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Morgan Stanley: Subida do “rating” da EDP dá maior flexibilidade na gestão do passivo

A agência Moody’s decidiu subir a classificação da EDP de Ba1 para Baa3. Para o Morgan Stanley, esta decisão dá à eléctrica um estatuto de investimento, o que é um marco importante e permite-lhe ter uma maior flexibilidade na gestão do passivo.

391 – EDP - A EDP continua a ser a melhor posicionada, à frente da Galp Energia e da Jerónimo Martins. Surge na posição 391 de um total de 2000, abaixo do 349º posto obtido no ano passado. Perdeu 42 posições.
Negócios 16 de Fevereiro de 2015 às 08:49
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A agência de "rating" Moody’s subiu as notação da EDP de Ba1 (considerado "non-investment grade) para Baa3 (lower medium grade), anunciou a eléctrica na semana passada. A perspectiva foi considerada estável. Quanto à dívida de curto prazo, a Moody’s melhorou também a nota da EDP e das suas subsidiárias (EDP Finance e HC Energia).

 

Para o Morgan Stanley, segundo uma nota deste banco de investimento citada pela Bloomberg, esta subida dá à empresa liderada por António Mexia um estatuto de investimento, o que é um marco importante e permite à eléctrica uma maior flexibilidade na gestão do seu passivo e pode mesmo impulsionar os lucros a médio prazo. O banco mantém, assim, a recomendação de "overweight" (desempenho acima dos pares) e o preço-alvo de 4,00 euros por acção. Face à actual cotação de 3,219 euros por acção, o preço-alvo representa um ganho potencial de 24,3%. 

 

Salientando que a decisão da Moody’s tem por base o progresso na estabilização do défice tarifário, este banco considera que a redução estimada dos custos de dívida pode ser em torno dos 30 a 40 milhões de euros, o que dá mais margem para gerir a estrutura do capital.

 

Por outro lado, este grau de investimento vai permitir que a EDP emita dívida de longo prazo com taxas de juro mais baixas. O banco Morgan Stanley defende ainda que a eléctrica pode agora emitir obrigações hibridas para reduzir o plano de vendas, o que pode permitir que a EDP Renováveis cresça mais rápido.

 

Para este banco de investimento, as operações no Brasil podem ter riscos e defende que um "dividend yield" de 5,7% em  2014/2015 é injustificado.

 

Nota: A notícia não dispensa a consulta da nota de "research" emitida pela casa de investimento, que poderá ser pedida junto da mesma. O Negócios alerta para a possibilidade de existirem conflitos de interesse nalguns bancos de investimento em relação à cotada analisada, como participações no seu capital. Para tomar decisões de investimento deverá consultar a nota de "research" na íntegra e informar-se junto do seu intermediário financeiro.

 

(Notícia actualizada às 15h05, com indicação do preço-alvo e recomendação)

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