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Abertura dos mercados: Bolsas europeias no vermelho e euro cai para mínimo de seis meses

As bolsas europeias estão a ser pressionadas numa sessão em que o petróleo está a corrigir de máximos. O euro atingiu um mínimo desde Novembro do ano passado.

EPA

PSI-20 cai 1,01% para os 5.728,98 pontos

Stoxx 600 desce 0,45% para os 395,15 pontos 

Nikkei desvalorizou 0,33% para 22689,74 pontos 

"Yield 10 anos de Portugal recua 3,1 pontos base para 1,989%

Euro recua 0,68% para 1,1699 dólares

Petróleo 0,72% para 79,00 dólares por barril, em Londres


Europa no vermelho, manchada pelo petróleo
O principal agregador Europeu, o Stoxx 600, abriu com uma quebra de  0,45% para os 395,15 pontos. As cotadas do sector do petróleo e gás pressionam com a maior queda, ao deslizar 1,63%.

Entre as praças europeias, a vizinha Espanha destaca-se pela negativa, ao desvalorizar 0,94%. Segue-se a francesa, que cai 0,90%. Itália também volta às quebras, caindo 1,06% depois do alívio da sessão anterior, que aconteceu após o compromisso dos líderes italianos em cumprirem com as regras europeias.  

Em Lisboa, o cenário é de fortes perdas. O principal índice nacional, o PSI-20, cede 1,01% para os 5.728,98 pontos. Por cá, pressionam as duas cotadas em ex-dividendo, Nos e REN, que abriram com perdas de cerca de 5% e Galp, que cai 1,75% para os 16,85 euros aliviando dos máximos da sessão anterior. Sonae Capital, no dia após a apresentação de resultados mais negativos que o esperado, também se destacou pela negativa, a perder 6,76% na abertura.


Euro cai para mínimo de seis meses

O dólar continua a ganhar força contra as principais moedas mundiais devido ao aumento dos riscos geopolíticos, devido sobretudo às dúvidas sobre a realização da cimeira entre os Estados Unidos e a Coreia do Norte. O euro desce 0,68% e já fixou um mínimo desde 14 de Novembro do ano passado, nos 1,1699 dólares, com a moeda europeia a ser pressionada também por novos dados económicos desfavoráveis. O índice PMI para medir a evolução dos serviços e da indústria na Zona Euro atingiu em Maio um mínimo de 18 meses.

Nos mercados emergentes a alta do dólar também continua a fazer mossa. A lira turca atingiu um novo mínimo histórico, com os investidores também a castigarem a moeda devido à inacção do banco central da Turquia.


Juros dos periféricos voltam a subir

Depois da pausa registada na terça-feira, as obrigações soberanas dos países periféricos do euro voltam hoje a evoluir em queda, devido aos receios com as medidas a implementar pelo novo governo italiano. Os juros dos títulos de dívida de Itália a 10 anos sobem 5 pontos base para 2,378%, arrastando também a yield das obrigações portuguesas com a mesma maturidade para um agravamento de 3,1 pontos base para 1,989%. Em sentido contrário os juros das bunds a 10 anos cedem 4,9 pontos base para 0,511%, pelo que o spread da dívida portuguesa está a alargar-se para perto de 150 pontos base.


Petróleo corrige de máximos

Tal como a maioria das matérias-primas, o petróleo está hoje em terreno negativo, com o barril a corrigir dos máximos de Novembro de 2014 que atingiu ontem em Nova Iorque. O mercado espera a resposta da OPEP ao facto de dois dos seus membros (Irão e Venezuela) estarem a ser alvo de sanções por parte dos Estados Unidos, sendo que os investidores acreditam que o cartel vai fazer face a potenciais limitações da oferta que advenham da descida das exportações por parte destes dois países.

O WTI em Nova Iorque cede 0,51% para 71,83 dólares e o Brent em Londres desvaloriza 0,72% para 79,00 dólares.


Ouro atinge novo mínimo do ano

O ouro persiste em terreno negativo devido à alta do dólar e aos desenvolvimentos geopolíticos, já que Donald Trump colocou em dúvida a realização da cimeira com a Coreia do Norte. O metal precioso desce 0,1% no mercado à vista em Singapura e já atingiu um mínimo desde 27 de Dezembro nos 1.282,18 dólares a onça.

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