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Abertura dos mercados: Apple impulsiona bolsas europeias e dólar recua à espera da Fed

Os bons resultados da Apple estão a dar sinal verde às bolsas europeias, numa sessão em que as atenções estão centradas na reunião da Reserva Federal.

02 de Maio de 2018 às 09:28
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Os mercados em números

PSI-20 sobe 0,11% para 5.518,41 pontos

Stoxx 600 avança 0,47% para 386,84 pontos

Juros da dívida portuguesa a dez anos descem 2 pontos base

Euro valoriza 0,21% para 1,2018 dólares

Petróleo em Londres cai 1,53% para 73,50 dólares o barril

 

Resultados da Apple puxam pelas bolsas

As bolsas europeias negoceiam em alta depois da pausa do feriado de 1 de Maio. O Stoxx600 avança 0,47% para 386,84 pontos, com as tecnológicas a liderarem os ganhos, em reacção aos resultados positivos apresentados ontem à noite pela Apple.

 

A empresa da maçã anunciou que as suas receitas aumentaram 16% nos três meses terminados em Março para 61,1 mil milhões de dólares, um valor superior ao esperado pelos analistas que apontavam para 60,8 mil milhões de dólares. Já os lucros fixaram-se em 2,73 dólares por acção, também eles acima do esperado pelos especialistas, que antecipavam um resultado líquido de 2,64 dólares por acção.

 

Em Lisboa o PSI-20 está a acompanhar a tendência positiva das praças europeias, com uma valorização de 0,11% para 5.518,41 pontos. O índice está a ser impulsionado pelo BCP, que valoriza 0,61% para 0,2798 euros a recuperar de quedas recentes.

 

Dólar aguarda Fed em queda 

No mercado cambial as atenções estão centradas na reunião de dois dias da Reserva Federal, com a decisão ao ser conhecida ao final do dia de hoje, já depois do fecho dos mercados europeus.  

 

A Fed deverá manter a taxa directora no seu actual nível – no intervalo entre 1,5% e 1,75% - mas aumentar as expectativas de uma subida do custo do dinheiro em Junho, apoiada no aumento da inflação e na descida do desemprego. Depois de ter sido revelado, na semana passada, que a economia norte-americana desacelerou menos do que o esperado no primeiro trimestre e que o índice dos custos do trabalho subiu mais do se previa, os economistas reviram em alta as suas projecções para o número de subidas dos juros este ano de três para quatro.

 

O índice do dólar, que mede a evolução da moeda contra o cabaz das principais divisas mundiais, recua 0,2% a aliviar dos ganhos das últimas sessões. O euro valoriza 0,21% para 1,2018 dólares.

 

Juros de Portugal recuam 

Depois de dois dias em alta, os juros da dívida portuguesa estão esta quarta-feira a recuar, contrariando a evolução das bunds. A "yield" das obrigações do Tesouro a 10 anos descem 2 pontos base para 1,66%, sendo que o "spread" face à Alemanha recua desce para 108 pontos base. Os juros dos títulos alemães avançam 2 pontos base para 0,58%.

 

Irão continua a impulsionar petróleo 

O petróleo está a recuperar das quedas da véspera, reflectindo os receios sobre a possibilidade de os Estados Unidos denunciarem o acordo com o Irão, o que aumenta as perspectivas de sanções contra aquele que é um dos maiores produtores da OPEP. O presidente Donald Trump vai anunciar uma decisão até 12 de Maio.

 

Na terça-feira as cotações da matéria-prima tinham sido pressionadas pelo anúncio de uma subida acima do esperado nas reservas de petróleo nos Estados Unidos. Segundo o Instituto Americano do Petróleo os "stocks" aumentaram 3,43 milhões de barris, quando as expectativas apontavam para 1,23 milhões de barris.

 

O Brent em Londres valoriza 0,42% para 73,44 dólares e o WTI em Nova Iorque avança 0,64% para 67,68 dólares.

 

Ouro recupera de mínimo do ano

O metal precioso está a recuperar dos mínimos do ano fixados na véspera, beneficiando com o aumento das tensões geopolíticas, sobretudo relacionadas com o Irão e as relações entre os EUA e a China e a Rússia. Penalizado nas últimas sessões pela alta do dólar, o ouro está esta quarta-feira a subir 0,6% para 1.311,98 dólares a onça.

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