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Investidores de olhos postos nos resultados do trimestre

A semana passada foi pautada por quedas devido à guerra comercial e à Fed, que ficou aquém das estimativas. Mas os resultados das cotadas não estão a ajudar, pelo contrário. Esta semana, os investidores estarão atentos aos números que serão divulgados.

Reuters
05 de Agosto de 2019 às 07:00
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Depois de uma semana de fortes quedas nas bolsas mundiais, muito devido às novas ameaças dos EUA sobre novas tarifas comerciais a serem aplicadas às importações da China e àpostura menos agressiva da Reserva Federal (Fed), os investidores regressam com alguma cautela. À parte destas duas questões – que têm marcado o passo nos mercados nos últimos meses – há um outro ponto vital para os investidores: a apresentação de resultados das cotadas.

E este segundo trimestre não tem sido de euforias. Pelo contrário. Esta semana serão conhecidos mais números, falam alguns responsáveis pela política monetária dos dois lados do Atlântico - o que pode ditar mudanças de humores - e serão ainda divulgados alguns indicadores económicos de relevo na Europa, como o PMI e dados sobre a indústria alemã. Isto num período que é marcado pela redução da liquidez, devido ao período de férias.

Assim, na segunda-feira serão conhecidos os resultados de cotadas como o HSBC e a Marriott, dois dias depois serão reveladas as receitas da Uber, numa altura em que a expectativa de que a empresa dará indicações sobre quando registará lucros aumenta. Na quinta-feira, será a vez de a Lyft reportar as suas receitas. Na bolsa nacional não se prevê a apresentação de resultados.

Os resultados não têm entusiasmado os investidores, pelo contrário, um grande número de cotadas têm relevado dados que desapontaram o mercado. E várias empresas reviram mesmo em baixa as suas previsões para o terceiro trimestre. Entre as cotadas que já apresentaram as suas estimativas, mais de metade reportou previsões que ficaram aquém das contas dos analistas, o que corresponde ao pior cenário desde 2015, de acordo com a Bloomberg.

A agência de informação americana salienta que, ainda assim, continua a haver algum otimismo sobre as empresas americanas, com os analistas a preverem que as empresas reportem, no quarto trimestre do ano, um aumento dos resultados de 6%. Para 2020 as previsões apontam para que os lucros cresçam 10%.

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