Notícia
BCE vai subir juros mais três vezes com pico a chegar em julho, preveem economistas
Economistas ouvidos pela Bloomberg acreditam que o pico das taxas deverá fixar-se nos 3,75%, após mais três subidas consecutivas de 25 pontos base.
O Banco Central Europeu (BCE) prepara-se para subir a taxa de juro de depósitos em 25 pontos base mais três vezes: maio, junho e julho. A previsão é dos economistas ouvidos pela Bloomberg, que estimam que a taxa final dos juros de depósitos seja de 3,75% (encontram-se agora nos 3%), mantendo-se nesse nível até ao final de 2023.
As previsões estão relativamente em linha com a dos investidores, que apontam o pico para o mesmo valor.
Na passada sexta-feira, fontes conhecedoras do tema revelaram à Reuters que os responsáveis do BCE estão a convergir para uma subida de 25 pontos base no próximo mês, colocando fim a aumentos consecutivos de 50 pontos base.
Numa nota publicada esta segunda-feira, o governador do Banco Central da Letónia, Martins Kazaks, afirmou que a decisão final deverá ser entre abrandar o ritmo das subidas para os 25 pontos base ou uma nova de 50 pontos base.
"A determinado momento, é simplesmente natural que a dimensão da subida seja menor", disse, segundo a agência de notícias dos países bálticos.
"Devemos optar por essa redução já na reunião do BCE em maio? Acho que há todas as possibilidades para que isso aconteça, mas um aumento de 50 pontos base não é uma opção que possa ser ignorada", acrescentou.
A inflação na Zona Euro tem vindo a abrandar nos últimos meses, tendo-se fixado nos 6,9% em março, segundo a estimativa rápida do Eurostat. Mas apesar de desacelerar, o valor encontra-se ainda muito acima da meta de 2% definida pela autoridade monetária.
As previsões estão relativamente em linha com a dos investidores, que apontam o pico para o mesmo valor.
Numa nota publicada esta segunda-feira, o governador do Banco Central da Letónia, Martins Kazaks, afirmou que a decisão final deverá ser entre abrandar o ritmo das subidas para os 25 pontos base ou uma nova de 50 pontos base.
"A determinado momento, é simplesmente natural que a dimensão da subida seja menor", disse, segundo a agência de notícias dos países bálticos.
"Devemos optar por essa redução já na reunião do BCE em maio? Acho que há todas as possibilidades para que isso aconteça, mas um aumento de 50 pontos base não é uma opção que possa ser ignorada", acrescentou.
A inflação na Zona Euro tem vindo a abrandar nos últimos meses, tendo-se fixado nos 6,9% em março, segundo a estimativa rápida do Eurostat. Mas apesar de desacelerar, o valor encontra-se ainda muito acima da meta de 2% definida pela autoridade monetária.