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Goldman melhora avaliação da EDP e EDPR em mais de 10%

A EDP sai da lista de acções favoritas a vender mas o potencial de valorização continua negativo. A EDPR foi a segunda no sector que recebeu a maior subida de preço-alvo.

António Mexia, presidente da EDP, é o 15.º Mais Poderoso de 2016.
07 de Setembro de 2016 às 12:42
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O Goldman Sachs melhorou a avaliação das acções das cotadas do grupo EDP, no âmbito de uma revisão do banco de investimento às cotadas do sector energético na Europa.


Em média os preços-alvo das cotadas acompanhadas pelo Goldman foram elevados em 5%, sendo que o potencial de valorização situa-se agora em 9%. Na EDP e EDP Renováveis a subida dos preços-alvo até foi superior, embora o potencial de valorização continue a ser mais baixo.


O preço-alvo da EDP subiu de 2,50 euros para 2,85 euros, uma melhoria de 14% que levou o Goldman Sachs a retirar a empresa liderada por António Mexia da lista de vendas convictas. A recomendação continua, no entanto, a ser de "vender", já que o potencial de valorização continua negativo (-6%).


O preço-alvo da EDP Renováveis subiu de 5,70 euros para 7,50 euros, o que traduz um potencial de valorização de 4% e uma recomendação de "neutral" (a anterior era de "vender"). A avaliação foi melhorada em 32%, a segunda maior subida entre as mais de 20 eléctricas europeias acompanhadas pelo Goldman Sachs.


A alteração efectuada pelo banco ao sector reflecte os novos preços de mercado das matérias-primas, electricidade, taxas de câmbio e notícias recentes. O banco melhorou a visão que tem do sector para "atractivo", o que também reflecte as melhorias estruturais na capacidade de crescimento orgânico e melhores perspectivas para o pagamento de dividendos. A Enel e a Iberdrola são as favoritas no sector.


No caso específico da EDP, a subida da avaliação reflecte o maior peso das energias renováveis, mas o Goldman Sachs diz que há espaço para mais revisões em baixa das estimativas de resultados e o balanço da cotada deverá continuar apertado. A previsão do banco aponta para que em 2020 a dívida de EDP corresponda a 3,4 vezes o EBITDA, pior do que o múltiplo de 3 previsto para companhia.


Já na EDP Renováveis, a melhoria na avaliação reflecte a perspectiva de uma maior geração de resultados e o valor criado pelos novos investimentos, embora o Goldman alerte que grande parte desta visão esteja já reflectida na cotação da companhia.

As acções da EDP seguem a cair 0,13% para 3,037 euros e os títulos da EDP Renováveis avançam 0,62% para 7,195 euros.

Nota: A notícia não dispensa a consulta da nota de "research" emitida pela casa de investimento, que poderá ser pedida junto da mesma. O Negócios alerta para a possibilidade de existirem conflitos de interesse nalguns bancos de investimento em relação à cotada analisada, como participações no seu capital. Para tomar decisões de investimento deverá consultar a nota de "research" na íntegra e informar-se junto do seu intermediário financeiro. 

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