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Wall Street encerra no verde. S&P 500 bate máximos históricos

Entre os movimentos de mercado, a Boeing continua a perder valor e afundou esta quarta-feira 3,40%. Isto enquanto prossegue a greve de trabalhadores da construtora de aeronaves, que já dura há quase um mês. 

Reuters
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Wall Street encerrou a sessão desta quarta-feira com os principais índices a registarem avanços e o S&P 500 a bater máximos históricos. Num dia em que as atas da última reunião da Reserva Federal (Fed) norte-americana foram divulgadas, os investidores aguardam agora pelos dados referentes ao Índice de Preços no Consumidor dos EUA, divulgados na quinta-feira e, na sexta-feira, pelos dados do Índice de Preços no Produtor. 

O S&P 500 cresceu 0,71% para os 5.792,04 pontos, o valor de fecho mais alto de sempre, tendo antes tocado um máximo histórico nos 5.796,80 pontos, enquanto o Nasdaq Composite subiu 0,60% para 18.291,62 pontos. O Dow Jones avançou 1,03% para 42.512 pontos. 

As atas da reunião da Fed mostraram que o corte jumbo (50 pontos base) aplicado no passado dia 18 de setembro não foi consensual entre os decisores de política monetária. Ainda assim, o mercado não sofreu grandes alterações com a divulgação das atas da última reunião da Fed. Além do corte de 50 pontos base aplicado em setembro, o banco central liderado por Jerome Powell sinalizou novas descidas ainda este ano, de acordo com as atas conhecidas esta quarta-feira.

No que toca ao Índice de Preços no Consumidor (IPC), revelado esta quinta-feira, deverá aumentar 0,1% em setembro, o que representa o menor aumento em três meses, de acordo com a Bloomberg.  

"A decisão da Fed de mudar o seu enfoque da inflação para o mercado de trabalho significa que os dados da inflação, incluindo o CPI de amanhã, deverão afetar menos os mercados do que antes", referiu à Bloomberg Matthew Weller do City Index. 

Em linha com esta afirmação, um inquérito conduzido pela 22V Research mostra que a maioria dos investidores inquiridos (42%) esperam que a reação do mercado aos dados da inflação seja "mista/negligenciável".

Entre os movimentos de mercado, a Arcadium Lithium disparou 31,05%, depois de a Rio Tinto ter anunciado que iria adquirir a mineira por 6,7 mil milhões de dólares. A Rio Tinto, por sua vez, perdeu 2,27%. Já a Boeing afundou 3,40% um dia depois da Bloomberg ter avançado que a S&P Global Ratings poderá estar prestes a reduzir o "rating" da construtora de aeronaves para "lixo". Isto enquanto prossegue a greve de trabalhadores da empresa, que já dura há quase um mês. 

Entre as "big tech", a Apple avançou 1,67%, a Amazon somou 1,34% e a Microsoft valorizou 0,66%. Por outro lado, a Alphabet  cedeu 1,59%, a Meta caiu 0,40%, a Nvidia perdeu 0,18%. 

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