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Grécia e Ucrânia trazem optimismo e dão ganho de quase 2% à Bolsa de Lisboa
A banca portuguesa liderou as valorizações num dia em que a praça nacional acompanhou o verde levou o índice de acções europeias a máximos de sete anos. A Galp e a EDP ajudaram ao desempenho positivo. A PT, ao cair 2%, foi uma das excepções.
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A Bolsa de Lisboa voltou a ganhar terreno. O optimismo em torno da Ucrânia e da Grécia justificaram o comportamento positivo que se viveu na Europa e que contagiou também Lisboa.
O índice PSI-20 somou 1,78% para se fixar nos 5.250,08 pontos, recuperando da queda da sessão anterior, com apenas três empresas a ceder terreno. Na Europa, o dia foi de avanços também expressivos, com o Stoxx Europe 600 a avançar 0,7% para se fixar num máximo de sete anos.
Os investidores parecem ter ficado optimistas com o anúncio de um cessar-fogo na Ucrânia depois de um acordo entre a Rússia, Ucrânia, França e Alemanha. Para além disso, apesar das incertezas saídas do Eurogrupo de ontem (onde se reuniram os ministros das Finanças da Zona Euro), há expectativa de que na próxima segunda-feira possa já haver um acordo ou mais indicações do que vai acontecer no futuro da Grécia.
Esta possibilidade levou a ganhos intensos na banca grega que se estenderam também à praça nacional. O BCP ganhou 4,43% para os 6,84 cêntimos enquanto o BPI fechou nos 0,957 euros, após uma subida de 4,48%. O Banif contrariou e cedeu 1,72% para 0,57 cêntimos.
Apesar dos ganhos mais expressivos do sector financeiro, a energia tem um maior peso no desempenho do índice e também ela marcou subidas consideráveis. A Galp Energia ganhou 2,12% para os 9,985 euros, num dia em que o Société Générale cortou o preço-alvo atribuído às acções da petrolífera para os 11,90 euros, mantendo, contudo, a recomendação de "comprar".
A EDP subiu 1,31% para os 3,241 euros e a EDP Renováveis terminou o dia nos 5,848 euros devido a um avanço de 2,06%. A REN ganhou 0,77% para 2,615 euros.
Portucel em máximos, PT em queda
A Portucel tocou esta quinta-feira no valor mais alto desde Junho passado (3,75 euros), tendo concluído a sessão a negociar nos 3,737 euros, um ganho de 0,73% face ao fecho de ontem. A papeleira anunciou esta semana a compra da AMS por 80 milhões de euros.
Em destaque na sessão, pela negativa, esteve a PT SGPS. A operadora, accionista da brasileira Oi, perdeu 2,01% para os 0,683 euros. Já a concorrente Nos valorizou 2,29% para os 5,627 euros, com o Santander a melhorar o "target" para os 6,50 euros.
(Notícia actualizada às 16h52 com mais informações)