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Trump diz que encontro com líder norte-coreano pode não acontecer a 12 de Junho. Bolsas quebram

As principais bolsas norte-americanas fecharam em terreno negativo, pressionadas sobretudo pelas cotadas dos sectores industrial e energético. Isto numa altura em que os investidores aguardam desenvolvimentos no que diz respeito às relações comerciais EUA-China e ficaram a saber que o encontro de Trump com o líder norte-coreano poderá não acontecer a 12 de Junho, como estava previsto.

EPA
Carla Pedro cpedro@negocios.pt 22 de Maio de 2018 às 21:15

O Dow Jones fechou a sessão desta segunda-feira a ceder 0,70% para 24.834,41 pontos e o Standard & Poor’s 500 recuou 0,31% para 2.724,44 pontos.

 

Por seu lado, o Nasdaq Composite perdeu 0,21%, a valer 7.378,45 pontos.

 

Depois de, ontem, as bolsas terem sido impulsionadas pelo acordo entre Washington e Pequim no sentido de suspender a imposição de novas tarifas aduaneiras enquanto ambas as partes negoceiam com vista a um acordo, hoje renovaram-se tensões noutro campo.

 

O presidente dos EUA, Donald Trump, disse hoje que há "uma forte probabilidade" de o seu encontro com o líder norte-coreano, Kim Jong-Un, agendado para 12 de Junho em Singapura, não acontecer. Tudo porque, justificou, Jong-Un parece estar a resistir à ideia de abandonar as suas armas nucleares.

 

Está previsto a cimeira de Singapura decorrer num ambiente de desanuviamento, isto depois da aproximação de Pyongyang e Seul que permitiu à Coreia do Norte e à Coreia do Sul terem assinarem um acordo de paz que colocou formalmente fim à guerra coreana e que estabeleceu como "objectivo comum" garantir a "desnuclearização total" da península coreana. 

 

Estas declarações de Trump renovaram os receios de tensões geopolíticas, o que penalizou Wall Street.

 

Os sectores que hoje mais pesaram na negociação foram os da energia e o industrial.

 

A Kohl’s afundou perto de 7%, pesando nas restantes retalhistas, após projectar um crescimento mais lento na segunda metade do ano.

 

Do lado contrário, as acções da Micron Technology dispararam mais de 8% depois de a fabricante de chips de memória ter anunciado um plano de recompra de acções próprias no valor de 10 mil milhões de dólares.

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