Notícia
Um em cada 10 portugueses guarda o dinheiro em casa
O segundo Inquérito à Literacia Financeira da população portuguesa destaca a reduzida pró-actividade na escolha dos produtos para a aplicação do aforro.
Os portugueses têm vindo a poupar mais, revela o segundo Inquérito à Literacia Financeira da população portuguesa, publicado esta sexta-feira. Ainda assim, é destacada a reduzida pró-actividade na escolha dos produtos para a aplicação do aforro. Um em cada dez portugueses que poupa guarda o dinheiro em casa, numa altura em que a remuneração oferecida pelas instituições financeiras é cada vez menor.
O inquérito, realizado pela Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões, o Banco de Portugal e a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), destaca a "pouca pró-actividade na aplicação da poupança, uma vez que 60,8% dos que poupam afirmam deixar o dinheiro na conta de depósito à ordem e 14,5% referem guardar o dinheiro em casa". Além disso, 34,3% afirma colocar o dinheiro numa conta de poupança e 3,9% aplica em produtos de investimento, adianta o inquérito feito a 1.100 pessoas entre Maio e Junho de 2015.
Estas opções de poupança surgem num contexto em que a remuneração praticada pelas instituições financeiras está em mínimos históricos. A taxa de juro oferecida nos novos depósitos a prazo atingiu, em Agosto, os 0,38%, o valor mais baixo de sempre, segundo dados do Banco Central Europeu (BCE).
Ainda assim, os consumidores portugueses poupam mais do que em 2010. 59% dos portugueses assume comportamentos de poupança. Uma percentagem que supera os 52% registados no inquérito anterior. Mas apenas 30,3% diz poupar com regularidade. Entre aqueles que não poupam, 87,8% referem que o rendimento não o permite, enquanto 9,1% afirmam não ser prioritário.
Quase 45% dos inquiridos que poupam, dizem ter como principal objectivo fazer face a despesas imprevistas, enquanto 23,9% procuram cobrir despesas futuras não regulares e 20,8% poupam para a aquisição ou substituição de bens duradouros.
O inquérito, realizado pela Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões, o Banco de Portugal e a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), destaca a "pouca pró-actividade na aplicação da poupança, uma vez que 60,8% dos que poupam afirmam deixar o dinheiro na conta de depósito à ordem e 14,5% referem guardar o dinheiro em casa". Além disso, 34,3% afirma colocar o dinheiro numa conta de poupança e 3,9% aplica em produtos de investimento, adianta o inquérito feito a 1.100 pessoas entre Maio e Junho de 2015.
Ainda assim, os consumidores portugueses poupam mais do que em 2010. 59% dos portugueses assume comportamentos de poupança. Uma percentagem que supera os 52% registados no inquérito anterior. Mas apenas 30,3% diz poupar com regularidade. Entre aqueles que não poupam, 87,8% referem que o rendimento não o permite, enquanto 9,1% afirmam não ser prioritário.
Quase 45% dos inquiridos que poupam, dizem ter como principal objectivo fazer face a despesas imprevistas, enquanto 23,9% procuram cobrir despesas futuras não regulares e 20,8% poupam para a aquisição ou substituição de bens duradouros.