O petróleo desvalorizava mais de 2% a aliviar dos ganhos da passada sexta-feira uma vez que as preocupações com a possibilidade dos ataques terroristas obrigarem à redução dos fornecimentos da Arábia Saudita acalmaram e depois de um responsável iraniano ter avançado com a possibilidade do seu país e da Rússia criarem uma empresa para enriquecer urânio.

O crude deslizava 2,32% para os 61,45 dólares enquanto o «bremt» escorregava 2,09% para os 61,29 dólares.

As forças de segurança da Arábia Saudita mataram hoje pelo menos cinco suspeitos da al-Qaeda em Riyadh. O grupo deverá ter estado envolvido no ataque de há três dias ao centro de processamento saudita de Abqiaq, que detém 7% dos fornecimentos a nível mundial.

Os preços também eram pressionados pelo facto de terem diminuído as preocupações com uma eventual interrupção nos fornecimentos iranianos. Um responsável pela energia nuclear no Irão disse hoje que a Republica do Irão e a Rússia podem vir a constituir uma empresa para enriquecer urânio.

O Irão quer enriquecer urânio no seu território, uma vontade que tem levado a que os EUA e a Europa suspeitem que este país pretende reiniciar o programa nuclear. As tensões com o Irão têm causado receios no mercado de que eventuais sanções aplicadas ao país tenham como consequência a redução das exportações de um dos maiores produtores de petróleo do mundo.

Apesar do Irão não ter dito que vai abdicar de enriquecer urânio no seu território, as declarações do responsável foram vistas como um primeiro passo para chegar a um acordo.