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Inflação subjacente ainda está "significativamente elevada", alerta Lagarde

A presidente do BCE reconhece que a política monetária restritiva do banco central já começou a surtir efeito, mas não baixa os braços, tendo voltado a reiterar que a recente agitação no setor bancário não vai perturbar a luta da autoridade monetária contra a inflação.

Christine Lagarde anunciou, na semana passada, a próxima fase da estratégia para travar a inflação. O banco central vai reduzir a compra de dívida.
Andre Pain/Epa
31 de Março de 2023 às 19:57
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A presidente do Banco Central Europeu (BCE), Chrisitine Lagarde, alerta que a "inflação subjacente ainda está significativamente elevada", depois de terem sido divulgados esta sexta-feira os mais recentes dados do Eurostat que apontam para um recuo da inflação em março para 6,9%.

 

O "core" da inflação – que excluiu alimentos e energia – acelerou para 5,7% em março. Durante uma conferência diante de estudantes em Florença, Lagarde frisou que o BCE "ainda tem um caminho a percorrer" para reduzir a inflação para a meta dos 2%.

 

As palavras Lagarde estão em linha com as declarações do governador do banco central francês e membro do conselho da instituição, François Villeroy de Galhau, que também alertou, numa entrevista publicada esta sexta-feira, para a possibilidade de ainda ser necessário "um pequeno caminho" no sentido de continuação da política monetária restritiva da instituição.

 

Mais uma vez, a presidente do BCE disse que a recente turbulência no setor bancário não vai interferir no combate à inflação por parte da autoridade monetária e explicou que o abalo de alguns instrumentos financeiros do Deutsche Bank na semana passada não pode ser comparado com a agitação que se gerou em torno da crise do Credit Suisse e consequente aquisição do banco pelo rival UBS.

 

Por fim, Lagarde reconheceu que a política monetária restritiva do BCE – que desde julho do ano passado já aumentou as taxas de juro diretoras na Zona Euro – "já estão a começar a ter efeito". 

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