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Bolsa nacional sobe suportada pela EDPR e Jerónimo Martins

A bolsa nacional encerrou em terreno positivo, impulsionada nomeadamente pelos ganhos da EDP Renováveis e Jerónimo Martins. Entre as restantes praças europeias, o sentimento é também de ganhos.

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07 de Setembro de 2016 às 16:43
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A bolsa de Lisboa terminou a sessão em alta. O PSI-20 somou 0,32% para 4.757,07 pontos, com 11 empresas em alta, seis em queda e uma inalterada. Entre as restantes praças europeias o sentimento é também positivo.

A empresa de energias limpas liderada por Manso Neto terminou a sessão a subir 1,20% para 7,237 euros. Esta quarta-feira, o Goldman Sachs melhorou a avaliação da empresa. O preço-alvo da EDP Renováveis subiu de 5,70 euros para 7,50 euros, o que traduz um potencial de valorização de 4% e uma recomendação de "neutral" (a anterior era de "vender"). A avaliação foi melhorada em 32%, a segunda maior subida entre as mais de 20 eléctricas europeias acompanhadas pelo Goldman Sachs. A melhoria na avaliação reflecte a perspectiva de uma maior geração de resultados e o valor criado pelos novos investimentos, embora o Goldman alerte que grande parte desta visão esteja já reflectida na cotação da companhia.

A EDP terminou a sessão a valorizar 0,43% para 3,054 euros. O banco norte-americano também se pronunciou sobre a empresa liderada por António Mexia e subiu o preço-alvo da EDP de 2,50 euros para 2,85 euros, uma melhoria de 14%. A recomendação continua, no entanto, a ser de "vender", já que o potencial de valorização continua negativo (-6%).


A Galp Energia, por outro lado, desceu 0,42% para 13,11 euros, numa altura em que os preços do petróleo estão a subir nos mercados internacionais. O Brent do Mar do Norte, que serve de referência para as importações nacionais, aprecia 0,44% para 47,47 dólares por barril.


A REN deslizou 0,34% para 2,635 euros. A Jerónimo Martins subiu 0,85% para 14,79 euros no dia em que anunciou a expansão para a capital da Colômbia. A concorrente Sonae desvalorizou 0,41% para 72,7 cêntimos.


Na banca, o BCP terminou a sessão a subir 1,10% para 1,83 cêntimos. O BPI deslizou 0,37% para 1,066 euros.

A Nos subiu 0,26% para 6,12 euros. Já a Pharol terminou a sessão a recuar 4,60% para 22,8 cêntimos, depois das quedas dos títulos da Oi esta terça-feira em São Paulo, num dia que foi marcado pelo plano de recuperação judicial da empresa, que prevê a venda de activos em África e na Ásia e que os obrigacionistas possam vir a deter até 85% do capital da empresa.


Os últimos dias ficaram ainda marcados por decisões em sentido contrário, da comissão arbitral da bolsa brasileira e do Superior Tribunal de Justiça, que decidiu a suspensão das assembleias convocadas para esta quinta-feira, onde estava previsto discutir a saída dos administradores portugueses na empresa e a entrada de acções judiciais contra a Pharol.

No sector da pasta e do papel, a Semapa terminou o dia a subir 1,34% para 12,11 euros. A Navigator avançou 0,37% para 3,001 euros. Já a Altri recuou 1,89% para 3,423 euros.


(Notícia actualizada pela última vez às 16:58)

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