As bolsas europeias fecham em terreno negativo penalizadas pela quebra de confiança inesperada dos consumidores norte-americanos e da descida de confiança dos empresários da Alemanha.

O segundo maior banco alemão, Commmerzbank AG, depreciou 6,5%. Segundo o gestor do Daiwa Asset Management de Londres, Gregor Smith, citado pela Bloomberg ninguém tem ainda a certeza se está acontecer, ou não, uma verdadeira recuperação económica .E acrescenta, o júri continua à espera do que vai acontecer ao longo deste ano.

O Ifo revelou hoje que o índice que mede a confiança dos empresários alemães foram questionados 7.000 executivos caiu para 95,2 pontos, neste mês de Fevereiro, o que compara com a leitura de 95,8 em Janeiro. Os economistas esperavam que o índice subisse para 96,1 pontos.

Nos EUA, foi ainda revelado que o índice de confiança dos consumidores caiu, em Fevereiro, mais do que o esperado e para o nível mais baixo desde Abril de 2009.

Em conjunto estes dois indicadores acabaram por abalar a confiança dos investidores, que levaram as bolsas a desvalorizar.

O espanhol IBEX caiu 2,44% para 1.0312,90 pontos, com o Banco Santander a cair 4,10% para 9,485 euros e a Telefónica a perder 2,25% para 16,95 euros.

O francês CAC-40 desvalorizou 1,32% para 3.707,06 pontos, com a petrolífera Total a depreciar 1,63% para 41,98 euros e o BNP Paribas a cair 2,45% para 52,63 euros.

O inglês FTSE perdeu 0,69% para 5.315,09 pontos, com a BP a perder 1,43% para 572,90 pence e a Rio Tinto caiu 2,55% para 3,379 pence.

O DAX depreciou 1,48% para 5.604,07 pontos, no dia em que a Siemens recuou 1,83% para 63,81 euros e o Deutsche Bank perdeu 3,31% para 46,19 euros.

O índice holandês, AEX, depreciou 1,27% para 320,99 pontos, com o ING Groep a cair 4,67% para 6,60 euros e a *Arcelormittal* a perder 2,67% para 28, 21 euros.