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FMI e banca pressionam bolsas europeias

A maioria das bolsas europeias caíram pressionadas pela banca e pelas declarações do Fundo Monetário Internacional (FMI) de que as economias enfrentam "sérios" desafios. O FMI acabou também, por ofuscar a subida do sector da saúde.

22 de Março de 2010 às 18:36
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A maioria das bolsas europeias caíram pressionadas pela banca e pelas declarações do Fundo Monetário Internacional (FMI) de que as economias enfrentam “sérios” desafios. O FMI acabou também, por ofuscar a subida do sector da saúde.

No sector da banca, o ICAP, o maior corrector de títulos, teve a sua maior queda de um mês depois de ter anunciado que vai encerrar uma unidade de negociação de acções. O Allied Irish Banks caiu 4,5%, liderando a queda entre o sector financeiro.

No sector da saúde, as farmacêuticas Elekta AB e a Elan subiram mais de 2% depois da Casa dos Representantes dos EUA ter aprovado a reforma da saúde.



O Europe Stoxx cedeu 0,1% para 260,12 euros, depois de ter acumulado perdas nos dois primeiros meses do ano por causa da preocupação em relação à capacidade da Grécia em conter o défice público.

A subida inesperada das taxas de juros na Índia, anunciada na sexta-feira, é outra das razões que está a pressionar o Europe Stoxx.

A razão que hoje está a influenciar mais os mercados europeus, é o alerta do número dois do FMI, John Lipsky, para o facto das economias enfrentarem “sérios” desafios, para reduzirem os respectivos défices orçamentais e, ainda mais, as dívidas públicas que atingiram "níveis preocupantes" e duradouros na maioria dos países do Grupo dos 7 (G7).

A chanceler alemã, Angela Merkel, disse aos investidores que não podem ter expectativas que esta semana sejam decididas medidas concretas de ajuda à Grécia. Os líderes da União Europeia não devem criar “ilusões” para os mercados. Estas declarações surgem depois do presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, ter afirmado que a União Europeia deve ajudar a resgatar a Grécia.

Dos índices europeus, o espanhol IBEX foi o que mais cedeu com uma queda de 1,17% para 1.0861,90 pontos, pressionado pelo Banco Santander que caiu 1,70% para 9,859 euros e pela Telefónica que recuou 0,98% para 17,60 euros.

O inglês FTSE depreciou 0,10% para 5644,54 pontos e o holandês AEX depreciou 0,15% para 338,13 pontos.

Já o francês CAC valorizou 0,07% para 3928,00 pontos e o DAX avançou 0,08% para 5987,50 pontos, contrariando a tendência de queda dos principais congéneres. O alemão beneficiou da subida da Basf e da Saab e o francês foi impulsionado pelo Société Général e Air Liquide.

Veja também:

As cotações dos principais índices
A evolução das acções das bolsas de
Espanha, França, Holanda e Alemanha

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