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Abertura dos mercados: Bolsas regressam aos ganhos com alívio de pressão sobre a China

As bolsas europeias, assim como a Ásia, regressaram aos ganhos, num dia em que o euro também está a subir, devido à expectativa de que a Fed adie a subida de juros. O petróleo também está a subir, depois das reservas dos EUA terem caído.

Reuters
27 de Agosto de 2015 às 08:31
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Os mercados em números

PSI-20 sobe 2,26% para 5.280,97 pontos

Stoxx 600 avança 2,31% para 358,23 pontos

Nikkei valorizou 1,08% para 18.574,44 pontos

Yield 10 anos de Portugal recua 1,10 pontos base para 2,676%

Euro sobe 0,32% para 1,1350 dólares

Petróleo sobe 2,13% para 44,06 dólares por barril em Londres

 

Bolsas regressam aos ganhos
As bolsas europeias voltaram a subir esta quinta-feira, depois de ontem terem registado quedas superiores a 1%. A subida das bolsas americanas na última sessão contribuiu para algum alívio de tensão, o que ajudou também a que os principais índices asiáticos registassem ganhos esta sessão. O japonês Topix registou mesmo o segundo ganho diário, observando a maior subida em dois dias dos últimos nove meses. Mesmo a bolsa chinesa subiu.

A bolsa nacional está a subir mais de 2%, numa altura em que a Galp está a subir mais de 4% e o BCP mais de 2%.
 

Juros dos periféricos caem
Numa altura em que se aguarda pelo desfecho do impasse político que assola a Grécia, as taxas de juro implícitas nas obrigações europeias estão a registar pequenas descidas na generalidade dos prazos e dos países, com especial destaque para a dívida grega, cuja "yield" a dois anos está a cair 24,8 pontos para 12,436%. 

A taxa de juro implícita na dívida a 10 anos de Portugal está a descer 1,10 pontos base para 2,676%. A Alemanha é excepção, com as taxas a registarem pequenas subidas. Assim a bund alemã a 10 anos está a subir 1,5 pontos para 0,720%, o que reduz para 195,6 pontos base o prémio da dívida portuguesa face à alemã.

 

Euro sobe na expectativa de que a Fed não sobe os juros tão cedo
A estimativa de que a Reserva Federal dos EUA não suba o preço do dinheiro já na reunião de Setembro tem aumentado, depois da crise bolsista que assolou a China se ter espalhado pelo resto do mundo e deixado os investidores apreensivos. A estimativa dos operadores de que a Fed vai subir juros na reunião de Setembro diminuiu para 24%, quando a 18 de Agosto se situava nos 48%, adianta a Bloomberg. O euro está a subir 0,32% para 1,1350 dólares.

"O euro está hoje a beneficiar das expectativas de que o primeiro aumento de juros da Fed [esperado para] o próximo mês continua a ser adiado", afirmou Mansoor Mohi-uddin, estratega no Royal Bank of Scotland, à agência de informação americana. 

 

Petróleo sobe mais de 2%

A queda das reservas de petróleo dos EUA está a impulsionar os preços do petróleo, que continua assim a recuperar parte das quedas recentes que o colocaram a negociar em mínimos de 2009. Os EUA revelaram ontem que as reservas de crude caíram em 5,45 milhões de barris na semana passada, quando a estimativa dos analistas apontava para um aumento de 1,45 milhões. 

O petróleo, que tem estado a cair precisamente por receios de que haja excesso de oferta no mercado, está hoje em alta, com o West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, a subir 2,18% para 39,44 dólares. Já o Brent, transaccionado em Londres e de referência para Portugal, está a avançar 2,13% para 44,06 dólares.

 

Cobre e alumínio recuperam com alívio da pressão da China

Os receios em torno da China levaram os preços dos materiais industriais a deslizarem, com os investidores a recearem que a segunda maior economia do mundo registasse um abrandamento acentuado e levasse a um menor consumo deste tipo de materiais. Assim, esta quinta-feira, o cobre está a subir 1,1% para 4.990,5 dólares por tonelada, depois de ter chegado a avançar 2,6%, e o alumínio está a apreciar 1,1%.

 

Destaques do dia
Passo atrás da Polónia "devolve" 130 milhões de euros ao BCP
O banco foi fortemente castigado com a revisão da legislação para a conversão dos créditos à habitação de francos suíços para zlotys. O possível regresso da lei ao modelo inicial levou as acções a ganhar um máximo de quase 10%.

Colapso das bolsas tira empresas chinesas do topo do mundo. A escalada da bolsa chinesa colocou uma "armada" de empresas no "ranking" das mais valiosas, mas o colapso está a afastá-las. Já só há uma no "top" 10. Os EUA dominam, mas as maiores ficaram mais pequenas.

BCE está mais agressivo nas compras de activosA instituição monetária da Zona Euro terá flexibilizado as compras de instrumentos de dívida titularizados e alargado a base de activos disponíveis. Uma medida para aumentar a carteira destes títulos, numa altura em que o BCE reiterou que poderá alargar e prolongar as compras.

Lei permite vender Novo Banco sem aval do BCEPor lei, o BCE não pode impedir a compra do Novo Banco pelo grupo chinês Anbang ou outro investidor. Os bancos de transição são excepção ao poder do supervisor europeu sobre os donos da banca. Aval do BCE será informal.

Eleições na Grécia deverão ser marcadas na sexta-feiraA hipótese de eleições antecipadas em Setembro, como pedido por Alexis Tsipras, está mais próxima. Mas o Syriza está cada vez mais fracturado: a presidente do parlamento também estará a criar um movimento alternativo, e um inquérito realizado por uma tv grega coloca o partido apenas dois pontos à frente do Nova Democracia.

 

O que vai acontecer hoje

Martifer. Apresentação de resultados do primeiro semestre.

 

EUA. PIB, no segundo trimestre [anterior: 2,3%; estimativa: 3,2%].

 

Zona Euro. Confiança na economia, em Agosto [anterior: 104,0 pontos; estimativa: 103,5 pontos].

 

Zona Euro. Evolução da massa monetária, em Julho [anterior: 5,0%; estimativa: 4,9%].

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