Notícia
Banca penaliza fecho da bolsa nacional (act.)
O índice português acompanhou a tendência de queda do resto da Europa devido à intensificação dos receios de abrandamento do crescimento económico.
07 de Setembro de 2010 às 16:48
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O índice PSI-20 fechou a cair, penalizado sobretudo pela banca, tal como está a acontecer com as restantes bolsas europeias.
Nas principais congéneres do Velho Continente, o sector financeiro é também o que mais pressiona, num dia em que o "The Wall Street Journal" veio dizer que os testes de stress à banca na Europa não terão tido em conta toda a exposição à dívida soberana.
O índice de referência nacional encerrou a perder 0,55% para os 7.420,74 pontos, com 17 cotadas em queda e 3 a subir.
Ainda assim o PSI-20 foi dos índices menos penalizados da Europa, devido ao desempenho da Portugal Telecom, que atingiu máximos de Janeiro de 2008.
A operadora liderada por Zeinal Bava foi a cotada que melhor performance registou no índice nacional, fechando nos 2,18% para os 9,38 euros, depois de o Barclays Capital ter subido a recomendação dos títulos da operadora para "overweight", com um preço-alvo de 11,5 euros. A PT atingiu assim um máximo de dois anos e meio.
Banca pressiona índice
Entretanto, uma notícia veiculada hoje pelo “The Wall Street Journal” teve um impacto significativamente negativo nas bolsas. O jornal norte-americano referiu que os testes de stress aos bancos franceses e ao britânico Barclays não tiveram em conta a exposição à dívida soberana de alguns países europeus, como a Grécia, Espanha e Portugal, o que acabou por penalizar o sector financeiro, fruto de um maior nervosismo dos investidores.
A banca foi fortemente pressionada também na praça lisboeta, com todos os títulos do sector em queda.
O BCP foi o que mais desvalorizou, ao ceder 2,01% para 0,633 euros, apesar da notícia de que a oferta do BNP Paribas sobre a unidade polaca do Allied Irish Banks poderia impulsionar a avaliação dos activos do BCP na Polónia, o que teria um impacto positivo na sua avaliação.
A valorização do Bank Millennium, onde o BCP tem uma participação de 65%, poderia levar os analistas a reverem em alta a sua avaliação do banco português, explicaram os analistas do Espírito Santo Equity Research (ESER) no seu “Iberian Daily” desta manhã.
Por seu lado, o BPI depreciou-se em 1,74% e encerrou nos 1,633 euros. O BES cedeu 1,17% para 3,469 euros.
O sector energético também fechou em baixa, liderado pela queda da EDP Renováveis. A empresa liderada por Ana Maria Fernandes recuou 1,36% para 4,44 euros. A EDP, por seu lado, caiu 0,37% para os 2,436 euros.
A Galp Energia acompanhou o movimento de descida do sector e encerrou nos 12,445 euros, ao resvalar 1,23%. Isto num dia em que também os preços do petróleo negoceiam no vermelho.
Neste sector, a REN foi a que menos caiu, ao perder 0,19% para 2,665 euros.
A Sonae SGPS foi a empresa que teve o pior desempenho do PSI-20, depreciando 2,39% para 0,858 euros.
Já a Cimpor foi a quarta pior cotada no índice, a ceder 1,62% para 4,791 euros.
Além da PT, os outros dois títulos que fecharam hoje em alta foram a Portucel e a Altri.
Nas principais congéneres do Velho Continente, o sector financeiro é também o que mais pressiona, num dia em que o "The Wall Street Journal" veio dizer que os testes de stress à banca na Europa não terão tido em conta toda a exposição à dívida soberana.
Ainda assim o PSI-20 foi dos índices menos penalizados da Europa, devido ao desempenho da Portugal Telecom, que atingiu máximos de Janeiro de 2008.
A operadora liderada por Zeinal Bava foi a cotada que melhor performance registou no índice nacional, fechando nos 2,18% para os 9,38 euros, depois de o Barclays Capital ter subido a recomendação dos títulos da operadora para "overweight", com um preço-alvo de 11,5 euros. A PT atingiu assim um máximo de dois anos e meio.
Banca pressiona índice
Entretanto, uma notícia veiculada hoje pelo “The Wall Street Journal” teve um impacto significativamente negativo nas bolsas. O jornal norte-americano referiu que os testes de stress aos bancos franceses e ao britânico Barclays não tiveram em conta a exposição à dívida soberana de alguns países europeus, como a Grécia, Espanha e Portugal, o que acabou por penalizar o sector financeiro, fruto de um maior nervosismo dos investidores.
A banca foi fortemente pressionada também na praça lisboeta, com todos os títulos do sector em queda.
O BCP foi o que mais desvalorizou, ao ceder 2,01% para 0,633 euros, apesar da notícia de que a oferta do BNP Paribas sobre a unidade polaca do Allied Irish Banks poderia impulsionar a avaliação dos activos do BCP na Polónia, o que teria um impacto positivo na sua avaliação.
A valorização do Bank Millennium, onde o BCP tem uma participação de 65%, poderia levar os analistas a reverem em alta a sua avaliação do banco português, explicaram os analistas do Espírito Santo Equity Research (ESER) no seu “Iberian Daily” desta manhã.
Por seu lado, o BPI depreciou-se em 1,74% e encerrou nos 1,633 euros. O BES cedeu 1,17% para 3,469 euros.
O sector energético também fechou em baixa, liderado pela queda da EDP Renováveis. A empresa liderada por Ana Maria Fernandes recuou 1,36% para 4,44 euros. A EDP, por seu lado, caiu 0,37% para os 2,436 euros.
A Galp Energia acompanhou o movimento de descida do sector e encerrou nos 12,445 euros, ao resvalar 1,23%. Isto num dia em que também os preços do petróleo negoceiam no vermelho.
Neste sector, a REN foi a que menos caiu, ao perder 0,19% para 2,665 euros.
A Sonae SGPS foi a empresa que teve o pior desempenho do PSI-20, depreciando 2,39% para 0,858 euros.
Já a Cimpor foi a quarta pior cotada no índice, a ceder 1,62% para 4,791 euros.
Além da PT, os outros dois títulos que fecharam hoje em alta foram a Portucel e a Altri.