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Ganho de 1% do BCP insuficiente para evitar fecho em queda de Lisboa

A bolsa portuguesa contrariou o sentimento positivo vivido na maioria das principais praças europeias e fechou no vermelho. As quedas da família EDP e da Jerónimo Martins acabaram por pesar mais do que o ganho de cerca de 1% do BCP.

Miguel Baltazar
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A bolsa de Lisboa contrariou a tendência positiva da maioria das principais praças da Europa Ocidental e encerrou em queda esta terça-feira, dia em que as atenções dos investidores estão focadas nas eleições presidenciais dos Estados Unidos. O PSI recuou 0,55% para os 6.548,59 pontos com nove cotadas em queda e seis em alta.

O maior tombo da sessão pertenceu à Nos, que perdeu 4,36% para os 3,4 euros, um dia após a romena Digi ter arrancado oficialmente com as operações no mercado português.

Também com uma quebra expressiva esteve a Corticeira Amorim, que recuou 3,42% para 8,2 euros, após apresentar as contas do terceiro trimestre.

A maior pressão, contudo, veio da família EDP, com a casa-mãe a ceder 1,89% e a EDP Renováveis a cair 1,40%, para os 3,575 euros e 12,64 euros, respetivamente.

Outro dos pesos pesados, a Jerónimo Martins, também pesou no desempenho do PSI. A dona do Pingo Doce perdeu 1,62%, fechando nos 18,21 euros.

Pela positiva, o BCP liderou os ganhos com uma subida de 1,04%, até aos 0,4557 euros. Nota ainda para o ganho de 0,98% da Sonae, que encerrou a cotar nos 0,926 euros, e para a Galp, que avançou 0,5%, até aos 16,185 euros, ajudada pelo aumento dos preços do petróleo.

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