Notícia
Responsáveis do BCE convergem para subida de 25 pontos base em maio
Segundo a Reuters, os decisores do Banco Central Europeu estão a convergir em direção a um menor aumento dos juros do que nas últimas seis reuniões. Ainda assim, há um pequeno grupo que quer manter a dimensão da subida nos 50 pontos base.
Os responsáveis do Banco Central Europeu (BCE) estão a convergir para uma subida de 25 pontos base em maio, mesmo que haja outras opções em cima da mesa e o debate não esteja já finalizado, segundo cinco fontes com conhecimento direto do assunto, consultadas pela Reuters.
Nas últimas seis reuniões de política monetária o BCE subiu os juros diretores em 50 pontos base, com o objetivo de reduzir a elevada e persistente inflação. Mas um conjunto de fatores exigem agora cautela à autoridade europeia.
A incerteza permanece elevada, depois da turbulência no setor financeiro na semana passada e o atual aperto da política monetária tem ainda de se fazer sentir na economia, daí que uma subida menos acentuada seja necessária, argumentam as mesmas fontes.
Para os responsáveis do BCE, o pico das taxas de juro está agora à vista e, por isso, é mais fácil fazer esta "última milha" em passos mais pequenos. Um outro argumento que também está a ser usado é o de que a taxa de depósitos que se encontra atualmente nos 3%, está num nível que restringe o crescimento da economia.
Ainda assim, nada está decido e o debate está ainda aberto. A contribuir para a decisão deverá estar a leitura da inflação de abril e um questionário sobre empréstimos do BCE à banca, ambos devem ser divulgados apenas dois dias antes da reunião a 4 de maio.
Relativamente ao "guidance" para junho, algumas fontes consultadas pela agência de informação, preferem não dar qualquer tipo de indicativo, mantendo as opções abertas tal como agora, para avaliar novas projeções económicas.
A Reuters informa ainda que um grupo mais pequeno de membros está a advogar por um incremento de 50 pontos base.
A inflação "core" demasiado elevada é uma das principais razões que leva à necessidade de novas subidas das taxas de juro, que no caso de uma paragem poderiam aumentar novamente.
Nas últimas seis reuniões de política monetária o BCE subiu os juros diretores em 50 pontos base, com o objetivo de reduzir a elevada e persistente inflação. Mas um conjunto de fatores exigem agora cautela à autoridade europeia.
Para os responsáveis do BCE, o pico das taxas de juro está agora à vista e, por isso, é mais fácil fazer esta "última milha" em passos mais pequenos. Um outro argumento que também está a ser usado é o de que a taxa de depósitos que se encontra atualmente nos 3%, está num nível que restringe o crescimento da economia.
Ainda assim, nada está decido e o debate está ainda aberto. A contribuir para a decisão deverá estar a leitura da inflação de abril e um questionário sobre empréstimos do BCE à banca, ambos devem ser divulgados apenas dois dias antes da reunião a 4 de maio.
Relativamente ao "guidance" para junho, algumas fontes consultadas pela agência de informação, preferem não dar qualquer tipo de indicativo, mantendo as opções abertas tal como agora, para avaliar novas projeções económicas.
A Reuters informa ainda que um grupo mais pequeno de membros está a advogar por um incremento de 50 pontos base.
A inflação "core" demasiado elevada é uma das principais razões que leva à necessidade de novas subidas das taxas de juro, que no caso de uma paragem poderiam aumentar novamente.