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Mike Pompeo diz que EUA querem encontro com Coreia do Norte a 12 de Junho

O chefe da diplomacia norte-americana afirmou que está a trabalhar tendo em vista que o encontro entre o presidente dos EUA, Donald Trump, e o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, será a 12 de Junho.

Reuters
Negócios com Lusa 23 de Maio de 2018 às 00:09

Mike Pompeo afirmou, em conferência de imprensa esta noite, que os EUA estão a trabalhar com o objectivo de o encontro entre os líderes norte-americano e norte-coreano se realizar na data prevista, depois de Donald Trump ter dito, horas antes, que existia uma "possibilidade significativa" de o encontro com Kim Jong-un não se realizar a 12 de Junho, em Singapura, como previsto.

 

O secretário de Estado, que se encontrou com o líder norte-coreano duas vezes nas últimas semanas, garantiu que estava "optimista" com a perspectiva de o encontro histórico se realizar. "Estamos a trabalhar para assegurar que existe um entendimento mútuo sobre os conteúdos a abordar. Faremos o que for necessário para garantir que seja um encontro bem sucedido", afirmou Mike Pompeo.

 

O chefe da diplomacia norte-americana reiterou que, se houver um acordo com a desnuclearização, os Estados Unidos darão à Coreia do Norte "muitas coisas que tornarão a vida melhor para o povo norte-coreano". "Da minha conversa com Kim, tenho a sensação de que ele consideraria o investimento americano, a tecnologia e o conhecimento muito valiosos para o seu povo", acrescentou.

 

A Coreia do Norte disse na semana passada que a realização do encontro com Trump estava em perigo devido à pressão da Casa Branca para impor um modelo de desnuclearização "unilateral".

 

O presidente norte-americano disse esta terça-feira que o aguardado encontro com o seu homólogo norte-coreano, Kim Jong-un, "poderá não se realizar" como está previsto, a 12 de Junho, mas "talvez depois".

 

"Pode acontecer que não se realize a 12 de Junho", declarou Trump à imprensa, ao receber na Casa Branca o Presidente sul-coreano, Moon Jae-in, referindo "algumas condições", mas sem fornecer mais pormenores. Tudo porque, justificou, Jong-Un parece estar a resistir à ideia de abandonar as suas armas nucleares.

 

Está previsto a cimeira de Singapura decorrer num ambiente de desanuviamento, isto depois da aproximação de Pyongyang e Seul que permitiu à Coreia do Norte e à Coreia do Sul terem assinarem um acordo de paz que colocou formalmente fim à guerra coreana e que estabeleceu como "objectivo comum" garantir a "desnuclearização total" da península coreana. 

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