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Abertura dos mercados: Bolsas europeias e euro em alta. Petróleo continua em queda

As principais bolsas europeias estão a negociar no verde nesta segunda sessão da semana. A moeda da Zona Euro está a aliviar das perdas recentes e os preços do petróleo continuam a cair.

Bloomberg
23 de Agosto de 2016 às 08:41
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Os mercados em números

PSI-20 soma 0,18% para 4.714,16 pontos

Stoxx 600 ganha 0,62% para 342,55 pontos

Nikkei desvalorizou 0,61% para 16.497,36 pontos

Juros da dívida portuguesa a dez anos somam 0,6 pontos para 3,034%

Euro valoriza 0,26% para 1,1349 dólares

Petróleo em Londres desce 0,39% para 48,97 dólares o barril

Bolsas no verde na Europa

As principais praças europeias estão esta terça-feira, 23 de Agosto, a negociar em terreno positivo. O principal índice italiano lidera os ganhos no Velho Continente, subindo 0,97%. Espanha é a segunda praça que mais soma, com o IBEX 35 a avançar 0,76%. Por outro lado, o PSI-20 é o índice que apresenta ganhos mais modestos, subindo 0,18%. O Stoxx 600, índice de referência, cresce 0,62%.


Na Ásia, não se verificou uma tendência definida entre as principais praças, isto numa altura em que os investidores continuam a avaliar a possibilidade da Reserva Federal dos Estados Unidos (Fed) subir as taxas de juro ainda este ano. No Japão, o Nikkei encerrou a sessão a perder 0,61% e o Topix recuou 0,47%. Na China, o Shanghai Composite terminou o dia a subir 0,16%.

Juros sem tendência definida

Os juros da dívida pública portuguesa estão a negociar sem uma tendência definida no mercado secundário. A dez anos, o prazo considerado de referência, os juros exigidos pelos investidores para trocarem dívida entre si somam 0,6 pontos base para 3,034%.


Esta evolução tem lugar depois de na sessão desta segunda-feira as "yields" terem subido, algo que teve lugar depois da
Fitch ter deixado o "rating" e a perspectiva para Portugal inalterados na passada sexta-feira. A agência avalia Portugal em BB+, um nível abaixo do patamar de grau de investimento, e manteve a perspectiva estável. 


Os juros da dívida alemã a dez anos estão a subir 0,3 pontos base para -0,087%. O prémio de risco da dívida nacional está nos 308,9 pontos.


Euro recupera

A moeda da Zona Euro está a recuperar, depois das desvalorizações recentes, face ao dólar. Esta manhã, a divisa norte-americana está a ceder, penalizada pela especulação que a presidente da Fed, Janet Yellen, não vai sugerir esta semana se o banco central prevê subir as taxas de juro ainda este ano. Yellen vai discursar na próxima sexta-feira no encontro anual de Jackson Hole. O euro soma 0,26% para 1,1349 dólares.

Brent abaixo dos 49 dólares

Os preços do petróleo continuam a recuar nos mercados internacionais. O West Texas Intermediate recua 0,72% para 47,07 dólares por barril e o Brent do Mar do Norte, que serve de referência para as importações nacionais, desvaloriza 0,39% para 48,97 dólares por barril.

Este comportamento do "ouro negro" tem lugar numa altura em que o mercado aguarda pela divulgação dos dados relativos às reservas nos Estados Unidos. Além disso, a marcar a negociação do petróleo está também o facto de um grupo de milícias na Nigéria ter chegado a acordo para entrar em conversações com o governo, para tentar colocar um ponto final nas hostilidades e suspender os ataques a infra-estruturas petrolíferas.

Ouro sem brilho

O ouro já esteve a desvalorizar esta terça-feira pela terceira sessão, numa altura em que os investidores aguardam pela intervenção da presidente da Fed no simpósio de Jackson Hole. O mercado vai tentar perceber quando é que o banco central norte-americano vai subir os juros. Ainda que nesta altura os preços do ouro para entrega imediata estejam inalterados nos 1.339,04 dólares por onça, durante a sessão a cotação desta matéria-prima chegou a recuar 0,29% para 1.335,24 dólares por onça.

 

Destaques do dia

Os 10 riscos que ameaçam a sua carteira. A quatro meses do fim do ano, o Société Générale olhou para o mundo e destacou os dez maiores riscos que assombram os mercados. A política monetária domina as atenções, mas as ameaças são variadas. Saiba quais são e a melhor maneira de se proteger.

Certificados do tesouro cada vez mais populares que os de aforro. Desde que os certificados do tesouro poupança mais foram criados que batem sempre os "velhinhos" certificados de aforro nas subscrições. Este ano captam mais 265 milhões de euros por mês.

 

Fundo de Resolução ainda avalia Novo Banco em 4.900 milhões de euros. O Banco de Portugal e o Governo admitem vender o Novo Banco por um valor simbólico, mas o Fundo de Resolução ainda o avalia por 4.900 milhões. Auditor alerta para sobreavaliação. Mas só após a venda é que a desvalorização da instituição terá impacto nas contas do Fundo.

 

Banif deixa Fundo com insuficiência de 111,8 milhões. A intervenção no Banif colocou o Fundo de Resolução com insuficiência de recursos. Prejuízo do mecanismo, resultante do custo da intervenção no BES, também pesou.

 

Nova gestão da CGD à espera de estatutos e renúncia à Nos. Ainda não há data para a equipa de António Domingues entrar na Caixa. Faltam os novos estatutos, uma alteração legislativa e o anúncio de que o banqueiro saiu da Nos.

 

Estágios obrigatórios devem ter apoios do IEFP? Nem sempre os estágios de acesso a profissões foram apoiados pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional. Numa altura em que o Governo revê as regras, as opiniões dividem-se.

 

O que vai acontecer hoje

Zona Euro

Índice de gestores de compras (PMI) composto da Markit, relativo a Agosto [anterior: 52,9 pontos; estimativa: 52,8 pontos)

Índice de confiança dos consumidores, relativo a Agosto [anterior: -7,9 pontos ; estimativa: -7,7 pontos]

Portugal

INE - Índice de novas encomendas na construção e obras públicas, relativo ao segundo trimestre

EUA

Índice de gestores de compras (PMI) da Markit para a indústria, relativo a Agosto [anterior: 52,9 pontos ; estimativa: 52,6 pontos]

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