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Trump já reagiu aos recordes de Wall Street: "Great!"

Em 24 horas é a oitava vez que Donald Trump recorre ao Twitter. Desta vez, para se congratular pela marca histórica superada pelo índice bolsista industrial Dow Jones, que superou os 20.000 pontos.

Tudo começou numa noite de Inverno no estado norte-americano do Iowa. Mais precisamente, a 1 de Fevereiro, quando foi dado o pontapé de saída na corrida à presidência dos Estados Unidos. Debaixo dos holofotes estavam dois candidatos improváveis: do lado democrata, Bernie Sanders, associado a políticas de esquerda pouco comuns nos EUA; e Donald Trump, um milionário, estrela de televisão, do lado republicano. Trump perderia no Iowa, mas estavam criadas as bases do maior choque político de 2016.
Reuters
25 de Janeiro de 2017 às 15:41
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O presidente norte-americano, cujas declarações no discurso de vitória em Novembro ajudaram a impulsionar as bolsas dos EUA para ganhos consecutivos nas semanas seguintes, mostrou esta quarta-feira, 25 de Janeiro, apreço por mais um recorde em Wall Street.

"Great! #Dow20K," escreveu Donald Trump na sua conta oficial de presidente dos EUA, numa referência à marca dos 20.000 pontos superados esta quarta-feira pela primeira vez pelo índice industrial de acções, o Dow Jones, que cota em Nova Iorque.


Nas últimas semanas, os mercados bolsistas norte-americanos têm reflectido as expectativas criadas pelo discurso de vitória do candidato republicano depois das eleições de 8 de Novembro, no qual se comprometia com um forte investimento público em infra-estruturas e na descida de impostos para os contribuintes individuais e empresas.

Além da marca do Dow Jones, também os índices tecnológico (Nasdaq Composite) e S&P 500 (o mais transversal da bolsa nova-iorquina) iniciaram o dia de hoje com máximos recorde.

Uma sessão que é a quarta desde que Trump tomou posse – na sexta-feira passada – e em que ainda se digerem os últimos actos executivos presidenciais, nomeadamente na área comercial – afastamento dos EUA da Parceria Transpacífico, renegociação do acordo de livre comércio NAFTA com o México e o Canadá -, energética – reinício da construção de dois oleodutos – e na regulação ambiental, com a promessa de menos exigências.

Mais uma promessa cumprida: continuar no Twitter

Depois de, nos últimos dias, ter assinado ordens executivas que dão cumprimento a algumas das principais promessas feitas em campanha eleitoral, também a intenção de se manter activo no Twitter depois de chegar à Casa Branca - para, diz, "contornar" o que escreve a comunicação social - está a ser levada a sério. 

Nas últimas 24 horas, é a oitava vez que o presidente usa aquela rede social para, através da sua conta ou da conta oficial da Casa Branca, se pronunciar sobre temas em que a administração está envolvida.

Além da referência ao Dow Jones, foram os casos da reunião com a indústria automóvel, da luz verde para a construção dos oleodutos Keystone XL e Dakota Access, dos avisos sobre a segurança em Chicago, da investigação às suspeitas de fraude eleitoral, do anúncio da data para a escolha do juiz do Supremo Tribunal e do anúncio de alterações na política de migração.

Os "tweets" das últimas horas incluíram ainda felicitações à cadeia televisiva Fox News por ter sido a mais vista no dia da tomada de posse e uma referência à colocação, na sala de imprensa da Casa Branca, de uma fotografia da multidão que assistiu à sua investidura em Washington.

Uma imagem que pretende recordar aos jornalistas a dimensão da assistência, depois de comparações feitas nos últimos dias por vários meios de comunicação social que davam conta de que havia menos pessoas na investidura de sexta-feira passada do que as que estiveram em 2009 no arranque do primeiro mandato presidencial de Barack Obama.
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