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Dubai corta imposto de 30% sobre bebidas alcóolicas durante um ano

A região do Médio Oriente, que faz parte dos Emirados Árabes Unidos, tomou esta decisão com o objetivo de fomentar o turismo, uma das principais fontes de retorno e de crescimento económico.

02 de Janeiro de 2023 às 10:01
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O governo do Dubai começou 2023 a suspender uma taxa de 30% sobre a venda de bebidas alcóolicas, para já apenas por um ano, de acordo com a Reuters. Uma decisão que pretende colocar a cidade do Médio Oriente na liderança do turismo e dos negócios.

Numa altura em que o Dubai tem enfrentado cada vez mais competição de vizinhos do Golfo Pérsico, como a Arábia Saudita, ou o Qatar, o governo optou por implementar estas medidas. O objetivo é tornar a região mais atrativa, não só para visitar, mas também para viver.

O turismo tem sido um dos setores que mais tem contribuído para o crescimento económico dos Emirados, mas tem estado virado principalmente para o segmento de luxo. Ora, com esta nova medida, o país espera atrair outro tipo de viajantes, aumentando a variedade de turistas.

No Dubai, uma cerveja pode chegar a custar mais de 15 dólares num restaurante e uma garrafa de vinho começa nos 100 dólares no mesmo tipo de estabelecimento. Os preços elevados têm levado, de acordo com a Bloomberg, os habitantes a deslocarem-se a outras cidades, como Umm Al Quwain, para comprar bebidas deste género onde os preços são consideravelmente mais baixos.

Foi um dos dois distribuidores de bebidas alcoólicas no Dubai, a Maritime & Mercantile International, que anunciou o fim deste imposto. Já outro distribuidor, ligado ao Estado, afirmou, através de um "post" no Instagram, que ia baixar os preços das bebidas, em resposta à medida.

As duas empresas explicaram ainda que a licença para a venda de álcool, que custava cerca de 70 dólares por ano, seria agora grátis. Ainda assim, vai continuar a ser necessária porque os Emirados Árabes Unidos restringem a venda destas bebidas a cidadãos muçulmanos.

A economia do Dubai tem estado em recuperação desde a pandemia, com o PIB a crescer 4,6% durante os primeiros nove meses de 2022.
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