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Fundos reforçam aposta na Galp Energia

Os gestores reforçaram a aposta na Galp em Novembro, colocando a petrolífera entre as suas principais apostas. Já a Nos perdeu relevância nas carteiras dos fundos geridos por entidades nacionais.

Miguel Baltazar/Negócios
11 de Dezembro de 2015 às 15:21
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Os gestores de fundos de investimento nacionais colocaram a Galp Energia entre as suas principais apostas, a um mês do final do ano. Sonae e BPI completam o "top 3" das apostas nas carteiras.

A Galp passou a ser a segunda maior cotada com peso nas carteiras dos fundos nacionais. A petrolífera captava no final de Novembro 8,7% do património, acima dos 7,1% que representava um mês antes, tendo sido a empresa onde os gestores mais aumentaram o investimento, segundo os dados divulgados pela CMVM esta sexta-feira, 11 de Dezembro.

Este investimento ocorre num momento em que a empresa continua a ser pressionada pelas fracas cotações do petróleo, com o Brent a cotar abaixo de 40 dólares por barril, mínimos de 2009. Uma tendência de queda que está a reflectir-se nas acções da Galp. Desde o início do mês, a cotada desvaloriza mais de 3,5%.

Já a Sonae continua a ser a empresa que reúne a preferência dos gestores na bolsa nacional. Recolhe 9,5% do capital investido em cotadas nacionais, enquanto o BPI continua a ocupar a terceira maior posição nas carteiras, com 7,4% do investimento.

Em sentido oposto destacou-se a Nos. A operadora que no último mês tinha voltado a integrar as três maiores participações, foi alvo de desinvestimento em Novembro. Os gestores reduziram a exposição à empresa para 5,9% do investimento, face aos 7,8% que captava um mês antes.

Em termos globais, o montante aplicado em acções de emitentes nacionais recuou 0,5% para 223,7 milhões de euros, enquanto o investimento em acções estrangeiras aumentou 1,8% para 985,2 milhões de euros.

"No mesmo período, o montante aplicado em obrigações de emitentes estrangeiros, que continuam a ser o activo mais representativo nas carteiras dos fundos (19,5% do total), subiu 2,4% para 2.282,1 milhões de euros, enquanto nas obrigações de emitentes nacionais aumentou 2,0% para 150,6 milhões de euros", adianta a CMVM.

Em dívida pública nacional, o investimento reduziu 4% para 124 milhões de euros, enquanto na dívida pública estrangeira subiu 5,8% para 936,8 milhões.  

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