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Aposta nas «commodities» é solução perante acções caras a nível global

As acções a nível mundial estão muito caras, segundo a opinião de David Swensen, Chief Investment Officer da Universidade de Yale, que recomenda então aos investidores a diversificação do porta-fólio apostando sobretudo em «commodities» como a madeira e o

18 de Março de 2005 às 15:51
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As acções a nível mundial estão muito caras, segundo a opinião de David Swensen, Chief Investment Officer da Universidade de Yale, que recomenda então aos investidores a diversificação do porta-fólio apostando sobretudo em «commodities» como a madeira e o petróleo ou em activos imobiliários.

O conceituado gestor de fundos defende que os «real assets», como chama a este tipo de activos, são os únicos que oferecem consistentemente retornos acima de 10%. A aposta não se deverá alargar a todas as «commodities», diz David Swensen, mas sim aquelas em que se possam conseguir rendimentos para além da cotação em bolsa das mesmas.

Este tipo de investimento diversificado é essencial para conseguir uma carteira com rendimentos positivos, diz o gestor. «É necessário diversificar para que quando um activo não esteja a render seja possível colmatar essas perdas através dos outros activos», afirmou durante uma conferência sobre Investimentos e Pensões organizada pelo BPI.

Outras condições importantes para o sucesso dos investimentos têm a ver com o «timing» dos investimentos e com a alocação das aplicações.

Quanto a esta questão, David Swensen refere que deverá haver mais peso para as acções, mas nem esta classe de activos nem qualquer outra deverão exceder os 35% da carteira. «Não faz sentido apostar mais do que 30% a 35% num determinado activo, senão corremos o risco de ficar muito dependentes», diz.

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