Quase uma semana após a noite eleitoral nos Estados Unidos, os mercados continuarão de olhos postos nos resultados das eleições presidenciais norte-americanas, num ano em que, com a quantidade de votos submetidos por correio devido à pandemia, a contagem demorou mais tempo do que o normal. Por esta altura, Joe Biden já foi declarado o novo presidente eleito dos Estados Unidos e, na semana passada, as perspetivas de uma vitória do democrata deram fortes ganhos aos mercados acionistas.

O Instituto Nacional de Estatística (INE) divulga os mais recentes dados do comércio internacional, relativos a setembro. Em agosto, as exportações portuguesas caíram 1,4% face ao mesmo mês de 2019, uma quebra pelo quarto mês consecutivo mas que representou um alívio face à variação registada em julho.

A China vai prestar contas, com a divulgação dos dados relativos à inflação em outubro, que contribuirão para tomar o pulso ao rumo que a segunda maior economia do mundo está a seguir. Os preços de produção caíram em setembro e é esperado que tenham voltado a cair em outubro, mas os preços para os consumidores continuam a aumentar. As perspetivas apontam para uma subida de 1,8% em outubro.

A Sonae vai apresentar os resultados dos primeiros nove meses do ano. No primeiro semestre, a retalhista reportou prejuízos de 75 milhões de euros, um agravamento face às perdas de igual período do ano passado, que foi explicado com o impacto da pandemia e o "registo prudente de contingências contabilísticas".

O Fórum anual do Banco Central Europeu (BCE), que nos últimos seis anos juntou em Sintra algumas das figuras de topo do sistema financeiro, arranca na quarta-feira e prolonga-se até ao dia seguinte. Desta vez, em ano de pandemia, o evento será apenas virtual. Christine Lagarde, presidente do BCE, Jerome Powell, presidente da Reserva Federal norte-americana, ou Vítor Gaspar, diretor do departamento de assuntos orçamentais do Fundo Monetário Internacional (FMI), são alguns dos participantes.

O BCE vai ainda publicar o mais recente boletim económico, documento onde a instituição apresenta a sua análise económica, incluindo projeções, e que poderá dar pistas sobre as próximas decisões de política monetária.

Os institutos nacionais de estatística europeus, incluindo o português, vão divulgar a segunda estimativa relativa à evolução do PIB no terceiro trimestre deste ano. No mês passado, a primeira estimativa rápida do INE apontava para que o PIB português tenha caído 5,8% no terceiro trimestre, face a igual período do ano passado, depois de ter caído 16,4% no trimestre anterior. Já o PIB da Zona Euro sofreu uma queda homóloga de 4,3% nesse período.

Termina esta sexta-feira o prazo para entregar propostas de alteração ao Orçamento do Estado para 2021. Na próxima semana, começam as votações, ainda na especialidade. A votação final global terá lugar a 26 de novembro.