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Euronext Lisbon acompanha queda da Europa com preço do petróleo a pressionar

A bolsa portuguesa seguia em queda, à semelhança das suas congéneres europeias, num dia marcado pela subida dos preços do petróleo e pela expectativa em torno dos dados macroeconómicos dos EUA. O sector bancário e a Sonae vão pressionando o índice.

14 de Maio de 2004 às 10:37
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A bolsa portuguesa seguia em queda, à semelhança das suas congéneres europeias, num dia marcado pela subida dos preços do petróleo e pela expectativa em torno dos dados macroeconómicos dos EUA. O sector bancário e a Sonae vão pressionando o índice.

O PSI-20 seguia a cair 0,30% para 7.303,53 pontos, com 11 empresas em queda, sete inalteradas e duas a subir.

O sector da banca está a pressionar o índice na sessão de hoje. O Banco Comercial Português (BCP) [BCP] recua 0,52% para os 1,92 euros.

O Banco Espírito Santo (BES) [BESNN] segue a cair 0,29% para os 13,90 euros. O Espírito Santo Financial Group apresentou hoje os resultados do primeiro trimestre. A Companhia de Seguros Tranquilidade, do ramo não vida, viu os seus lucros descerem mais de 50%, passando de 12 para 5,5 milhões de euros no primeiro trimestre. Já na Tranquilidade Vida os resultados líquidos subiram 34% para 7,1 milhões de euros. Espírito Santo Seguros, a unidade de bancassurance do ESFG, apurou lucros de 1,3 milhões de euros, mais 269% que no período homólogo.

O Banco BPI [BPIN], por sua vez, desvaloriza 0,66% para os 3,00 euros, depois de ontem ter recuperado mais de 2%.

A Electricidade de Portugal (EDP) [EDP] era uma das duas empresas que subiam nesta sessão. A eléctrica, que lidera em termos de volume negociado, com mais de um milhão de acções transaccionadas, subia 0,44% para 2,28 euros.

A Jerónimo Martins [JMAR] recuava 0,44% para 9,06 euros. Em entrevista ao Jornal de Negócios, Alexandre Soares dos Santos revelou que a sua família não vai vender a sua posição de controlo na empresa. «Existe entre nós um pacto de honra de que a participação no JM não é para vender. E existem meios jurídicos que evitam essa venda», afirmou.

A Sonae [SON] caía 2,15% para os 0,91 euros. A Portugal Telecom (PT) [PT], que ao longo da última semana tem vindo a desvalorizar, seguia inalterada nos 8,43 euros. Ontem a empresa anunciou a criação da PT Investimentos Internacionais, que vai servir de veículo à consolidação dos negócios no exterior, em particular no Brasil e África.

Praças europeias recuam com avanço do petróleo

As principais bolsas europeias seguiam em queda, pressionadas pelos elevados preços do petróleo. A levar as bolsas para queda está também a preocupação que os dados macroeconómicos que serão divulgados hoje nos Estados Unidos reforcem a probabilidade de as taxas de juro norte-americanas subirem no final de Junho.

O índice DJ Stoxx 50 caía 0,79% para 2.661,56 pontos.

O índice espanhol, IBEX, liderava as quedas, recuando 0,97% para 7.790,40 pontos. A Telefónica recuou 2,4% para os 11,59 euros. A empresa irá pagar dividendos de 20 cêntimos por acção.

O DAX, da Alemanha, caía 0,75% para 3.796,13 pontos. A Lufthansa, terceira maior companhia aérea da Europa, descia 1,9% para 12 euros, com a subida do preço do petróleo a pressionar as estimativas de resultados.

Em Inglaterra, o FTSE descia 0,38% para 4.437,00 pontos. A segunda maior companhia aérea europeia, British Airways, recuava 0,6% para 254,5 pence.

O índice holandês, AEX, perdia 0,82% para 328,00 pontos. A Unilever, maior produtora de produtos alimentares e de higiene, recuou 2% para 52,75 euros, no dia em que começou a negociar em «ex-dividendo».

Em França, o CAC-40 caía 0,64% para 3.590,95 pontos. A Societe Generale, que ontem apresentou um crescimento de 66% nos lucros do primeiro trimestre, caía 1,23% para 68,2 euros.

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