Notícia
OPEP mantém estimativas de consumo mundial de petróleo mas revê em baixa procura europeia
De acordo com a nova previsão, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) estima que a procura mundial se mantenha e se situe em cerca de 101,9 milhões de barris por dia.
13 de Abril de 2023 às 14:17
A OPEP manteve esta quinta-feira as estimativas de consumo mundial de petróleo em 2023 e um acréscimo de 2,3% face a 2022, mas reviu em baixa ligeira a procura na Europa, a única região onde espera uma diminuição.
De acordo com a nova previsão, incluída no relatório sobre o mercado petrolífero de abril, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) estima que a procura mundial se situe em cerca de 101,9 milhões de barris por dia, mas que o consumo nas nações europeias mais industrializadas irá cair este ano 0,3% em relação ao ano passado, para 13,46 milhões de barris por dia.
No relatório, a OPEP prevê um consumo inferior ao calculado há apenas um mês em todos os trimestres do ano, e recorda que já em dezembro passado a procura caiu pelo quarto mês consecutivo na região.
"A procura de petróleo foi afetada pelo enfraquecimento do desempenho macroeconómico e da evolução geopolítica na região", diz a OPEP, que recorda que, embora a inflação tenha caído para 9,2%, permaneceu muito acima do objetivo de 2% estabelecido pelo Banco Central Europeu para a zona euro.
No entanto, o grupo petrolífero está confiante de que no terceiro trimestre haverá alguma recuperação no consumo, impulsionada pela utilização de combustível e gasolina de aviação, embora advirta que ainda existem riscos devido à "persistência da possibilidade de recessão na região".
Noutras partes do mundo, a China e a Índia continuam a impulsionar o crescimento da procura, com aumentos de cerca de 5% em relação ao ano passado.
De acordo com estas estimativas, os dois gigantes asiáticos consumirão juntos 21 milhões de barris por dia em 2023, mais do que os Estados Unidos e equivalente a 20% de todo o consumo do planeta.
Relativamente à China, a OPEP observa que a procura recuperou fortemente desde o fim das políticas restritivas para combater a pandemia de covid-19, e que a mobilidade doméstica e as viagens aéreas se aproximam de 80% dos níveis pré-pandemia.
Na América Latina, o consumo de petróleo aumentará 0,16%, quase inalterado em relação à estimativa da OPEP no relatório do mês passado. O aumento da mobilidade e do transporte aéreo é responsável por grande parte deste aumento, segundo a OPEP.
De acordo com a nova previsão, incluída no relatório sobre o mercado petrolífero de abril, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) estima que a procura mundial se situe em cerca de 101,9 milhões de barris por dia, mas que o consumo nas nações europeias mais industrializadas irá cair este ano 0,3% em relação ao ano passado, para 13,46 milhões de barris por dia.
"A procura de petróleo foi afetada pelo enfraquecimento do desempenho macroeconómico e da evolução geopolítica na região", diz a OPEP, que recorda que, embora a inflação tenha caído para 9,2%, permaneceu muito acima do objetivo de 2% estabelecido pelo Banco Central Europeu para a zona euro.
No entanto, o grupo petrolífero está confiante de que no terceiro trimestre haverá alguma recuperação no consumo, impulsionada pela utilização de combustível e gasolina de aviação, embora advirta que ainda existem riscos devido à "persistência da possibilidade de recessão na região".
Noutras partes do mundo, a China e a Índia continuam a impulsionar o crescimento da procura, com aumentos de cerca de 5% em relação ao ano passado.
De acordo com estas estimativas, os dois gigantes asiáticos consumirão juntos 21 milhões de barris por dia em 2023, mais do que os Estados Unidos e equivalente a 20% de todo o consumo do planeta.
Relativamente à China, a OPEP observa que a procura recuperou fortemente desde o fim das políticas restritivas para combater a pandemia de covid-19, e que a mobilidade doméstica e as viagens aéreas se aproximam de 80% dos níveis pré-pandemia.
Na América Latina, o consumo de petróleo aumentará 0,16%, quase inalterado em relação à estimativa da OPEP no relatório do mês passado. O aumento da mobilidade e do transporte aéreo é responsável por grande parte deste aumento, segundo a OPEP.