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Euronext Lisbon segue pressionada por petróleo e juros
A Euronext Lisbon seguia em queda, pressionada pela subida dos preços do petróleo, os receios de atentados terroristas e os rumores de subida dos juros nos EUA, factores que têm afectado os índices mundiais. A Jerónimo Martins contrariava a tendência de q
10 de Maio de 2004 às 12:41
A Euronext Lisbon seguia em queda, pressionada pela subida dos preços do petróleo, os receios de atentados terroristas e os rumores de subida dos juros nos EUA, factores que têm afectado os índices mundiais. A Jerónimo Martins contrariava a tendência de queda e subia 0,22%.
O PSI-20 caía 1,24% para os 7393,63 pontos, com 15 empresas em queda, três a subir e duas inalteradas.
O índice português, tal como os congéneres europeus, tem sido afectado pela subida do petróleo e pelos rumores de que a Reserva Federal norte-americana (Fed), poderá subir as taxas de juro no final de Junho. Os analistas consideram no entanto que a eventual subida das taxas de juro não será o factor com mais «peso» na queda dos índices.
«Ao contrário do que o mundo diz, penso que a subida dos juros é o que menos conta. O aumento do preço do petróleo e os receios de atentados serão mais importantes para estas quedas», disse Francisco Guarmon, da Probolsa, ao Canal de Negócios (www.negocios.pt)
O preço do contrato de crude atingiu na sexta-feira os 40 dólares, o valor mais elevado desde 1990. Um dia antes, o futuro do «brent» tinha registado um máximo de 20 anos.
O embaixador norte-americano no Japão alertou os cidadãos norte-americanos presentes no país de que poderia haver um atentado terrorista esta semana.
Na bolsa portuguesa, a Jerónimo Martins [JMAR] está a contrariar as quedas e sobe 0,22% para os 9,27 euros. «A Jerónimo Martins está a fortalecer e a prosseguir a tendência de ganhos que vem registando já há alguns meses», disse Francisco Guarmon.
O banco de investimento JP Morgan, com base nos comentários do administrador financeiro da Ahold, acredita que a empresa holandesa vai alienar a posição de 49% da Jerónimo Martins Retalho, no âmbito do seu plano de alienação de activos não estratégicos.
A Electricidade de Portugal (EDP) [EDP] segue a cair 0,44% para 2,28 euros, sendo o título mais negociado, com um volume superior a quatro milhões de acções.
A Portugal Telecom (PT) [PT] caía 2,23% para os 8,75 euros. Na sexta-feira a empresa de telecomunicações perdeu o suporte dos 9,00 euros.
Na banca, o Banco Comercial Português (BCP) [BCP] perdia 1,03% para 1,93 euros, enquanto o Banco BPI [BPIN] deslizava 0,99% para 3,00 euros e o Banco Espírito Santo (BES) [BESNN] perdia 0,29% para 13,94 euros.
