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EDP e BPI pressionam bolsa nacional

A bolsa nacional seguia em queda, pressionada pela EDP e pelo BPI, contrariando a tendência da maioria das congéneres europeias que inverteram a tendência de queda impulsionadas pela subida dos preços do petróleo e dos metais. O PSI-20 recuava 0,06%.

09 de Outubro de 2006 às 12:18
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A bolsa nacional seguia em queda, pressionada pela EDP e pelo BPI, contrariando a tendência da maioria das congéneres europeias que inverteram a tendência de queda impulsionadas pela subida dos preços do petróleo e dos metais. O PSI-20 recuava 0,06%.

O principal índice da bolsa nacional cedia para os 10.379,74 pontos, com oito acções em queda, sete a subir e cinco inalteradas.

As congéneres europeias iniciaram a sessão em queda, depois da Coreia do Norte ter anunciado a detonação de uma bomba nuclear, o que provocou uma queda na generalidade das bolsas já que os investidores, nestas situações, optam por comprar activos considerados de refúgio, como o caso do ouro ou de outros tipos de metais, retirando-se de empresas mais expostas a este tipo de casos.

A Coreia do Norte anunciou ter procedido ao seu primeiro ensaio nuclear coroado de sucesso e sem emissões radioactivas, numa notícia divulgada hoje pela agência oficial norte-coreana KCNA. Este teste está a contrariar os apelos de países como os Estados Unidos e provocou "danos" na negociação bolsista.

As bolsas europeias acabaram por recuperar com as empresas produtoras de "commodities", como o caso do petróleo e de metais, a sustentarem os índices.

Em Portugal, a Energias de Portugal (EDP) [edp] e o Banco BPI [bpin] pressionavam o PSI-20 com quedas de 0,58% para os 3,44 euros e 0,34% para os 5,87 euros, respectivamente.

Em destaque hoje na bolsa estão as construtoras com a Mota-Engil [egl] a crescer 1,77% para os 4,59 euros enquanto a Teixeira Duarte [txde] recuava 1,69% para os 1,74 euros.

A justificar estas variações está o facto da Refer ter suspendido as obras do Túnel do Rossio, uma obra que estava a ser realizada pela Teixeira Duarte e que agora deverá ser assumida pelo segundo consórcio classificado no concurso, a Mota-Engil.

A Gescartão [gct] disparava 5,47% para os 22,18 euros, acumulando um ganho superior a 70% desde o início do ano. A empresa está a beneficiar da Europac ter admitido na passada sexta-feira que poderá vir a lançar uma oferta pública de aquisição (OPA) sobre a Gescartão.

A Portugal Telecom (PT) [ptc] subia 0,1% para os 9,84 euros e a Sonaecom [snc] perdia 0,19% para os 5,29 euros no dia em que a Reuters noticiou que a Autoridade Nacional das Comunicações (Anacom) prefere que a Sonaecom venda a Optimus caso a empresa liderada por Paulo Azevedo adquira a PT, considerando que este seria o melhor compromisso para repor a situação no mercado dos móveis em Portugal.

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