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Ao minuto26.05.2023

Stoxx 600 em máximos de dois meses de olho nos EUA

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta sexta-feira.

Christophe Petit Tesson / EPA
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26.05.2023

Stoxx 600 em máximos de dois meses, otimistas sobre possível acordo nos EUA

A Europa encerrou as negociações desta sexta-feira no verde, à exceção da praça portuguesa. Otimista quanto a um acordo sobre o "debt ceiling" nos Estados Unidos, o índice de referência Stoxx 600 atingiu máximos de dois meses. Também a escalada das tecnológicas ajudou a fechar a semana em terreno positivo, ainda a beneficiar do impulso dado pelos resultados da Nvidia nos EUA.


O Stoxx 600 – "benchmark" para o bloco – valorizou 1,6% para 461,41 pontos. Entre os 20 setores que compõem o índice de referência europeu, as tecnológicas (23,68%), a indústria automóvel (15,96%) e o retalho (15,45%) comandaram os ganhos. 

"O principal fator a afetar os mercados continua a ser a negociação em torno do tecto da dívida norte-americana e um acordo é esperado para breve", disse o analista Luis Fernando Coello, do Banca March, à Bloomberg.

As negociações sobre o "debt ceiling" dos EUA, que se arrastam há várias semanas, podem estar perto de chegar a um fim. O Presidente norte-americano, Joe Biden, e o líder da maioria republicana na Câmara dos Representantes, Kevin McCarthy, estarão próximos de um acordo que aumentará o limite de endividamento, que é actualmente de 31,4 biliões de dólares, durante dois anos, ao mesmo tempo que limita a despesa pública em várias áreas, avançou esta manhã a Reuters citando fonte próxima das negociações.


Entre as principais praças europeias, Lisboa registou a única queda, ao recuar 0,39% para 5.866,03 pontos. Por outro lado, Amesterdão valorizou 1,67%, Paris ganhou 1,24%, Frankfurt avançou 1,2%, Milão cresceu 1,16% Madrid subiu 0,82% e Londres registou um acréscimo de 0,74%.

26.05.2023

Juros fecham mistos na Zona Euro

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro fecharam mistos, num dia em que os investidores se dividiram entre ativos mais seguros  - como as obrigações - e de risco - como as ações.

Os dados da inflação de maio na Zona Euro são divulgados na próxima quinta-feira, com os analistas a esperarem que o aumento dos preços tenha sido menor do que o desejado, o que deverá levar o Banco Central Europeu (BCE) a dar seguimento ao aperto da política monetária.

Uma estimativa da Bloomberg aponta para que a inflação tenha registado um aumento homólogo de 6,3% em maio, abaixo dos 7% registados em abril, mas ainda muito acima da meta do BCE - 2%.

A "yield" das Bunds alemãs com maturidade a dez anos, referência para a região, agravou-se 1,6 pontos base para 2,535%, enquanto os juros da dívida pública italiana aliviaram 1,4 pontos base para 4,376%.

Os juros da dívida nacional portuguesa cederam 0,1 ponto base para 3,263%, os juros da dívida espanhola somaram 0,1 ponto base para 3,587% e os juros da dívida pública francesa agravaram-se 1,1 pontos base para  3,107%.

Fora da Zona Euro, os juros da dívida britânica desceram 3,7 pontos base para 4,326%.

26.05.2023

Euro a caminho de terceira semana de perdas. Libra sobe com palavras de Jeremy Hunt

O euro segue a negociar na linha de água (-0,01%) face à nota verde, para 1,0723 dólares, estando a caminho de encerrar uma terceira semana de perdas.

Já a libra soma 0,19% para 1,2341 dólares, após de ter negociado perto de mínimos de dois meses, depois do ministro britânico das Finanças, Jeremy Hunt, ter manifestado que era a favor da subida da taxa de juro diretora para combater a inflação, mesmo que isso desencadeie uma recessão.  


Por seu lado, o indicador de força do dólar recua enquanto os juros da dívida norte-americana a dez anos se agravam para máximos de dois meses, numa altura que os investidores digerem os mais recentes dados da inflação. O índice do dólar da Bloomberg – que compara a força da nota verde contra 10 divisas rivais – cede 0,11% para 104,13 pontos.

A inflação na ótica da despesa do consumidor subiu mais que o esperado em abril, nos EUA. O índice PCE aumentou 0,4% em termos de variação mensal e 4,7% em termos homólogos, quando os analistas apontavam para os 4,6%.

26.05.2023

Petróleo sobe com incerteza em torno da oferta da OPEP+

As exploradoras de petróleo de xisto nos EUA enfrentam riscos acrescidos com a “guerra de preços” iniciada pelos sauditas.

Os preços do "ouro negro" seguem a ganhar terreno nos principais mercados internacionais, com os investidores a avaliarem as mensagens contraditórias sobre a oferta por parte da Rússia e da Arábia Saudita, isto a pouco dias da reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados (o chamado grupo OPEP+) – agendada para 4 de junho.

 

Há quem anteveja que a OPEP+ decidirá um novo corte da oferta, mas ainda não há sinais muito claros.

 

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, soma 1,03% para 72,57 dólares por barril.

 

Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, avança 0,83% para 76,89 dólares/barril.

26.05.2023

Ouro prestes a fechar terceira semana consecutiva de perdas

O ouro caminha para a terceira queda semanal consecutiva, numa altura em que a resiliência da economia dá sustentação à manutenção da política monetária restritiva da Reserva Federal (Fed) norte-americana.

O metal amarelo já caiu cerca de 6% face ao pico de maio. No mercado de "swaps", os investidores apontam para 55% da probabilidade de a Fed aumentar a taxa dos fundos federais em 25 pontos base na próxima reunião de política monetária de junho.

Já durante a sessão desta sexta-feira, o metal amarelo sobe 0,47% para 1.950,47 dólares por onça, num dia em que o dólar recua, depois de na última sessão ter alcançado mínimos de dois meses. Prata e paládio são também negociados em alta, enquanto a platina permanece praticamente inalterada.

O recuo do dólar tende a aumentar o apetite pelos ativos denominados na nota verde – como é  o caso do ouro -, já que estes ficam mais atrativos para quem negoceia com outras moedas.

26.05.2023

Wall Street segue a brilhar com acordo sobre tecto da dívida dos EUA à vista

A Casa Branca e o Congresso estão em negociações, que poderão ter efeitos a qualquer momento. Até lá, a volatilidade impera em Wall Street.

Os principais índices norte-americanos abriram a derradeira sessão da semana a valorizar, dado continuidade aos ganhos de ontem, quando as atenções permanecem nas negociações em torno do tecto da dívida norte-americana.

O S&P 500, índice de referência, sobe 0,57% para 4.175,07 pontos, enquanto o tecnológico Nasdaq Composite valoriza 0,64% para 12.779,31 pontos. Já o industrial Dow Jones soma 0,75% para 33.010,56 pontos.

A existência de um acordo de princípio para subir o limite do endividamento dos Estados Unidos durante dois anos, entre o presidente Joe Biden e o líder da maioria república no Senado, Kevin McCarthy parece estar a deixar os investidores mais otimistas.

Ainda a influenciar a negociação estarão dados divulgados esta sexta-feira da inflação na ótica da despesa do consumidor que subiu mais que o esperado em abril. O índice PCE aumentou 0,4% em termos de variação mensal e 4,7% em termos homólogos.

26.05.2023

Euribor a três meses sobe para novo máximo desde novembro de 2008

A taxa Euribor subiu hoje a três e a 12 meses face a quinta-feira, no prazo mais curto para um novo máximo desde novembro de 2008, e desceu a seis meses.

A taxa Euribor a 12 meses, que atualmente é a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, avançou hoje, ao ser fixada em 3,955%, mais 0,012 pontos, mas ainda abaixo do máximo desde novembro de 2008, de 3,978%, verificado em 9 de março.

Segundo dados de março de 2023 do Banco de Portugal, a Euribor a 12 meses representa 41% do 'stock' de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a seis e a três meses representam 33,7% e 22,9%, respetivamente.

A média da taxa Euribor a 12 meses avançou de 3,647% em março para 3,757% em abril, mais 0,110 pontos.

No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que entrou em terreno positivo em 6 de junho de 2022, desceu hoje, para 3,760%, menos 0,009 pontos do que na quinta-feira, dia em subiu até 3,769%, um novo máximo desde novembro de 2008.

A média da Euribor a seis meses subiu de 3,267% em março para 3,516% em abril, mais 0,249 pontos.

Em sentido contrário, a Euribor a três meses, que entrou em 14 de julho em terreno positivo pela primeira vez desde abril de 2015, avançou hoje, para 3,462%, mais 0,005 pontos e um novo máximo desde novembro de 2008.

A média da Euribor a três meses subiu de 2,911% em março para 3,179% em abril, ou seja, um acréscimo de 0,268 pontos percentuais.

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 4 de fevereiro de 2022, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Na mais recente reunião de política monetária, em 04 de maio, o BCE voltou a subir, pela sétima vez consecutiva, mas apenas em 25 pontos base, as taxas de juro diretoras, acréscimo inferior ao efetuado em 16 de março, em 2 de fevereiro e em 15 de dezembro, quando começou a desacelerar o ritmo das subidas em relação às duas registadas anteriormente, que foram de 75 pontos base, respetivamente em 27 de outubro e em 8 de setembro.

Em 21 de julho de 2022, o BCE aumentou, pela primeira vez em 11 anos, em 50 pontos base, as três taxas de juro diretoras.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

Lusa

26.05.2023

Europa negoceia mista, com "debt-ceiling" em foco

Os principais índices europeus abriram a negociação em terreno positivo, mas vão agora negociando em terreno misto, com o foco ainda a rondar as conversações entre Joe Biden e Kevin McCarthy, em torno do "debt celing" nos Estados Unidos.

O índice de referência europeu, Stoxx 600, sobe 0,31% para 457,61 pontos. Entre os setores a registar a maior valorização está o setor mineiro, a beneficiar dos preços dos metais em alta e a subir mais de 2%, tal como o setor tecnológico, ainda a beneficiar do impulso dado pelos resultados da Nvidia.

"O principal fator para os mercados continua a ser as negociações sobre o limite da dívida nos Estados Unidos e é esperado que um acordo seja atingido em breve", disse o analista Luis Fernando Coello, da Banca March, à Bloomberg.

Ainda assim, explica, "permanecemos a ver uma evolução negativa das ações e estamos preocupados com o crescimento económico, por isso preferimos ter um posicionamento diferente, com melhores oportunidades a serem encontradas em ativos a taxa fixa".

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax somou 0,02%, o britânico FTSE 100 sobe 0,32% e o espanhol IBEX 35 está inalterado. Em Amesterdão, o AEX registou um acréscimo de 0,27%.

Em contraciclo estão o francês CAC-40 que recua 0,06% e o italiano FTSEMIB que perde 0,26%.

 

26.05.2023

Juros da Zona Euro negoceiam sem rumo

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro estão a negociar de forma praticamente inalterada, depois de ter sido noticiado que está a haver progressos em torno do "debt ceiling" nos Estados Unidos.

A "yield" das Bunds alemãs, com maturidade a 10 anos, sobe 0,3 pontos base para 2,522% e os juros da dívida portuguesa - os únicos que aliviam - recuam 0,4 pontos base para 3,26%.

Os juros da dívida pública italiana com a mesma maturidade avançam 1,5 pontos base para 4,405%, os juros da dívida espanhola agravam-se 0,1 pontos base para 3,587% e os juros da dívida francesa sobem 0,2 pontos base para 3,098%.

Fora da Zona Euro, as rendibilidades da dívida britânica a 10 anos aliviam 0,4 pontos base para 4,359% - descendo de máximos de outubro de 2022, registados na quinta-feira.

26.05.2023

Dólar desce de máximos de dois meses. Ouro aproveita e valoriza

O ouro está a valorizar, com o dólar a recuar e a descer de máximos de dois meses, o que torna o metal amarelo mais barato para compradores com moeda estrangeira. Ainda assim, o ouro segue a caminho da terceira semana negativa.

A pautar a negociação está o impasse em torno das negociações no tecto da dívida norte-americana que parece estar cada vez mais perto de uma conclusão, depois de ter sido noticiado que o presidente Joe Biden e "speaker" da maioria republicana na Câmara dos Representantes, Kevin McCarthy já terão um princípio de acordo.

O ouro sobe 0,66% para 1.954,16 dólares por onça, ao passo que o índice do dólar da Bloomberg – que compara a força da nota verde contra 10 divisas – desce 0,19% para 104,054 pontos.

Face ao euro, a moeda norte-americana cede 0,15%, cotando nos 0,931 euros.

26.05.2023

Petróleo inalterado, após queda de 3%

O petróleo está a negociar misto, depois de ter deslizado mais de 3% na quinta-feira, depois de a Rússia ter sugerido que era pouco provável que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (OPEP+) se decidisse por um corte na produção na reunião de junho.

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, soma 0,13% para 71,92 dólares por barril. Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, cede 0,07% para 76,21 dólares por barril.

Apesar da indefinição de tendência ambos os índices estão a caminho de um ganho semanal ligeiramente inferior a 1%.

Os comentários do vice-primeiro-ministro russo, Alexander Novak, vão em sentido contrário às declarações do responsável da energia da Arábia Saudita, Abdulaziz bin Salman - o líder "de-facto" da OPEP - que deixou um avido relativamente à possibilidade de um corte de preços.

26.05.2023

Futuros de Europa sem rumo. Ásia interrompe três dias de perdas

Os futuros sobre o Euro Stoxx 50 estão a negociar sem rumo definido, estando agora a avançar 0,07%, numa altura em que os investidores vão avaliando, como tem acontecido esta semana, as negociações em torno do limite da dívida norte-americana.

Os responsáveis republicanos e da Casa Branca estão cada vez mais perto de um acordo para levantar o tecto da dívida e cortar a despesa federal por dois anos, de acordo com fontes citadas pela Bloomberg. Ainda assim, os detalhes ainda não estão acordados. Caso avance é esperado um voto na Câmara dos Representantes na próxima terça-feira.

Na Ásia, a sessão foi positiva, com os índices da região a interromperem três dias de perdas, com o Japão a retomar o seu 'rally' e as cotadas de semicondutores a estenderem os ganhos pelo segundo dia, ainda a beneficiar dos bons resultados e "guidance" da Nvidia.

Os investidores continuam focados nas empresas asiáticas fabricantes de "chips", à espera que a procura por aplicações de inteligência artificial aumente, ajudando a recuperar de quedas registadas noutras áreas.

"O efeito positivo da euforia de IA deverá sustentar os mercados asiáticos, à medida que os investidores continuam à procura de como rentabilizar e serem os maiores beneficiários do setor"", disse Eli Lee, analista do Banco de Singapura, à Bloomberg.

"Ainda assim, alguns riscos em segundo plano podem assustar os investidores da região", completou.

Na China, Xangai cedeu 0,1%. Na Coreia do Sul, o Kospi subiu 0,3%, bem como o Topix, no Japão, e o Nikkei, que ganhou 0,6%.

Em Hong Kong, o Hang Seng esteve encerrado devido a um feriado.

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