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Abertura de mercados: Bolsas no vermelho. Euro e petróleo avançam

As bolas internacionais abriram esta manhã em terreno negativo, em linha com a tendência do PSI-20. O euro avança impulsionado pela aversão ao risco por parte dos investidores e o petróleo recupera depois de divulgado o recuo das reservas norte-americanas. A introduzir alguma volatilidade nos mercados está Jannet Yellen, cujo discurso desta quinta-feira em Massachusetts é aguardado com expectativa.

Reuters
24 de Setembro de 2015 às 08:43
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Os mercados em números

PSI-20 recua 0,4% para 5.009,96 pontos

Stoxx600 recua 0,16% para 346,41 pontos

Nikkei recua 2,76% para 17.571,83 pontos

"Yield" a 10 anos de Portugal está a cair 0,7 pontos base para 2,586%

Euro soma 0,19% para 1,1208 dólares

Petróleo avança 0,88% para 48,17 dólares em Londres


Bolsas recuam com investidores expectantes por discurso da presidente da Fed

As bolsas europeias seguem esta quinta-feira em terreno negativo, enquanto os investidores aguardam pelo discurso de Jannet Yellen, presidente da reserva Federal dos EUA, o que está a introduzir alguma volatilidade nos mercados. A expectativa é que o discurso desta quinta-feira em Massachusetts ajude os investidores a perceber se as taxas de juro irão aumentar ainda este ano. O Stoxx 600 recua 0,16% para 346,41 pontos, o espanhol IBEX recua 0,04% para 9.470,80 pontos e o germânico DAX contraria a tendência valorizando 0,33% para 9.644,70 pontos.

A bolsa nacional abriu esta quinta-feira no vermelho, a recuar 0,4% para 5.009,96 pontos, com dez cotadas em queda, seis em alta e duas inalteradas. A pressionar a bolsa nacional está a Galp e a Jerónimo Martins. A petrolífera regista perdas de 1,01% para 8,83 euros e a retalhista cai 0,84% para 11,87 euros por acção.


Juros a negociar em terreno negativo

A "yield" das obrigações portuguesas a 10 anos está a cair 0,7 pontos base para 2,586%, contrariando a tendência registada nos juros da dívida espanhola, que avançam 0,6 pontos base para 1,974%. As taxas de juro alemãs somam 0,8 pontos-base para 0,605%.


Euro avança impulsionado pela volatilidade dos mercados

O euro soma 0,19% para 1,1208 dólares, registando um comportamento similar ao iene, ou seja, a moeda única europeia regista ganhos numa altura em que a volatilidade dos mercados obriga os investidores a procurar "paraísos" para investir, evitando o risco.

"O euro parece-se com o iene, onde o dinheiro tende a regressar a casa quando o mundo é um lugar assustador", explica Kit Juckes, da Sociéte Generale. O analista faz porém uma reserva: "O Banco Central Europeu não quererá ver o euro a fortalecer-se muito mais, e o perigo é de que isso venha a acontecer se assistirmos a uma renovada aversão ao risco [por parte dos investidores] ".

Petróleo avança sustentado pela diminuição de reservas norte-americanas

O petróleo negociado em Londres, referência para a Europa avança 0,88% para 48,17 dólares por barril, já o West Texas Intermediate sobe 1,03% para 44,94 dólares por barril. A matéria-prima está a ser impulsionada pela queda das reservas norte-americanas anunciada ontem, ainda que sinais de uma redução da procura travem maiores ganhos.

As reservas de petróleo norte-americanas recuaram em 1,9 milhões de barris, para 454 milhões, anunciou esta quarta-feira a Energy Information Administration (EIA), o que teve um impacto positivo na matéria-prima. A travar avanços mais significativos está a expectativa de uma diminuição da procura, já que em Setembro as refinarias tendem a abrandar as suas operações e a fazer manutenções. "Todos os factores que fizeram o petróleo descer estão lá", sustenta David Lennox, analista da Fat Prophets, citado pela Bloomberg. "O petróleo parece estar a aguentar-se, mas o mercado realmente precisa de ver cortes na produção que garantam a sustentabilidade", acrescentou. Nesse sentido, Nicolas Maduro, presidente da Venezuela já reiterou que a nação está a procurar estabilizar os preços da matéria-prima em cooperação com outros membros da Organização de Países Exportadores de Petróleo (OPEC).

Cobre recupera à espera de Yellen

O cobre avança 0,4% para 5.075,50 dólares, recuperando as perdas das últimas sessões, num dia em que os investidores aguardam com expectativa o discurso desta quinta-feira de Jannet Yellen, presidente da reserva Federal norte-americana (Fed). Aguarda-se que o discurso da responsável norte-americana possa trazer pistas sobre a data prevista para um aumento das taxas de juro, o que reforçaria o dólar e, logo, teria um impacto negativo na matéria-prima. "Eu penso que [esta subida] é apenas um empurrão face ao que tem acontecido nos últimos dias", diz David Lenox, analista da Fat Prophets, acrescentando que "será difícil ver os preços a subir a não ser que se assista a um enfraquecimento significativo do dólar".

 

Destaques do dia

PPR vão captar investidores apesar das baixas taxas - Os produtos de poupança para a reforma têm brilhado, mas será difícil continuarem a garantir retornos atractivos.

Casas: Mais metros quadrados pelo mesmo dinheiro -
100 mil euros são 100 mil euros, mas na conversão para metros quadrados podem ter um resultado diferente. Tudo depende da zona do país em que está localizada a casa. Veja qual o tamanho do imóvel que este "cheque" compra nas principais áreas urbanas de Portugal.

Três factores: o que está a puxar pelos preços das casas em Portugal? - Os bancos estão a elevar o valor atribuído aos imóveis, sendo que ao mesmo tempo têm vindo a financiar uma percentagem cada vez maior da avaliação destes. E a juntar a isso está o facto de estarem a apresentar condições cada vez mais atractivas, nomeadamente "spreads" abaixo de 2%.

 

Escalada das comissões de conta faz disparar reclamações - Os portugueses reclamaram menos dos bancos no primeiro semestre deste ano. Contudo, as queixas relativas às contas de depósito aumentaram. As comissões de manutenção são o principal motivo.

Endividados põem Barclays no topo das queixas -
O Barclays lidera o "ranking" das reclamações relativas à aplicação dos regimes de incumprimento. Recebe seis vezes mais queixas do que a média do sector.

Resultados das seguradoras sobem 68% no primeiro semestre com mais-valias - A realização de mais-valias no primeiro semestre sustentou os resultados do sector segurador, que subiram 68% na primeira metade do ano, para 432 milhões de euros.

Reservas norte-americanas de crude diminuem - Os inventários de crude nos EUA caíram 1,93 milhões de barris na semana terminada a 18 de Setembro, para 454 milhões, quando os analistas inquiridos pela Bloomberg apontavam para uma diminuição média de 1,16 milhões de barris.

 

O que vai acontecer hoje

  1. INE- Índice de Preços da Habitação, no segundo trimestre
  2. Alemanha - Índice Ifo que mede a confiança dos empresários, em Setembro [anterior 108,3 pontos, estimativa: 107,9 pontos]
  3. EUA - Venda de novas casas, em Agosto [anterior 5,4%; estimativa: 1,6%]

 

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