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Société Générale corta preço-alvo da Galp Energia após revisão das estimativas

Os analistas do Société Générale cortaram em 7,8% o preço-alvo da Galp Energia, devido à revisão das estimativas para o preço do petróleo. O banco mantém a recomendação para “comprar”.

1039 – Galp Energia – A petrolífera liderada por Carlos Gomes da Silva surge na posição 1.039 da lista, sendo a segunda maior cotada portuguesa. Perdeu 195 posições face ao “ranking” de 2014.
Bloomberg
12 de Fevereiro de 2015 às 15:17
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A Société Générale cortou o preço-alvo das acções da Galp Energia em 7,8% para 11,9 euros. O novo preço-alvo representa um ganho potencial de 19,4% face à actual cotação da energética nos 9,968 euros.

 

"Diminuímos as estimativas de lucros da Galp Energia em 25% em 2015 e 22% em 2016", devido à revisão do cenário dos preços do petróleo para os 55 a 65 dólares por barril em 2015 a 2016, afirma o Société Générale em nota de análise para investidores, emitida esta quarta-feira. Esta revisão situa-se, contudo, "muito abaixo do corte médio no sector", afirmam os analistas Mehdi Ennebati, Irene Himona e Sophia Hart.

 

O banco considera que a Galp Energia tem "um dos perfis mais resistentes do sector" e prevê que até final de 2015, os lucros da energética "estejam muito mais dependentes das margens de refinação do que dos preços do crude". Por isso, com uma margem de 4 dólares por barril em 2015, face à margem de 5,4 dólares em 2014, o banco calcula uma queda de 23% nos lucros por acção em 2015-2016. Se as margens de refinação se mantiverem em níveis elevados, o Société Générale poderá rever em alta estas estimativas, e consequentemente, o preço-alvo.

 

O banco mantém a recomendação para "comprar". "Acreditamos que a Galp está numa posição de vantagem", diz o Société Genérale. A Galp Energia pode beneficiar de margens de refinação mais altas, se os preços do petróleo se mantiverem baixos, e ganha também se o preço da matéria-prima subir. Além disso, o banco prevê que a situação de "cash flow" (fluxos de caixa) seja negativa para o período 2015-2016, o que está a provocar receios junto dos investidores relativamente à capacidade de enfrentar as flutuações no preço do petróleo. Isto levou as acções a cotar abaixo do esperado, "criando uma oportunidade para reforçar a posição".  

 

Os riscos para este preço-alvo são, segundo o banco, o atraso nos projectos, nomeadamente devido ao escândalo de corrupção na Petrobras, poços secos e inflação no capex (investimento de capital).

 

Nota: A notícia não dispensa a consulta da nota de "research" emitida pela casa de investimento, que poderá ser pedida junto da mesma. O Negócios alerta para a possibilidade de existirem conflitos de interesse nalguns bancos de investimento em relação à cotada analisada, como participações no seu capital. Para tomar decisões de investimento deverá consultar a nota de "research" na íntegra e informar-se junto do seu intermediário financeiro.

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