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BCP perde 200 milhões e pressiona bolsa para queda da 0,65%

Os alegados perdões de dívida a accionistas e a familiares da administração do banco, fizeram regressar a instabilidade às acções do BCP que hoje perderam quase 2%. O PSI-20 ressentiu-se com uma queda de 0,65%, numa sessão em que a PT foi uma das raras ex

15 de Outubro de 2007 às 16:38
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Os alegados perdões de dívida a accionistas e a familiares da administração do banco, fizeram regressar a instabilidade às acções do BCP que hoje perderam quase 2%. O PSI-20 ressentiu-se com uma queda de 0,65%, numa sessão em que a PT foi uma das raras excepções do lado dos ganhos.

O PSI-20 [PSI20] caiu 0,65% para os 12.731,42 pontos, com 16 acções em queda, duas a valorizarem e outras duas inalteradas.

Numa sessão em que a negociação chegou a estar a interrompida cerca de meia hora devido a problemas técnicos, foram movimentados menos de 300 milhões de euros.

Nas restantes praças financeiras, a tendência também foi negativa, sendo que Amesterdão e Londres perderam mais de 1%.

Em Lisboa, o PSI-20 foi pressionado sobretudo pelas acções do Banco Comercial Português (BCP) [BCP] que desvalorizam 1,87% para os 3,15 euros. Ao longo da sessão, o título chegou a perder um máximo de 3,43%.

Segundo um operador contactado pelo Jornal de Negócios Online, a instabilidade que o banco viveu recentemente "tinha dois rostos, Paulo Teixeira Pinto e Jardim Gonçalves, e parecia que a estabilidade estava a regressar depois da saída do primeiro. Pensava-se que o pior tinha passado".

No entanto, a notícia de que o banco terá, alegadamente, perdoado dívidas ao filho de Jardim Gonçalves e às empresas do seu accionista José Goes Ferreira "levam a crer que nem tudo está resolvido no BCP", segundo a mesma fonte. A CMVM já solicitou explicações à administração do banco sobre esta nova situação.

Na restante banca, o Banco BPI [BPIN] recuou 0,32% para os 6,25 euros, enquanto o Banco Espírito Santo (BES) [BESNN] ficou inalterado nos 16,67 euros.

A Energias de Portugal (EDP) [EDP], a empresa mais valiosa da bolsa, também permaneceu inalterada nos 4,25 euros, e a par do BCP, foi o título mais negociado com 13,62 milhões de acções movimentadas.

O banco de investimento Credit Suisse reviu hoje em alta a recomendação para as acções da EDP para "neutral", atribuindo um preço-alvo de 4,35 euros, uma recomendação que teve pouco impacto na cotação da eléctrica.

No sector das telecomunicações, a Portugal Telecom (PT) [PTC] avançou 0,48% para os 10,40 euros, dando continuidade à tendência de valorização das últimas sessões. Na semana passada, a Telefónica veio anunciar a antecipação no pagamento de dividendos, o que veio a animar o sector na Europa.

A subsidiária PT Multimédia [PTM] deslizou 2,1% para os 10,28 euros. No final da semana passada, a PT veio anunciar que o "spin off" da Multimédia vai ficar finalizado a 7 de Novembro, sendo que a PT deverá continuar, pelo menos durante seis meses, a ser accionista com uma posição de cerca de 7%.

Ainda no sector, a Sonaecom [SNC] recuou 2,93% para os 3,65 euros, enquanto a Sonae SGPS [SON] escorregou 0,5% para os 2,01 euros.

Também no segmento da distribuição, a Jerónimo Martins sofreu uma correcção de 3,25% para os 4,76 euros. No "Iberian Daily" de hoje, o BPI diz que as licenças aprovadas pelo Governo para a abertura e expansão de novas lojas até Agosto terá um impacto positivo na empresa liderada por Luís Palha.

A Cimpor [CIMP] e a Portucel [PTCL] ajudaram igualmente a pressionar o índice, com a cimenteira a deslizar 1,43% para os 6,21 euros e a empresa de pasta e papel a recuar 3,26% até aos 2,67 euros.

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