As principais praças europeias sofriam quedas superiores a 1,8%, com os índices a serem prejudicados pela subida do preço do petróleo para níveis recorde e pela especulação em torno de um aumento antes do esperado das taxas de juro nos EUA.

O índice DJ Stoxx 50 recuava 1,89% para os 2.674,17 pontos, com as acções a serem prejudicadas pelos rumores de que os ganhos das empresas não irão resistir à subida dos preços do petróleo e a um eventual aumento do preço do dinheiro nos EUA.

Diversos bancos de investimento estimam que a Reserva Federal norte-americana (Fed) irá subir as taxas de juro dos actuais 1% no final de Junho, antes do inicialmente previsto.

O preço do crude atingiu na sexta-feira os 40 dólares, o valor mais elevado desde 1990. Um dia antes, o «brent» tinha registado um máximo de 20 anos.

O índice alemão, DAX, liderava as perdas, recuando 2,84% para os 3.784,93 pontos. A Bayer, segunda maior empresa de químicos alemã, perdia 4,8% para os 20,77 euros, depois de ter registado uma queda de 32% nos lucros do primeiro trimestre.

Em Espanha, o IBEX caía 2,71% para os 7.809,50 pontos, com a Metrovacesa, que recua 0,7%, a ser a empresa que regista menor desvalorização depois de ter recebido uma análise positiva da JP Morgan.

O FTSE, de Inglaterra, perdia 1,85% para os 4.415,30 pontos. A Vodafone deslizava 3,4% para 134,75 pence, afectada pelo anúncio por parte da NTT DoCoMo, segunda maior operadora de telecomunicações do mundo, de que os lucros vão cair 25% este ano.

Em França, o CAC-40 descia 2,28% para os 3.569,87 pontos, com a AXA, segunda maior seguradora europeia, a perder 3,7% para os 16,43 euros.

O índice holandês, AEX, descia 2,66% para os 328,97 pontos. A Royal KPN, maior empresa holandesa de telecomunicações, recuava 2,6% para 5,88 euros depois de anunciar que os lucros do primeiro trimestre caíram 50%.