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Países do Golfo com margem para aumentar produção de petróleo

No seguimento da visita de Biden à Arábia Saudita, um oficial norte-americano adiantou à CBS que a região ainda não esgotou a sua capacidade e que espera aumentos na produção de crude na próxima reunião da OPEP+.

O afastamento da Europa da energia russa vai obrigar a grandes investimentos públicos e privados.
Sergei Karpukhin/Reuters
17 de Julho de 2022 às 19:30
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Os Estados Unidos (EUA) acreditam que os países do Golfo têm ainda margem para aumentar a produção de petróleo e que virá uma decisão nesse sentido, na próxima reunião da OPEP+, a organização dos países produtores de crude e seus aliados, marcada para o início do próximo mês.

A informação foi avançada no programa "Face the Nation" da CBS por Amos Hochstein, um oficial norte-americano que acompanhou a visita recente do presidente Joe Biden à Arábia Saudita. "Não estamos a falar só desse país", indicou ele apontando também para o Kuweit e os Emirados Árabes Unidos. "Há capacidade adicional. Há margem para que se aumente a produção".

O presidente dos EUA esteve na Arábia Saudita para convencer os líderes do país a produzirem mais petróleo de forma a poder baixar os preços da matéria-prima e, em consequência, aliviar o custo dos combustíveis nos consumidores, numa altura em que a gasolina bateu nos Estados Unidos o máximo histórico de cinco dólares por galão (aproximadamente 1,32 euros por litro).

Ainda assim, Biden não regressou da visita com nenhuma confirmação oficial em relação a um possível aumento da produção. Na cimeira entre os EUA e os países árabes o ministro dos Negócios Estrangeiros da Arábia Saudita recusou discutir a questão do petróleo, referindo apenas que a OPEC+ continuava a monitorizar as condições do mercado e a reagir em concordância.

Os preços do crude dispararam na sequência da invasão militar da Ucrânia e consequentes sanções à Rússia, um dos maiores produtores mundiais. Ainda assim, recentemente têm sofrido um movimento de alívio, tendo os mercados encerrado na sexta-feira com os preços do barril negociado em Nova Iorque abaixo da marca dos 100 dólares.
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