Japão, Kazuo Ueda.
Ouro interrompe perdas e avança
O ouro está a negociar com ganhos esta quinta-feira, após três dias de perdas, e a avançar 0,27% para 1.830,36 dólares por onça.
O metal precioso está a inverter a desvalorização, numa altura em que tem sido pressionado por uma perspetiva de manutenção da política monetária pela Reserva Federal norte-americana, face à ainda elevada inflação. Uma vez que esta matéria-prima não rende juros acaba por ser penalizada.
O metal está ainda a beneficiar de uma queda do dólar, que está também a interromper os ganhos dos últimos dias.
Petróleo inverte perdas e valoriza. Gás sobe pelo quarto dia, com regresso de baixas temperaturas
O petróleo está a valorizar, depois da mais longa série de perdas este ano, aproveitando o regresso dos investidores aos ativos de risco.
Ao mesmo tempo, a queda do dólar está também a dar força à negociação do crude, uma vez que que um dólar mais fraco faz com que a compra seja mais barata para muitos investidores.
O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, avança 0,27% para 74,15 dólares por barril. Já o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, soma 0,29% para 80,83 dólares por barril.
Nos últimos dias de negociação no vermelho, o petróleo tem sido influenciado por uma Fed mais agressiva, que se tem sobreposto às perspetivas de aumento do consumo por parte da China, o maior importador de crude do mundo.
Ainda esta quarta-feira, o Instituto Americano do Petróleo revelou que os inventários de crude tinham aumentado em 9,9 milhões de barris na última semana, sendo este o valor mais alto desde junho de 2021.
No mercado do gás, os futuros estão a valorizar ligeiramente, pelo quarto dia consecutivo, numa altura em que se antecipam temperaturas mais frias na próxima semana e um possível maior uso de gás para o aquecimento.
Ainda assim, o armazenamento desta matéria-prima na Europa segue em 63,7%, o que representa um nível histórico de utilização para esta altura do ano.
O gás negociado em Amesterdão (TTF) – referência para o mercado europeu – soma 1,37% para 50,025 euros por megawatt-hora, depois de esta segunda-feira ter registado o valor mais baixo em 18 meses nos 49,15 euros por megawatt-hora.
Investidores regressam aos ativos de risco e Europa aponta para o verde. Ásia positiva
As principais praças europeias estão a apontar para um início de negociação em terreno positivo, após dois dias de perdas, com os investidores a voltarem a optar por ativos de risco, depois de alguma cautela nas últimas sessões.
A influenciar a negociação está a divulgação das atas da reunião de janeiro da Reserva Federal norte-americana, que mostraram que, apesar de os membros do banco central anteciparem mais subidas das taxas de juro, a maioria está a favor de aumentos de menor dimensão.
Face a este cenário, os futuros sobre o Euro Stoxx 50 sobem 0,3%.
"Uma das nossas grandes preocupações para este ano era o mercado estar a antecipar um evento que era pouco provável de ocorrer: uma Fed mais 'dovish'", começou por explicar a analista Danielle Poli, da Oaktree, à Bloomberg.
Ainda assim, "o mercado tem acordado aos poucos nas últimas duas semanas", completou.
Na Ásia a sessão foi positiva, com alguns índices a terminarem dois dias de perdas. Entre as maiores subidas da região estiveram as praças na Coreia do Sul, depois de o Banco da Coreia não ter realizado nenhuma subida dos juros diretores numa reunião de política monetária, isto após vários aumentos consecutivos no último ano.
Na China, Xangai subiu 0,1%, enquanto o tecnológico Hang Seng avançou 0,5%. Por fim, na Coreia do Sul o Kospi desvalorizou 1,1%.
No Japão as bolsas estiveram encerradas devido a um feriado.