Notícia
OPEP+ corta produção de petróleo em mais de um milhão de barris por dia
A negociação de crude tem sido afetada pela volatilidade dos mercados e os analistas acreditavam que, em nome da estabilidade, a organização iria manter a produção inalterada.
Num anúncio inesperado, a Organização dos Países Produtores de Petróleo e seus aliados (OPEP+) avançou este domingo que vai cortar a produção de crude em mais de um milhão de barris por dia a partir do próximo mês.
A liderar a redução está a Arábia Saudita e a Rússia. Cada uma efetuará um corte de 500 mil barris por dia. Os restantes países farão abrandamentos menos expressivos, com o Iraque a reduzir 211 mil barris, o Kuweit 128 mil, os Emirados 144 mil, o Cazaquistão 78 mil, a Argélia 48 mil e o Omã 40 mil.
A par deste corte, Moscovo avançou também que pretende prolongar para lá de maio a redução na produção que tem atualmente em vigor. A Rússia implementou em março uma contração de 500 mil barris de petróleo por dia, em resposta às sanções dos países ocidentais.
No total, a decisão da Rússia e o anúncio da OPEP+ vão retirar do mercado cerca de 1,6 milhões de barris por dia, numa altura em que as negociações de crude têm estado muito voláteis, afetadas, por um lado, pela crise no setor bancário e os receios de uma recessão económica, e por outro, mais recentemente, por uma disputa entre a Turquia e o Iraque que levou à suspensão das exportações do Curdistão.
As circunstâncias levaram os investidores a acreditar que a OPEP+ manteria, por isso, o ritmo de produção de petróleo inalterado - em nome da estabilidade do setor, - sendo expectável que o anúncio surpresa da organização vá afetar as negociações dos próximos dias.
A liderar a redução está a Arábia Saudita e a Rússia. Cada uma efetuará um corte de 500 mil barris por dia. Os restantes países farão abrandamentos menos expressivos, com o Iraque a reduzir 211 mil barris, o Kuweit 128 mil, os Emirados 144 mil, o Cazaquistão 78 mil, a Argélia 48 mil e o Omã 40 mil.
No total, a decisão da Rússia e o anúncio da OPEP+ vão retirar do mercado cerca de 1,6 milhões de barris por dia, numa altura em que as negociações de crude têm estado muito voláteis, afetadas, por um lado, pela crise no setor bancário e os receios de uma recessão económica, e por outro, mais recentemente, por uma disputa entre a Turquia e o Iraque que levou à suspensão das exportações do Curdistão.
As circunstâncias levaram os investidores a acreditar que a OPEP+ manteria, por isso, o ritmo de produção de petróleo inalterado - em nome da estabilidade do setor, - sendo expectável que o anúncio surpresa da organização vá afetar as negociações dos próximos dias.