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A queda abrupta do petróleo e outras 4 coisas que precisa de saber para começar o dia

Antecipa-se mais um dia de quedas acentuadas nas bolsas mundiais, com os investidores a fugirem dos ativos de risco depois da Arábia Saudita ter iniciado uma guerra de preços que lançou o mercado petrolífero num caos.

09 de Março de 2020 às 07:30
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Petróleo com maior queda em quase 30 anos

Depois do colapso da OPEP+, a Arábia Saudita decidiu abrir uma guerra de preços ao avançar com o aumento da produção. O resultado foi o caos no mercado petrolífero e não só, com as cotações da matéria-prima a reagirem de forma imediata. O Brent em Londres chegou a cair mais de 31%, sofrendo a maior queda desde que os Estados Unidos invadiram o Iraque em 1991. A matéria-prima negociou nos 30 dólares, o que representa o nível mais baixo desde fevereiro de 2016.
 

Ações continuam a afundar

A queda abrupta do petróleo também está a afetar outros ativos, como as ações e as obrigações. Na sessão asiática os índices estão a afundar e os futuros sobre o S&P500 chegaram a cair o limite máximo de 5%. Os futuros sobre o Euro Stoxx 50 caem 4,4%. A descida do petróleo afeta mais diretamente as petrolíferas e cotadas ligadas ao setor energético, mas o "sell off" está a ser transversal. Os investidores continuam a refugiar-se nas obrigações, com a taxa da dívida norte-americana a 10 anos a ficar abaixo dos 0,5% pela primeira vez. As moedas dos países produtores de petróleo estão a afundar e as divisas de refúgio, como o iene, estão a subir.  
 

Corticeira Amorim apresenta resultados de 2019 

A Corticeira Amorim revela os resultados de 2019 e também deverá anunciar a remuneração que pretende pagar aos acionistas. Os analistas anteciparam lucros de 68 milhões de euros, o que significaria uma queda face aos de 2018. A Corticeira Amorim foi, recentemente, integrada na lista de ações preferidas do BPI na Península Ibérica.

 

Alemanha revela produção industrial de janeiro

Os dados económicos são olhados com cada vez mais atenção, para os investidores perceberem realmente qual está a ser o verdadeiro impacto da propagação do coronavírus à escala global. Esta segunda-feira a Alemanha revela a produção industrial de janeiro, mês em que o covid-19 ainda não tinha chegado em força à Europa. Os economistas aguardam um aumento de 1,5% face a dezembro, mês em que o indicador tinha recuado 3,5%.

 

Forte contração na economia japonesa

O Japão revelou ao início desta segunda-feira que o PIB do país registou uma queda anualizada de 7,1% no quarto trimestre, uma evolução que piorou o indicado na primeira estimativa. O Governo tinha antes anunciado uma queda de 6,3% e os economistas antecipavam uma revisão em baixa para 6,6%. A economia japonesa está assim à beira da recessão, depois dos famílias terem retraído o consumo em resposta a um aumento do IVA.   

 

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