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Ao minuto10.07.2024

Wall Street contagia Europa com ventos favoráveis. CAC recupera após três sessões em queda

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta quarta-feira.

O setor bancário foi responsável por metade do crescimento dos dividendos pagos em 2023.
Brendan McDermid/Reuters
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10.07.2024

Wall Street contagia Europa com ventos favoráveis. CAC recupera após três sessões em queda

O otimismo vivido em Wall Street, com os máximos históricos e de fecho consecutivos do S&P 500 e do Nasdaq Composite, está a alastrar-se às principais praças europeias, que assinalaram esta quarta-feira uma sessão em terreno positivo.

O índice de referência europeu, Stoxx 600, subiu 0,91% para 516,42 pontos, com os setores das telecomunicações, "utilities" (água, luz, gás), indústria e automóvel a registaram ganhos superiores a 1%.

O francês CAC-40 somou 0,86%, deixando para trás três sessões consecutivas de perdas. Os investidores viraram hoje atenções para os comentários de Edouard Philippe, antigo primeiro-ministro sob a alçada do presidente Emmanuel Macron, que apelou aos partidos da direita e da extrema-direita que se unam para formar um novo governo.

Entre os principais movimentos de mercado, a Enagas subiu 6,27%, depois de ter revelado que acordou a venda de uma participação de 30% numa empresa de oleodutos norte-americana por 1,1 mil milhões de dólares.

Já a Volkswagen terminou o dia a somar 1,07%, depois de ter divulgado que vai encerrar uma fábrica da Audi na Bélgica para poupar nos custos, no que está a ser considerado um momento de viragem para a empresa.

Daqui para a frente, os investidores deverão olhar atentamente para os resultados das empresas referentes ao primeiro semestre do ano. Os analistas do Deutsche Bank esperam que a generalidade das empresas europeias ultrapasse as previsões de lucros, embora por uma margem mais baixa do que no primeiro trimestre.

"Pouco antes do início da 'earnings season', os mercados estão a negociar contidos e com um volume moderado", referiu à Bloomberg Guillermo Hernandez Sampere, analista da MPPM.

"O abrandamento económico pode refletir-se nos resultados das empresas, que os bancos centrais devem acompanhar de muito perto para evitar desilusões", acrescentou.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax somou 0,94%, o italiano FTSEMIB ganhou 1,3%, o britânico FTSE 100 subiu 0,66% e o espanhol IBEX 35 pulou 1,59%. Em Amesterdão, o AEX registou um acréscimo de 0,96%.

10.07.2024

Juros aliviam na Zona Euro. Itália tem a maior queda

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro aliviaram esta quarta-feira, com Itália a registar a maior queda entre os países da moeda única. Um movimento que os analistas ouvidos pela Bloomberg atribuíram a um conjunto de "carry trades" (que consistem em operações de endividamento num produto financeiro com baixa rendibilidade e reinvestimento num outro ativo com elevada rendibilidade) levadas a cabo por investidores.

A "yield" da dívida italiana a dez anos aliviou 8,8 pontos base para 3,852%. Também na periferia a rendibilidade da dívida pública portuguesa com a mesma maturidade recuou 6,4 pontos para 3,104%, enquanto a das obrigações soberanas espanholas registaram um decréscimo de 6,2 pontos para 3,291%.

Já os juros da dívida francesa, com prazo a dez anos, aliviaram 5,9 pontos base para 3,180%, enquanto a "yield" das Bunds alemãs com o mesmo prazo, e de referência para a região, recuaram 4,7 pontos base para 2,529%.

Fora da Zona Euro, os juros das Gilts britânicas, com prazo a dez anos, desceram 3,3 pontos base para 4,124%, depois de o economista-chefe do Banco de Inglaterra, Huw Pill, ter afirmado que há mais trabalho a fazer na frente da inflação, tornando o cenário de uma descida de juros em setembro idêntico ao de atirar uma moeda ao ar.

10.07.2024

Queda dos "stocks" de crude nos EUA dá força ao petróleo

Ganhos anuais são pouco expressivos e o petróleo corre o risco de fechar o ano com saldo negativo.

Os preços do petróleo estão a negociar em alta esta quarta-feira, com os investidores a avaliarem o último relatório mensal da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) - que manteve inalteradas as perspetivas relativamente à procura para o resto do ano e também para 2025.

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, ganha 0,93% para 82,17 dólares por barril. Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, soma 0,65% para 85,21 dólares.

Ao mesmo tempo, o mercado está também a digerir os números oficiais da Administração de Informação em Energia (IEA, na sigla original, que está sob a tutela do Departamento norte-americano da Energia), que mostram uma queda de 3,4 milhões de barris dos "stocks" de crude na semana passada. Um sinal de que a procura poderá estar a aumentar na maior economia mundial.

10.07.2024

Ouro em alta. Foco vira-se para presidente da Fed

A possibilidade de os bancos centrais cortarem juros tem levado o ouro a consecutivos máximos históricos.

O ouro está a negociar em alta, depois de os comentários do presidente da Reserva Federal, Jerome Powell, feitos ontem no Senado terem reforçado as expectativas de que a Fed possa vir a cortar juros ainda este ano.

Powell afirmou que não haverá cortes nas taxas de juro de referência nos Estados Unidos enquanto não houver garantias de que a inflação está a direcionar-se para a meta de 2%, sendo precisos mais dados para reforçar essa confiança.

O metal amarelo soma 0,71% para 2.380,95 dólares por onça.

Os investidores vão estar hoje atentos ao segundo testemunho do presidente da Reserva Federal, desta vez na Câmara dos Representantes, à procura de pistas mais concretas sobre quando poderá a Fed cortar juros.

Ainda a centrar atenções estará uma leitura da inflação na quinta-feira, bem como o índice de preços no produtor na sexta-feira. Os dois indicadores são referentes a junho.

10.07.2024

Powell mais "dovish" penaliza dólar

O dólar está a desvalorizar ligeiramente face às principais divisas rivais, com os investidores a entenderem os comentários desta terça-feira do presidente da Reserva Federal, Jerome Powell, no Senado como sinalizadores de uma política monetária menos restritiva e que aproximam a Fed de um corte das taxas de juro.

Powell reconheceu que o mercado laboral está a arrefecer e que a inflação está num caminho descendente. Notou ainda que há riscos para a economia - tanto de descer juros, como de manter os atuais níveis por muito mais tempo.

O dólar recua 0,1% para 0,9239 euros, enquanto o índice do dólar da Bloomberg – que mede a força da "nota verde" em relação às suas principais rivais – desvaloriza 0,12% para 105,002 dólares.

"Powell adotou uma abordagem relativamente cautelosa", afirmou à Reuters Karl Schamotta, estratega da Corpay, acrescentando que "houve indícios 'dovish' suficientes na sua narrativa para ajudar a aumentar o apetite pelo risco nos mercados".

10.07.2024

S&P 500 ganha pela sétima sessão consecutiva. Inflação e Powell na mira dos investidores

Apesar da desaceleração económica, a maioria das projeções antecipa ganhos em Wall Street em 2024.

Os principais índices em Wall Street estão a negociar maioritariamente em alta esta quarta-feira, sustentados por uma valorização das maiores empresas cotadas, nomeadamente as tecnológicas.

O S&P 500 soma 0,2% para 5.588,20 pontos, estando a negociar em alta pela sétima sessão consecutiva, enquanto o índice tecnológico Nasdaq Composite ganha 0,39% para 18.501,77 pontos. Já o índice industrial Dow Jones avança 0,053% para 39.312,65 pontos.

Esta quarta-feira tanto o "benchmark" mundial como o Nasdaq alcançaram máximos históricos, nos 5.590,75 pontos e 18.511,89 pontos, respetivamente, bem como recordes de fecho. Esta foi a 36.ª sessão em que o S&P 500 tocou em território nunca antes alcançado este ano, à boleia de maior otimismo em torno das empresas de inteligência artificial e outras tecnológicas, sobrepondo-se à incerteza em torno dos planos da Fed com vista a um corte de juros.

Os investidores seguem a digerir os comentários de Jerome Powell, presidente da Reserva Federal, na Comissão Bancária do Senado e viram atenções para o testemunho de hoje na Câmara dos Representantes. A sua participação na câmara baixa do Senado antecipa os números da inflação de junho, conhecidos na quinta-feira, e os preços no produtor, divulgados na sexta-feira.

Os economistas esperam que a inflação de junho tenha acelerado 0,1% em termos mensais e 3,1% na comparação homóloga. Já a inflação subjacente deverá ter aumentado 0,2% face a maio e 3,4% na comparação com junho do ano passado.

Entre os principais movimentos de mercado, a Tesla ganha 0,99%, depois de o Goldman Sachs e o HSBC terem aumentado o preço-alvo da fabricante de veículos elétricos, que registou ontem a sua décima sessão consecutiva de ganhos.

Já a TSMC valoriza 1,41%, depois de ter revelado que as receitas do segundo trimestre ficaram ligeiramente acima do esperado pelos analistas. Os ganhos da TSMC estão a alastrar-se a outras cotadas como a Arm Holdings (1,63%) e a Micron Tecnhology (2,09%).

Também a Nvidia sobe 1,71%, após ter alcançado um máximo de três semanas na negociação desta terça-feira.

10.07.2024

Europa acorda em alta e inverte tendência de queda registada nas últimas três sessões

As bolsas europeias acordaram a negociar em alta, depois de dois dos principais índices de Wall Street terem encerrado a sessão de terça-feira a atingir novos recordes. As atenções dos investidores estão agora centradas no futuro da política monetária dos EUA, depois de uma semana de incerteza política na Europa no rescaldo das eleições francesas.

O índice de referência europeu, Stoxx 600, avança 0,2% para 512,76 pontos e inverte a tendência de queda registada nas últimas três sessões. As bolsas europeias foram impulsionadas pelos setores do imobiliário (1,25%), das telecomunicações (0,78%) e das viagens (0,74%).

Já o CAC-40, principal índice parisiense, valoriza 0,38%, depois de ter encerrado a sessão de ontem a recuar 1,81%, penalizado pela incerteza de uma solução governativa no país.

Entre as principais movimentações de mercado, a norueguesa Kongsberg cresce 8,5%, depois de ter apresentado resultados trimestrais que revelam uma subida de 21% nas receitas operacionais do grupo tecnológico.

A portuguesa Jerónimo Martins figura entre as quatro maiores subidas do Stoxx 600, ao valorizar 4,74% para 19,68 euros. A empresa de retalho apresenta resultados trimestrais no dia 24 de julho.

Nas restantes principais praças da Europa Ocidental, o alemão Dax sobe 0,26%, o italiano FTSEMIB cresce 0,36%, o espanhol IBEX 35 ganha 0,1%, britânico FTSE 100 avança 0,20% e o holandês AEX valoriza 0,23%.

O presidente da Reserva Federal (Fed) norte-americana, Jerome Powell, vai captar as atenções dos investidores novamente durante esta quarta-feira. Desta vez, o líder do banco central vai responder às questões dos integrantes da Câmara dos Representantes dos EUA – e deve manter a narrativa de cautela apresentada ontem aos senadores norte-americanos.

10.07.2024

Juros recuam na Zona Euro com França ainda em foco

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro recuaram esta quarta-feira, numa altura em que os investidores ainda digerem os resultados das eleições francesas, que assombraram o país com um grau elevado de incerteza política, e focam-se no testemunho de Jerome Powell no Senado norte-americano.

Os juros das dívida francesa, com prazo a dez anos, desceram 4,1 pontos base para 3,198%, enquanto a "yield" das Bunds alemã com o mesmo prazo, e de referência para a região, diminuiu 4,4 pontos base para 2,532%.

A "yield" da dívida pública portuguesa com maturidade a dez anos recuou 4,1 pontos base para 3,127%, enquanto a da espanhola e da italiana, com o mesmo prazo, cederam 4,4 e 4,7 pontos base para 3,309% e 3,892%, respetivamente.

Fora da Zona Euro, os juros das Gilts britânicas, com prazo a dez anos, caíram 42 pontos base para 4,115%.

10.07.2024

Dólar recua ligeiramente após testemunho de Powell

O dólar está a negociar em ligeira baixa contra o euro, numa altura em que o testemunho de Jerome Powell, presidente da Reserva Federal (Fed) norte-americana, no Senado dos EUA manteve a narrativa de cautela do banco central.

A divisa norte-americana recua 0,03% para 0,9244 euros. O índice do dólar – que mede a força da "nota verde" em relação às suas principais rivais – desvaloriza 0,01% e mantém-se perto de mínimos de quase três semanas.

"Powell teve muito cuidado em não se comprometer demasiado cedo com um caminho [de alívio da política monetária] que ainda pode ser facilmente desviado pelo fluxo de dados que se aproxima", afirmou Taylor Nugent, economista do National Australia Bank.

Apesar esta cautela, os mercados continuam a apostar em setembro como a data provável de início de alívio da política monetária por parte da Fed.

10.07.2024

Ouro avança com Powell no Senado

Os preços do ouro estão a avançar, numa altura em que os investidores estão a digerir as declarações de Jerome Powell, presidente da Reserva Federal (Fed) norte-americana, no Senado dos EUA.

Powell afirmou que não haverá cortes nas taxas de juro de referência nos Estados Unidos enquanto não houver garantias de que a inflação está a direcionar-se para a meta de 2%, sendo preciso mais dados para reforçar essa confiança. No entanto, o presidente da Fed reconheceu que o mercado laboral do país está a "desacelerar consideravelmente" – o que pode estar a ser encarado pelo mercado como uma narrativa mais "dovish" por parte do líder do banco central.

O ouro avança, assim, 0,34% para 2.372,04 por onça. O "metal amarelo" beneficia, normalmente, de taxas diretoras mais baixas, uma vez que não rende juros.

Os "traders" vão ainda estar atentos à inflação de junho nos Estados Unidos, que deverão dar mais clareza em relação ao futuro da política monetária do país. 

10.07.2024

Petróleo cede com diminuição da procura na China

Desde o início deste ano, o preço do petróleo tem estado a recuperar. Será um momento de viragem?

Os preços do petróleo encontram-se a negociar em baixa, numa altura em que a incerteza paira sobre os mercados, com sinais de que a procura na China - a maior importadora de crude do mundo - está a diminuir e o "timing" para um corte nas taxas de juro nos EUA ainda está indefinido.

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, segue a desvalorizar 0,56% para 80,95 dólares por barril. Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, perde 0,64% para 84,12 dólares.

O recuo nos preços do petróleo acontece apesar da diminuição dos inventários de crude nos EUA. A Administração de Informação em Energia (IEA, na sigla original) revelou que os "stocks" desta matéria-prima diminuíram em 1,92 milhões de barris na semana passada, depois de terem registado uma queda de 12 milhões na semana anterior.

Ainda esta quarta-feira a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) vai divulgar o seu relatório mensal, onde revela as previsões de procura da matéria prima, bem como abrange as principais questões que estão a afetar o mercado mundial de petróleo.

10.07.2024

Inflação na China deixa Ásia na incerteza. Europa aponta para ganhos

As bolsas asiáticas encerraram sem uma tendência definida, enquanto a Europa aponta para uma abertura no verde, numa altura em que as pressões deflacionistas na China continuam a impedir uma recuperação económica no país.

Os analistas esperavam um avanço dos preços em 0,4%, mas a inflação fixou-se nos 0,2% em junho, em termos homólogos. No país, o Hang Seng, em Hong Kong, encerrou a desvalorizar 0,18%, enquanto o Shanghai Composite caiu 0,6%.

Pelo Japão, o Topix avançou 0,3% e o Nikkei 225 valorizou 0,61% - atingindo, novamente, máximos históricos e de fecho na sessão desta quarta-feira.

Na Europa, a negociação de futuros do Euro Stoxx 50 subiu 0,2%, indicando uma recuperação da região após três sessões consecutivas de perdas.

Os mercados encontram-se ainda a reagir às declarações de Jerome Powell, presidente da Reserva Federal (Fed) norte-americana, ao Senado dos EUA, onde reiterou que não vão existir cortes nas taxas de juro enquanto não houver garantias de que a inflação está a direcionar-se para a meta de 2%.

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